A presente campanha de recenseamento, que à luz da Lei do Serviço Militar Obrigatório arrancou no passado sábado, 2 de Janeiro, vai prolongar-se até ao dia 28 de Fevereiro próximo e abrange jovens que completam 18 anos, este ano, bem como aqueles que não o fizeram nos anos anteriores e que ainda não atingiram os 35 anos.
O Ministério da Defesa Nacional prevê recensear este ano 170 mil jovens de ambos os sexos.
Inhambane: Os primeiros dias do recenseamento militar estão a ser caracterizados por uma adesão massiva de jovens que se pretendem inscrever.
Manica: Jovens da cidade de Chimoio defendem que o recenseamento militar deve ser encarado como um dever patriótico para a defesa da soberania nacional.
Tete: O Centro de recrutamento e mobilização de Tete prevê inscrever perto de 15 mil jovens durante o recenseamento que arrancou sábado à escala nacional e cujo lançamento oficial acontece hoje.
Cabo Delgado: Cerca de 14 mil jovens de ambos sexos serão abrangidos pelo recenseamento.
Gaza: O recenseamento militar poderá abranger cerca de 12 mil jovens.
Ainda sobre o recenseamento, o director nacional dos Recursos Humanos do Ministério da Defesa Nacional, Edgar Cossa, recordou, na passada quarta-feira em conferência de Imprensa realizada em Maputo, que nos termos da lei, o cidadão que não se apresentar ao recenseamento militar e não regularizar a sua situação militar é considerado faltoso e fica sujeito a sanções.
Edgar Cossa esclareceu que o recenseamento militar não significa uma integração automática nas fileiras das Forças de Defesa e Segurança. “Recensear não significa integração nas fileiras. Não estamos a afirmar que os indivíduos serão integrados. Os cidadãos estão a aderir ao recenseamento como forma de cumprir o seu dever patriótico para garantir a segurança do país. Para a integração nas fileiras das FDS estas pessoas deverão enfrentar testes e passarão por uma selecção”, explicou o responsável.
Para Cossa, a participação das famílias na mobilização dos seus membros na adesão ao serviço militar é essencial para o sucesso do objectivo.
“Apelamos a todos os jovens para se recensearem. Este apelo é extensivo às famílias que assumem um importante papel mobilizador. Aos moçambicanos na diáspora apelamos também que procurem as missões diplomáticas para se recensearem”, exortou.
No total estão disponíveis no país inteiro 800 postos fixos e cerca de 200 postos móveis para o processo do recenseamento militar, razão pela qual o Ministério da Defesa Nacional afirma que não se justifica que as pessoas deixem de cumprir o seu dever patriótico.
Concretamente, o recenseamento militar vai decorrer até ao próximo dia 28 de Fevereiro nas sedes de todos os governos distritais e dos conselhos municipais, dos postos administrativos e estabelecimentos de ensino, e nas missões diplomáticas e consulares no estrangeiro, ao abrigo da Lei n.º 32/2009, de 25 de Novembro, Lei do Serviço Militar, e seu respectivo regulamento.
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