Reunido em sessão ordinária, esta terça-feira, o Executivo analisou, entre outros pontos, a situação política e a agenda da paz e desenvolvimento do país.
O Porta-voz do governo Mouzinho Saíde, disse que o Conselho de Ministros lamenta a falta de resposta ao apelo da paz por parte da Renamo.
“Num momento em que todos os moçambicanos lutam pela melhoria da qualidade das suas vidas, somos todos chamados a defender os valores da paz e democracia. Apesar da abertura ao diálogo, o governo lamentavelmente constata que a Renamo não responde ao convite do governo para ao diálogo, continua a desenvolver acções criminosas de desestabilização em certos pontos do país, tirando a vida das pessoas, aterrorizando, destruindo bens, contrariando assim um valor fundamental plasmado na nossa Constituição, que é o direito à vida, bem como a agenda de desenvolvimento dos moçambicanos e do país. A todos que detêm armamento ilegalmente, o governo exorta que entreguem tais armas às autoridades competentes; o governo continuará a trabalhar em prol da agenda nacional da paz e do desenvolvimento”- disse o Porta-voz do Governo.
O encontro analisou ainda a situação de emergência no país, tendo constatado que nos últimos dez dias houve precipitação assinalável em quase todo o país.
Em termos de situação hidrológica, foi dado a conhecer que prevalecem em alguns pontos das bacias dos rios Messalo e Licungo, níveis hidrométricos acima do alerta mas com risco baixo de enchentes.
Sobre o impacto das chuvas, inundações e ventos fortes, Saíde anunciou que até ao dia 23 de Março o registo apontava para trinta e duas mil, trezentas e quarenta e três pessoas afectadas, com dez feridos e duas mil cento e seis casas destruídas totalmente.
Fornecido por:Rm.co.mz 2016 ( Stop.co.mz )