MOÇAMBICANOS REFUGIADOS NO MALAWI EXIGEM PRÉ-CONDIÇÕES PARA REGRESSAR AO PAÍS

Cerca de seiscentos moçambicanos provenientes de Moatize, província de Tete estão no centro de acolhimento de Kapise,

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Cerca de seiscentos moçambicanos provenientes de Moatize, província de Tete estão no centro de acolhimento de Kapise, no distrito malawiano de Muanza onde, segundo as autoridades, o número tem vindo a aumentar diariamente.

Os refugiados dizem que saíram das suas zonas de origem devido as hostilidades militares, mas afirmam que logo que forem informados pelo governo que tudo voltou à normalidade, eles voltarão ao país.

“E depois de regressarmos, gostaríamos que o governo moçambicano nos desse alguma ajuda em termos alimentares e na reconstrução das nossas casas. “-disseram alguns moçambicanos em Kapise.

Apesar da assistência prestada pelas organizações internacionais, os refugiados moçambicanos vivem em condições precárias no centro de Kapise. Quase todos estão em abrigos improvisados, situação constatada pelo Alto Comissário de Moçambique no Malawi, Jorge Gune.

“As condições sanitárias aqui não são boas. Como somos humanos podemos ficar doentes. Apelo para que se cuidem das doenças, principalmente da cólera.”-advertiu Gune

O administrador de Muanza, Gifter Raposo, disse que desde Julho do ano passado o número de moçambicanos que procuram refúgio no distrito tem vindo a aumentar e neste momento cerca de duzentas pessoas chegam diariamente ao centro de Kapise.

O governante afirmou que as autoridades moçambicanas e malawianas devem trabalhar em conjunto para uma melhor compreensão das razões que levaram centenas de pessoas a entrar no Malawi. 

 

 

 

 

 

 

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