PARTIDOS POLÍTICOS, SOCIEDADE CIVIL E ACADÉMICOS APELAM AO FIM DO CONFLITO POLÍTICO-MILITAR NO PAÍS

Estes actores da sociedade moçambicana manifestaram a preocupação

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Estes actores da sociedade moçambicana manifestaram a preocupação, esta quarta-feira, na cidade de Maputo, numa reunião visando reflectir sobre a situação actual do país e possíveis soluções para a crise que enfrenta. 

No encontro, organizado pelo Instituto Holandês para a Promoção da Democracia Multipartidária, o porta-voz da Frelimo António Niquice sublinhou que a conquista da paz é incondicional e reiterou a disponibilidade do Presidente da República, Filipe Nyusi, para dialogar com o líder da Renamo, Afonso Dhlakama.

O representante da Renamo no encontro, insistiu que o seu partido quer governar nas províncias onde ganhou nas últimas eleições.

O presidente do Palmo-Partido Liberal de Moçambique, Paulino Nicopola, disse que as partes em conflito devem pôr a mão na consciência e pararem com a guerra.

Manuel Araújo do Movimento Democrático de Moçambique, MDM, defendeu o diálogo participativo e inclusivo para o alcance da paz.

Por seu turno, João Massango do Presidente do Partido Ecologista e membro do Bloco da Oposição Construtiva, apelou para o fim imediato do conflito. Para Massango, deve-se recorrer em parte aos ensinamentos do antigo estadista moçambicano, Joaquim Chissano, para pacificar o país.

O Instituto Holandês para Promoção da Democracia Multipartidária, que organizou esse encontro de reflexão, entende que o diálogo inclusivo é a solução para a paz.

Jan Huesken da embaixada do reino dos Países Baixos, defendeu a inclusão da sociedade civil no processo de busca de paz para Moçambique. 

 

 

 

 

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