Moçambique: Imprensa deve "buscar a verdade" nas eleições

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O alerta foi motivado pelo recente sequestro da jornalista Sheila Wilson, do Centro para Democracia e Desenvolvimento (CDD), enquanto cobria ao vivo um protesto dos antigos oficiais dos serviços de segurança em frente à sede das Nações Unidas em Maputo.

O caso gerou grande repercussão e trouxe à tona questões sobre a liberdade de imprensa e a segurança dos jornalistas no país.

Manuel Franque, juiz conselheiro do Conselho Constitucional (CC), enfatizou a importância do cruzamento de fontes de informação e da imparcialidade na produção de notícias, para evitar que reportagens prejudiquem quaisquer das partes envolvidas.

"A posição do jornalista deve ser a busca da verdade, aliás esta é a função principal de jornalista", frisou recentemente o magistrado durante um evento de capacitação sobre leis eleitorais, que decorreu na Beira e reuniu 50 jornalistas das províncias de Manica, Tete e Sofala.
Imprensa imparcial

"Muitas vezes, por detrás de um acontecimento, como o dos antigos membros de serviço de segurança que reclamam pensões não pagas, é necessário o contraditório", realçou Manuel Franque. "É necessário perguntar às Nações Unidas se, de facto, deve ou não as pensões, porque pode haver uma manifestação manipulada ou imaginada; é preciso perceber se as Nações Unidas não pagaram a pensão que era devida" após 30 anos do Acordo Geral de Paz.
Durante o evento, a pouco mais de três meses das eleições gerais no país, Arcanjo Malfo, secretário do Sindicato Nacional de Jornalistas (SNJ) na região centro, enfatizou a importância da ética e da deontologia profissional no jornalismo.

"Isso vai catapultar o trabalho dos jornalistas neste processo eleitoral. A única coisa que um jornalista deve fazer é basear-se nos conhecimentos sobre como elaborar as notícias. Deve evitar conflitos, guiando-se pela deontologia profissional", afirmou.
Segurança jornalística

António Chimundo, jornalista do Diário de Moçambique, destacou os desafios enfrentados pelos jornalistas, incluindo manipulação e intimidação por parte de políticos.

"Este é um ano eleitoral, e, ao fazer isso, vão conseguir intimidar os jornalistas, porque estão a ser atacados. Assim, o jornalista vai ter receio, o que é um problema muito sério. Mas isso não deve impedir que façamos o nosso trabalho", explicou.

A capacitação realizada pelo CC é parte de um esforço para garantir que a cobertura das eleições seja feita de maneira justa e informada, protegendo tanto a integridade das informações quanto a segurança dos jornalistas.


Fonte:da Redação e da DW
Reeditado para:Noticias do Stop 2024
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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