educativos por seu apoio à democracia.
"Demoliremos os alicerces deste sistema malvado (democracia), até que essa base seja derrubada continuaremos atacando escolas, faculdades e universidades", ameaça Mansoor na gravação, à qual a Agência Efe teve acesso, mas cuja autenticidade não pôde ser verificada de forma independente.
O líder insurgente acusou as instituições acadêmicas de serem as "creches" do sistema democrático, assim como de sua cúpula militar e política, apenas dois dias depois do ataque que deixou 16 alunos, um professor e quatro guardas mortos na província de Khyber Pakhtunkhwa.
"Após (realizar) consultas, decidimos atacar a Universidade Bacha Khan já que todo mundo que se une ao exército, se torna político ou se dedica a qualquer outra profissão, se forma em instituições educativas", disse.
Mansoor afirmou que, se os paquistaneses não abandonarem a democracia, as províncias de Sindh, no sul do país, e Punjab, no leste, também sofrerão o "castigo de deus".
Quatro talibãs invandiram no começo da manhã de quarta-feira na universidade com granadas e tiros, semeando o pânico no local, onde havia três mil pessoas. Todos eles foram abatidos pela polícia durante o ataque.
Pouco depois de o comandante reinviciar a autoria do ataque, um porta-voz de seu grupo, o principal do país, o TTP, se desvinculou da ação e afirmou que também o fazia o chefe da organização, o emir Fazlullah.
A cidade onde aconteceu o atentado, Charsadda, fica a apenas 40 quilômetros da capital regional, Peshawar, onde 125 crianças foram assassinadas em dezembro de 2014 em um ataque a uma escola reivindicado pelo TTP, ação em que Mansoor também foi o suposto cérebro.
Fornecido por: Da EFE 2016 ( STOP)