Em vez de um cerimonial calmo, o dia no país é de manifestações contra e a favor do governo nas ruas, troca de acusações de ataques à democracia e de risco de violência.
Pela primeira vez em 17 anos, os rivais da revolução socialista controlarão a Assembleia Nacional.
Os novos congressistas opositores prometem usar seu poder para fazer grandes mudanças, enquanto a situação liderada por Maduro pretende manter a firmeza e impedir qualquer retrocesso na "revolução bolivariana" iniciada por Hugo Chávez.
Na semana passada, o Tribunal Supremo suspendeu a posse de três legisladores da oposição, em resposta a um pedido de partidários dos socialistas, que acusaram a oposição de manipular as eleições legislativas de 6 de dezembro.
A decisão poderia eliminar a maioria de dois terços da oposição, necessária para tomar decisões importantes, como a destituição de altos funcionários ou realizar uma reforma constitucional.
O novo presidente do Congresso, Henry Ramos Allup, reiterou na segunda-feira a promessa de tomar o juramento de todos os legisladores e disse que Maduro deveria avaliar a possibilidade de renunciar para salvar a Venezuela de uma crise política.
Ramos Allup é um político experiente, que começou a carreira antes da era de Chávez.
A Venezuela é muito dependente do petróleo, que está em queda livre nos mercados internacionais. O país sofre com a inflação de três dígitos e a recessão econômica mais profunda do mundo.
Fornecido por: Da EFE 2016.( STOP)