Diante de milhares de integrantes da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB), Maduro justificou a necessidade de "um poder militar cada vez mais poderoso (...) cada vez maior", para enfrentar uma "guerra não convencional".
O presidente se referiu nesses termos ao que denuncia como um boicote à economia por parte da oposição - incluindo empresários - apoiada por setores de poder dos Estados Unidos que buscam derrubá-lo.
Ao fazer a chamada para aumentar o poderio militar, Maduro lançou contra Henry Ramos Allup, presidente do Parlamento de maioria opositora, por suas duras críticas ao alto comando castrense.
"Não se meta com os soldados, não se meta com os sargentos, não se meta com os capitães. Meta-se comigo, que sou o comandante chefe desta Força Armada. Covarde!", repreendeu o presidente a Ramos Allup após o habitual desfile das tropas no Paseo Los Próceres, no oeste de Caracas.
A comemoração da Independência se converteu em um novo cenário de combate entre o governo e a oposição na Venezuela, que promove um referendo revogatório contra Maduro, eleito para o período 2013-2019.
Rompendo com a tradição, o presidente venezuelano não assistiu a sessão especial que a cada ano realiza a Assembleia devido a festa nacional.
Fonte:AFP
Reditado por:Noticias Stop 2016
Fotografias:Getty Images
Tópicos:Estados Unidos, Países ricos, Nicolás Maduro, Políticos, Venezuela, América Latina