de assistência militar recém-assinado por Washington.
O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, informou em comunicado neste domingo a respeito da próxima reunião bilateral entre os dois líderes.
"A reunião também será uma oportunidade para discutir a necessidade de um verdadeiro avanço para se chegar a uma solução de dois Estados para o conflito entre israelenses e palestinos com base em tendências muito preocupantes no terreno", ressaltou em seu comunicado o porta-voz da Casa Branca.
Durante a reunião, segundo Earnest, os dois líderes também devem falar sobre o acordo nuclear entre G5+1 (Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido mais Alemanha) e Irã, impulsionado por Washington e ao qual Israel, e concretamente Netanyahu, se opuseram diretamente, ao ponto de acentuar as diferenças já existentes entre Obama e o líder israelense.
A convite da oposição republicana, Netanyahu chegou a fazer um polêmico discurso no Congresso dos EUA, no qual criticou diretamente o governo de Obama pelas negociações com o Irã.
No entanto, em reunião em novembro de 2015 na Casa Branca, os dois líderes pareceram deixar para trás as diferenças sobre o acordo nuclear e se comprometeram a colaborar em interesses comuns, como a segurança de Israel.
A Casa Branca considerou que o encontro será uma "oportunidade para falar dos fortes laços entre EUA e Israel", recentemente reforçados pela assinatura de um novo acordo de assistência militar por parte de Washington no valor de US$ 38 bilhões em dez anos.
Nesta semana, no Departamento de Estado, aconteceu a assinatura oficial do Memorando de Entendimento entre Israel e Estados Unidos que entrará em vigor entre 2019 e 2028.
O acordo, que obriga que as compras israelenses de equipamento militar sejam produtos americanos, supera o de US$ 30 bilhões que esteve vigente na década passada.
Fonte:EFE
Reditado para:Noticias Stop 2016
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