suavizar sua retórica e esclarecer suas posições políticas como gesto de unificação da legenda dividida.
A ascensão de Trump nas prévias estaduais abalou o establishment do partido e levou muitos de seus membros a se questionarem se devem apoiá-lo, ainda que relutantemente, ou desistir de qualquer papel na eleição de 8 de novembro, na qual Hillary Clinton deve ser a indicada democrata.
Autoridades e legisladores republicanos dizem que Trump tem apelo em potencial junto a um número maior de eleitores republicanos, mas que precisa mudar o discurso para deixar os líderes partidários mais à vontade com sua candidatura.
"Acho que ele tem que mostrar que tipo de presidente seria", disse a senadora Susan Collins, do Maine.
"Mas acredito que ele consegue fazê-lo, por isso não sou um dos que descartaram a possibilidade de apoiá-lo eventualmente. Mas preciso ver mais da parte dele".
Muitos republicanos têm se mostrado chocados com o estilo incendiário do bilionário do setor imobiliário, dando como exemplo a insinuação que ele fez na semana passada de que o pai de seu ex-rival Ted Cruz teve contato com Lee Harvey Oswald antes de este assassinar o presidente norte-americano John F. Kennedy, em 1963.
Alguns republicanos também têm repudiado algumas das propostas políticas de Trump, como sua declaração de que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) é obsoleta e sua sugestão de uma proibição temporária à entrada de muçulmanos nos Estados Unidos.
O adversário mais destacado de Trump é o presidente da Câmara dos Deputados, Paul Ryan, que deve se encontrar com o empresário e com o presidente do Comitê Nacional do Partido Republicano, Reince Priebus, na quinta-feira.
Na semana passada, Ryan disse ainda não estar pronto para apoiar Trump, o que levou o republicano favorito das pesquisas a reagir dizendo que não está pronto para apoiar a pauta de Ryan.
Mas nesta quarta-feira Trump usou palavras calorosas para se referir a Ryan e disse acreditar que está tudo bem entre eles.
Fonte:REUTERS
Reditado por: Stop Noticias 2016
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