Após a arrasadora vitória nas primárias de Indiana e a retirada de seu principal rival, o senador Ted Cruz, Trump já é considerado pelo presidente do Comitê Nacional Republicano, Reince Priebus, como o que "mais provavelmente" será o indicado à concorrer à presidência pelo partido.
Em sua primeira entrevista após a vitória de Indiana, Trump reconheceu que tem vários candidatos a vice-presidente em mente, mas se inclina pela "rota política".
"Eu tenho talento nos negócios. Necessito de alguém que me ajude com legislação, que seja amigo de senadores, e assim evitaremos a via da ação executiva", explicou Trump, que confirmou que também havia pensando em um general para ser seu companheiro de chapa nas eleições presidenciais de novembro.
"Minha força é a economia, vamos trazer trabalhos e vamos fechar acordos comerciais muito bons. Uma das minhas prioridades será a defesa, vou nos tirar da confusão do Oriente Médio ganhando", vaticinou Trump.
O mais que provável candidato presidencial republicano, ele depende somente de alcançar os 1.237 delegados - e necessita de menos de 200 - para a Convenção Republicana de julho, também dedicou seu tempo a atacar à favorita do lado democrata: Hillary Clinton.
"Não deveria nem poder se apresentar às eleições", disse Trump, que criticou escândalos como o uso de um servidor privado para comunicações sensíveis quando era secretária de Estado.
Por último, Trump garantiu que sua candidatura conseguirá atrair democratas desencantados com o partido, como já aconteceu em algumas primárias nas quais um grande número de democratas registrados mudaram sua afiliação para votar no empresário.
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