A cada ano, o Instituto de Pesquisa sobre a Paz em Oslo, na Noruega, recebe cerca de 200 propostas para o título -- e é obrigado a aceitar todas durante o prazo de indicações, que terminou na última segunda-feira.
Citado pela CNN, Kristian Berg Harpviken, diretor do Instituto, teve acesso a uma carta de candidatura (feita por um americano cuja identidade não foi revelada) pedindo que o prêmio seja entregue para Trump por “sua ideologia de paz pela força, utilizada como uma arma de dissuasão contra o Islã radical, o Estado Islâmico, o Irã nuclear e a China comunista”.
As candidaturas em geral são feitas por políticos, ex-laureados e professores universitários de todo o mundo. A partir daí, o comitê norueguês seleciona quem vai para a votação final. De acordo com Harpviken, as chances de Trump são bem remotas.
Conhecido por sua postura incendiária, o magnata americano enfureceu milhões com sua proposta eleitoral de barrar a entrada de muçulmanos nos EUA e por seus comentários racistas sobre imigração de mexicanos, resumida na infame promessa de construir uma "grande parede" entre os EUA e o México.
Sem falar que a concorrência se encarrega por si só de descartar Trump na corrida pelo prêmio.
À Reuters, Harpviken disse que entre os nomeados para o Nobel da Paz encontram-se os responsáveis pelo acordo de paz na Colômbia, os negociadores do acordo nuclear iraniano, além da chanceler alemã Angela Merkel, o Papa Francisco e o ex-agente americano Edward Snowden, que denunciou a existência de programas secretos e ilegais de vigilância em massa criados pela Agência de Segurança Nacional (NSA).
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