Kyiv denominou o ataque a Moscovo de "operação especial" e foi levada a cabo pelo serviço de inteligência militar. Trata-se de uma rara reivindicação ucraniana, que normalmente desmente ou não comenta, e que acontece numa altura em que o Presidente Volodymyr Zelensky tinha prometido uma resposta firme aos ataques russos a Odessa, que aconteceram este fim-de-semana, fizeram dois mortos e destruíram parcialmente a catedral.
A região de Moscovo não era alvo de drones há quase três semanas. O exército russo denunciou um "acto terrorista", afirmou que dois drones ucranianos foram neutralizados e caíram sem causar vítimas. Um dos drones caiu numa via importante da capital russa, Komsomolsk Prospekt, perto do Ministério da Defesa.
Moscovo e arredores, que estão a mais de 500 km da fronteira ucraniana, já foram alvo de ataques de drones, incluindo um que atingiu o Kremlin em Maio passado.
A 04 de Julho, cinco drones foram abatidos na região de Moscovo, segundo as autoridades russas, num ataque que perturbou o funcionamento do Aeroporto Internacional de Vnukovo, um dos três principais aeroportos da capital.
O porta-voz do Kremlin informou os jornalistas esta segunda-feira que estavam a ser tomadas "medidas" para defender Moscovo, acrescentou que "todos os drones" foram abatidos e que, em resposta, a Rússia continuaria a sua "operação militar" na Ucrânia.
Este ataque a Moscovo ecoa os que têm atingido a Crimeia e o sul da Ucrânia nas últimas semanas, onde as tensões aumentaram após a Rússia abandonar o acordo crucial para a exportação de cereais ucranianos pelo Mar Negro.
Na Crimeia, um depósito de munições foi atingido num novo ataque de drones ucranianos, no distrito de Djankoï, no norte da península anexada. De acordo com o exército russo, 14 drones lançados sobre a Crimeia foram neutralizados e outros três foram abatidos pela defesa antiaérea.
Um novo ataque de drones russos, com "quase quatro horas de duração", também visou uma infra-estrutura portuária ucraniana na região de Odessa e destruiu um armazém de cereais.
Na frente de batalha, Kiev afirmou, esta segunda-feira, que reconquistou mais de 16 km2, na semana passada, no leste e sul do país, quase dois meses após o início da contra-ofensiva.
Entretanto, o Kremlin desmentiu que a Rússia tenha atacado a Catedral da Transfiguração, a maior catedral ortodoxa da cidade ucraniana de Odessa. Moscovo sublinha que as forças russas não atacam infra-estruturas sociais ou religiosas. Dmitri Peskov, porta-voz da Presidência russa, garante que as acusações feitas contra a Rússia são "completamente falsas" e acrescenta que foram os "antimísseis" ucranianos lançados para interceptar projécteis russos que acabaram por atingir a catedral.
Fonte:da Redação e da RFI
Reeditado para:Noticias do Stop 2023
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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