De acordo com a Força Aérea da Ucrânia, a Rússia disparou "seis mísseis de cruzeiro Kalibr, até 35 mísseis guiados antiaéreos S-300 nas regiões de Kharkiv e Zaporijjia e utilizou sete drones Shahed". A mesma fonte acrescentou que “cinco mísseis de cruzeiro Kalibr e cinco drones Shahed foram destruídos”.
Os alvos foram novamente infra-estruturas eléctricas, deixando milhões de pessoas ao frio em pleno inverno. A cidade de Zaporijjia sofreu o pior bombardeamento desde o início da guerra, há quase um ano, com, pelo menos, 17 mísseis a visarem infra-estruturas essenciais. Na região de Kharkiv, foram registados incêndios na sequência dos mísseis.
Responsáveis regionais também assinalaram importantes danos em Dnipropetrovsk, no centro do país, e Khmelnitskyi, no oeste. Pelo menos três explosões foram ouvidas em Kiev.
A ofensiva contra as instalações de energia acontece no regresso do Presidente Volodimir Zelensky de Londres, Paris e Bruxelas onde foi pedir aos seus aliados europeus mísseis de longo alcance e aviões de caça. Apesar de não ter obtido uma resposta positiva imediata, perante as reticências face ao perigo de escalada com a Rússia, o Presidente francês Emmanuel Macron disse, na noite de quinta-feira, “não excluir absolutamente nada”, mas que a prioridade era ajudar Kiev a resistir nas próximas semanas.
Ainda esta manhã, a Ucrânia afirmou que dois mísseis russos sobrevoaram a Roménia, membro da NATO. Bucareste desmentiu. O ministério da Defesa romeno indicou que "o sistema de vigilância aérea detectou um projéctil lançado a partir de um barco russo no Mar Negro" em direcção à Ucrânia, mas que "não entrou no espaço aéreo romeno".
Fonte:da Redação e da RFI
Reeditado para:Noticias do Stop 2023
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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