Nos últimos dias, Severodonetsk tem sido palco de fortes combates entre russos e ucranianos. Segundo o governador da região de Lugansk, os soldados russos estão a ganhar terreno e já controlam a maior parte da cidade.
Este ponto estratégico é agora o principal foco da Rússia. O autarca da cidade, Oleksandr Stryuk, diz que a evacuação é "impossível", num local onde permanecem ainda 10 mil civis e descreveu a situação como "difícil".
Apesar da forte ofensiva russa na região, o governador de Lugansk disse, esta quinta-feira à Sky News, que a cidade vai ser "libertada em poucos dias". Sergei Gaidai diz que as forças ucranianas poderão “limpar a zona”, quando receberem artilharia de longo alcance, fornecida pelo Ocidente.
Para além de Severodonetsk, a Rússia está também a dirigir as atenções para Lysychansk. No total, os russos já controlam 90% desta região, de acordo o governador de Lugansk.
Entretanto, em Kharkiv, no norte da Ucrânia, e noutros pontos do país, como por exemplo, Zaporíjia, foram registados novos bombardeamentos russos.
Impasse quanto à exportação dos cereais ucranianos
Sergei Lavrov, ministro dos Negócios Estrangeiros russo reuniu-se com o seu homólogo turco, Mevlut Cavusoglu, para discutir o estabelecimento de corredores marítimos seguros para o transporte dos cereais ucranianos, que se encontram actualmente retidos no porto de Odessa.
Apesar deste encontro, as negociações em Ancara não foram conclusivas. Sergei Lavrov mostrou a disponibilidade da Rússia para garantir o transporte seguro de cereais, mas disse que, em contrapartida, a Ucrânia tem de proceder à desminagem das zonas portuárias.
A Ucrânia já se recusou a fazer a desminagem do Porto de Odessa, pois teme que o exército russo se aproveite desta "retirada" para atacar a cidade, referiu Serguéi Brachuk, porta-voz da administração regional.
Nos últimos dias, a Rússia e a Ucrânia têm trocado acusações sobre a responsabilidade da colocação de minas nos portos ucranianos.
António Guterres, secretário-geral da ONU, também já se pronunciou sobre o assunto, esta quarta-feira, e garantiu que vai tentar chegar a um acordo que permita a “exportação segura dos cereais”.
O Presidente ucraniano já disse mesmo que podem morrer milhões de pessoas à fome se o bloqueio russo no Mar Negro continuar.
A guerra na Ucrânia já provocou a morte de milhares de pessoas e, segundo o último balanço do Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, mais de 7 milhões de pessoas já fugiram do país.
Fonte:da Redação e da rfi
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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