Em cima da mesa estão os seis pontos em discussão desde há algumas semanas: a neutralidade da Ucrânia e garantias de segurança, o desarmamento da Ucrânia, aquilo a que as autoridades russas chamam de “desnazificação” do país, o estatuto do russo na futura Ucrânia, e os dois pontos mais complicados, o estatuto do Donbass (que declarou independência) e da Crimeia (que foi anexada pela Rússia).
Quer o presidente turco Recep Tayyip Erdogan, que falou ontem mais uma vez com Putin ao telefone, quer o ministro dos negócios estrangeiros Mevlut Cavusoglu, sugeriram que as duas partes estavam a convergir em 4 dos 6 pontos. Sabe-se que a Ucrânia já aceita um estatuto de neutralidade fora da NATO, por exemplo.
A Turquia tem desempenhado um papel de mediador, e mantém uma posição de neutralidade activa para com as duas partes. Ancara condenou veementemente a invasão russa, e como membro da NATO enviou armamento, nomeadamente drones, para a Ucrânia. Mas Erdogan recusou impor sanções à Rússia e confirmou que mesmo os oligarcas são bem-vindos – vários iates de Roman Abramovich e do ex-presidente russo Dmitry Medvedev estão atracados nas marinas turcas, por exemplo.
Abramovich faz aliás parte da delegação russa que viajará para Istambul. Sabe-se e que na delegação ucraniana estará Rustem Umerov, um deputado tátaro – um grupo étnico muçulmano e com ligações fortes à Turquia, no parlamento em Kiev.
O papel da Turquia tem sido elogiado por muitos parceiros europeus, mas Ancara tem também interesse em manter o comércio e as relações bilaterais com a Rússia – metade do gás natural e um terço dos turistas que visitam a Turquia vêm da Rússia.
Fonte:da Redação e da rfi
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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