Na nova ronda de negociações, em videoconferência, entre a Ucrânia e a Rússia, Kiev vai voltar a pedir um cessar-fogo imediato e a retirada das tropas russas. A guerra na Ucrânia entra hoje no seu 19.º dia e o conflito estende-se cada vez mais para o oeste, com os combates a intensificarem-se nos arredores da capital, Kiev, que as tropas russas tentam cercar.
Esta segunda-feira, as autoridades falam de um bombardeamento em Kiev que teria atingido a fábrica de aeronáutica Antonov e feito duas vítimas mortais e vários feridos. Na sua conta no Telegram, os serviços de emergência ucranianos revelaram que também um prédio residencial de oito andares no distrito de Obolon, no norte de Kiev, foi atingido ao amanhecer, presumivelmente "por fogo de artilharia", causando um incêndio que já foi controlado pelos bombeiros.
No leste, os separatistas pró-russos de Donetsk afirmaram, esta segunda-feira, que um ataque ucraniano deixou pelo menos 20 mortos e nove feridos no centro desta grande cidade industrial.
A ofensiva militar russa na Ucrânia provocou a fuga de cerca de 4,5 milhões de pessoas, entre as quais 2,5 milhões para os países vizinhos, de acordo com a ONU que contou, entre a população civil, cerca de 600 mortos e 1.000 feridos. Kiev fala em 1.300 soldados ucranianos mortos e Moscovo de 498 baixas russas.
No domingo, as tropas russas bombardearam a base militar de Yavoriv, a cerca de 20 quilómetros da Polónia, país da NATO, e a cerca de 40 quilómetros da cidade de Lviv, no noroeste da Ucrânia. O ataque à base foi efectuado, segundo dados preliminares divulgados pelas autoridades ucranianas, por 30 mísseis e teria feito, no mínimo, 35 mortos e 134 feridos.
Fonte:da Redação e da rfi
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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