Os jornalistas da agência France-Presse afirmam que viram vários manifestantes serem detidos em Moscovo e São Petersburgo, a segunda maior cidade do país.
Em Moscovo, algumas dezenas de pessoas desafiaram a proibição de manifestar-se, reunindo-se na Praça Manege, perto do Kremlin. Pelo menos 30 manifestantes e um jornalista foram levados pela polícia, segundo a AFP.
Vários policiais desenharam a letra "Z" nos seus capacetes, um sinal de apoio aos soldados russos destacados na Ucrânia.
Em São Petersburgo, onde havia um forte aparato policial, os manifestantes tentaram ser mais discretos. Apesar da proibição, os manifestantes reúnem-se diariamente na Rússia para denunciar a intervenção militar na Ucrânia.
Desde a prisão, o líder da oposição russa Alexei Navalny apelou a protestos contra a guerra na Ucrânia em Moscovo e noutras cidades, para este domingo. Navalny acrescentou que "é preciso ir a comícios anti-guerra todos os fins-de-semana", lembrando que o povo russo "é a espinha dorsal do movimento contra a guerra e a morte".
A ONG russa OVD-Info contabilizou 13.908 detidos em manifestações na Rússia desde o início da ofensiva militar russa na Ucrânia.
Fonte:da Redação e da rfi
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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