A repressão das manifestações segue-se à onda de violência do mês passado, que fez cerca de 200 mortos. Manifestantes exigem a demissão da primeira-ministra Sheikh Hasina.
Pelo menos 50 pessoas morreram e dezenas de outras ficaram feridas em atos de violência no Bangladesh, quando a polícia utilizou gás lacrimogéneo e granadas de atordoamento para dispersar os manifestantes que se reuniram nas ruas este domingo para exigir a demissão da primeira-ministra Sheikh Hasina.
A violência segue-se a protestos pacíficos na capital no sábado, que exigiam justiça para os mais de 200 estudantes mortos durante os protestos do mês passado.
A vaga de manifestações é maioritariamente constituída por estudantes, mas alargou-se recentemente a pessoas de todos os estratos sociais, incluindo alguns grupos pró-governamentais.
Os protestos dos estudantes no mês passado começaram com a exigência do fim de um sistema de quotas para os empregos públicos que, segundo eles, era discriminatório.
De acordo com este sistema, 30% dos postos de trabalho são reservados às famílias dos veteranos que lutaram na guerra de independência do Bangladesh contra o Paquistão em 1971.
Os protestos começaram de forma pacífica, mas tornaram-se violentos quando os estudantes da Universidade de Daca entraram em confronto com a polícia e com os ativistas de uma ala estudantil ligada ao partido no poder, a Liga Awami, a 15 de julho. Desde então, mais de 200 pessoas morreram e milhares de outras ficaram feridas.
Os protestos continuaram a alastrar no meio da indignação com a violência, apesar de o Supremo Tribunal do país ter reduzido a quota dos veteranos para 5% em julho.
Estudantes recusam falar com Sheikh Hasina
A primeira-ministra Sheikh Hasina ofereceu-se para falar com os líderes estudantis no sábado, mas a proposta foi recusada por um coordenador numa publicação no Facebook.
Os protestos tornaram-se um grande desafio para Hasina, que regressou ao poder para um quarto mandato consecutivo em janeiro, numa eleição boicotada pelos principais opositores.
O secretário-geral do partido de Hasina disse no sábado que apelava aos seus apoiantes para se manifestarem em todo o país este domingo.
Hasina e outros ministros do governo tinham anteriormente acusado o Partido Nacionalista do Bangladesh (PNB), principal partido da oposição, e a ala estudantil do partido de direita Jamat-e-Islami, agora proibido, de se terem intrometido nos protestos, o que ambos negaram.
Fakhrul Islam Alamgir, secretário-geral do PNB, afirmou no sábado que continuaria a apoiar os manifestantes no seu movimento.
Fonte:da Redação e da euronews
Reeditado para:Noticias do Stop 2024
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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