
"As pessoas estão a tentar procurar e socorrer os seus familiares nos escombros", descreveu o porta-voz do ministério afegão da Gestão das catástrofes, o mullah Janan Sayeq, apontando para uma "situação muito má".
Camiões carregados de comida, água e coberturas continuam a chegar às aldeias isoladas, a cerca de 30 km a Norte de Herat, zona mais afectada pelo sismo de magnitude 6,3 e as seguintes oito réplicas que abalaram a região no sábado 7 de Outubro, uma região já enfraquecida por uma situação de seca que tem paralisado inúmeras comunidades desde há vários anos.
Khalid, 32 anos, habitante da aldeia de Kashkak explicou, em declarações à agência France Presse, que "muitas pessoas vieram de regiões distantes para ajudar a socorrer as vítimas".
No sábado, os talibãs no poder pediram ajuda às organizações locais para ajudar a levar os feridos para os hospitais.
No domingo, a União Europeia enviou equipas de socorro à zona do desastre mas a ajuda internacional é escassa e o sistema de saúde afegão, que depende quase por completo da ajuda estrangeira, confronta-se com importantes cortes financeiros.
Desde que os talibãs tomaram o poder am Agosto de 2021, tem-se assistido a uma retirada geral da ajuda internacional país, sumando esta catástrofe natural a uma crise humanitária que já se vinha alastrando no país.
Morreram mais de 2 400 pessoas na sequência do sismo e mais de 2 000 ficaram feridas, dos quais dois terços são crianças e mulheres, segundo a Organização Mundial da Saúde.
Fonte:da Redação e da RFI
Reeditado para:Noticias do Stop 2023
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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