A ajuda humanitária começou a chegar à Turquia, mas o acesso à Síria, que está há doze anos em guerra civil e com o regime sob sanções da comunidade internacional, é mais complicado.
O alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, exigiu "um cessar-fogo imediato" na Síria para facilitar o fornecimento de ajuda.
As Nações Unidas só podem enviar ajuda às áreas controladas pelos rebeldes no noroeste através da passagem de Bab al Hawa, na fronteira com a Turquia. Segundo a ONU, as estradas estão em mau estado, o que complica o fornecimento de ajuda. A guerra também destruiu hospitais e criou problemas no abastecimento de energia eléctrica e água na Síria.
"Enquanto [a passagem] estiver completamente operacional, haverá quantidades de provisões prontas para entrar" na Síria, indicou Michael Ryan, responsável pela gestão de situações de emergência da Organização Mundial da Saúde. "Hoje, o terremoto atrai de novo a atenção, mas o mundo esqueceu-se da Síria", denunciou.
A diplomacia turca garantiu que está a trabalhar para abrir outros dois pontos de passagem "com as regiões sob controlo do governo sírio, por razões humanitárias".
Por sua vez, o governo sírio anunciou que vai autorizar o fornecimento de ajuda internacional às áreas controladas pelos rebeldes, com a "supervisão" do Comité Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho sírio.
O Programa Mundial de Alimentos (PMA), a agência especializada das Nações Unidas, reivindicou 77 milhões de dólares para levar comida para 874.000 pessoas afectadas pelo terremoto na Síria e na Turquia.
Existe o risco de mais de 5 milhões de pessoas na Síria ficarem desalojadas, alertou Sivanka Dhanapala, representante no país do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, em Damasco.
Nos dois lados da fronteira, milhares de casas foram destruídas e as equipas de emergência intensificam os esforços. No entanto, as possibilidades de se encontrarem sobreviventes começam a ser cada vez menores.
A indignação começa a surgir na Turquia em relação à resposta considerada insuficiente e tardia de governo. O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, reconheceu "deficiências".
"As pessoas que não morreram no terremoto foram abandonadas para morrer no frio", declarou à agência francesa, AFP, Hakan Tanriverdi na província de Adiyaman, uma das mais afectadas pelo terramoto.
O Presidente turco fez uma espécie de mea culpa esta sexta-feira. "Foram tantos edifícios danificados que infelizmente não conseguimos acelerar as nossas intervenções como gostaríamos", declarou Erdogan durante uma visita a Adiyaman.
Fonte:da Redação e da RFI
Reeditado para:Noticias do Stop 2023
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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