de seu país após sua casa ter sido alvo de uma operação dos serviços de inteligência de Caracas.
Acompanhada do marido, o deputado chavista Germán Ferrer, e de dois funcionários, a ex-procuradora chegou à Península de Paraguaná, no Mar do Caribe, e pegou um barco até a ilha de Aruba, onde subiu em um avião para Bogotá.
Dissidente chavista, Díaz rompeu com o governo após o Tribunal Supremo de Justiça ter anulado as prerrogativas do Parlamento, no fim de março. A ex-procuradora garante ter provas de casos de corrupção envolvendo Maduro e a empreiteira brasileira Odebrecht.
No início de agosto, antes da destituição da procuradora pela Constituinte, o Ministério Público da Venezuela havia enviado dois representantes ao Brasil para ouvir o casal de marqueteiros João Santana e Mônica Moura sobre denúncias de que funcionários chavistas teriam recebido propina da construtora.
Em março, Mônica tinha dito à Procuradoria-Geral da República (PGR) que ela e seu marido receberam US$ 11 milhões em dinheiro vivo para fazer a campanha de Hugo Chávez à Presidência em 2012. Segundo sua versão, a quantia foi entregue por Maduro, então chanceler do país.
Díaz e Ferrer são acusados pelo novo chefe do Ministério Público da Venezuela, Tarek William Saab, fiel ao governo, de ter liderado uma "quadrilha de extorsão" e uma "máfia transnacional" para chantagear pessoas investigadas.
Fonte:da Redação e Por Da Reuters
Reditado para:Noticias do Stop 2017
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