"O grupo de trabalho publicará amanhã sua opinião final, junto com uma declaração e a documentação legal. Não podemos comentar nada até que isto aconteça", disse à Agência Efe um dos porta-vozes do Escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas, Xabier Celaya.
A emissora britânica "BBC" informou nesta quinta-feira que esse painel decidiu a favor de Assange, que em 2014 levou seu caso a esse grupo por se considerar "detido arbitrariamente".
Assange afirmou hoje em sua conta no Twitter que se as Nações Unidas determinarem que perdeu seu caso contra o Reino Unido e a Suécia ele deixaria a embaixada equatoriana ao meio-dia de sexta.
As autoridades do Reino Unido confirmaram que se Assange deixar a sede diplomática será detido e extraditado à Suécia, onde é investigado por crimes sexuais.
O caso de Assange foi um entre 400, oriundos de 30 países, que o grupo de trabalho avaliou no último ano, lembrou Celaya.
Este grupo de trabalho tem, entre suas funções, investigar casos de privação de liberdade impostos arbitrariamente ou que violam os padrões internacionais de direitos humanos.
Para isso, recolhe informação de governos, de entidades não- governamentais e das pessoas envolvidas, como familiares e representantes legais.
Se concluem que uma detenção é ilegal, o grupo se dirige oficialmente ao governo envolvido para chamar sua atenção sobre o caso.
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