
Londres.
Isabel dos Santos, que também foi oradora nesta conferência avançou com metas quantitativas. A Sonangol pretende reduzir o "breakeven" dos custos de produção de petróleo em valores entre os 20 e 30 dólares, com a finalidade de produzir barris a 40-50 dólares.
Isabel dos Santos, segundo um comunicado distribuído às redacções, adiantou que a Sonangol está a reestruturar os termos e condições dos acordos de exploração e produção para os tornar "mais atractivos".
A presidente da Sonangol deu ainda ênfase ao que classificou como a "transformação operacional" e os resultados obtidos com esta estratégia na melhoria dos indicadores financeiros da empresa.
Isabel dos Santos afirmou que a aplicação deste programa já se traduziu num EBIDTA positivo de 3,2 mil milhões de dólares, um aumento de 13% face a 2015. Por outro lado salientou também a diminuição da dívida da Sonangol desde que lidera a petrolífera angolana. Assim, em Junho de 2016, quando tomou posse, a dívida situava-se nos 13 mil milhões de dólares, fechou esse ano com 10 mil milhões de dólares e no primeiro semestre de 2017, a dívida baixou para sete mil milhões de dólares.
Isabel dos Santos revelou ainda que a o cancelamento da construção de uma refinaria no Lobito foi apenas temporário e adiantou que a petrolífera angolana está à procura de um parceiro para retomar este investimento. "Vejo que existe um grande nível de interesse, operadores, investidores, financeiros; África será um daqueles continentes com o consumo em ascensão", afirmou.
A edição deste ano do FT Africa Summit é subordinada ao tema "What makes Africa work?", fazendo-se a sobre os pontos fortes, potencialidades e boas práticas do continente africano nos diversos sectores.
Fonte:da Redação e Por angonoticias
Reditado para:Noticias do Stop 2017
