através da compra no exterior. Com isso diferentes países acabam se especializando em diferentes produtos, de acordo com sua disponibilidade de matérias-primas e tecnologia.
A África do Sul, possui uma alta taxa de exportação, garantindo em 2013 um valor de $114B, enquanto o valor da importação foi de $109B, o que garante um superávit comercial.
Os principais produtos de exportação são ouro, diamantes, platina, metais e minerais, sendo estes matérias-primas, com baixo custo de produção, enquanto os principais produtos de importação são máquinas, equipamentos, petróleo refinado, carros e computadores, produtos tecnológicos, que exigem alta produtividade e conhecimento, tendo a China como principal parceira comercial. Fato este que supostamente colocaria o país sul-africano em desvantagem comparativa, porém como suas matérias-primas são raras, o que aumenta seu valor, faz com que o país consiga ainda assim, possuir um valor maior com as exportações do que com importações.
Mesmo assim o país conta uma taxa de câmbio elevada em relação ao dólar, de 10,79 rands (moeda sul-africana) em 2014, o que tecnicamente deveria diminuir, visto o número de exportações, que garantem, por sua vez, um grande número de moeda americana na economia, e que consequentemente deveria diminuir seu preço. Conclui-se então que o número de exportações, mesmo que elevado, não é suficiente para diminuir a taxa de câmbio, ao ponto que as exportações deveriam crescer ainda mais, para obter um resultado depositphotos_50067359-Handshake-between-China-and-South-Africaque agrade o importador. Porém uma taxa de câmbio alta, favorece os exportadores, ao ponto de que aumenta a taxa de lucro, vendendo uma mesma quantidade de produto, com os mesmos custos.
Com isso, a complexidade da economia da África do Sul é de 0,32, ficando em 45º lugar no ranking mundial, permanecendo na mesma posição desde 1964.
Fonte:STOP-AFP