nsere-se no âmbito da sétima avaliação anual da notação do risco soberano levada a cabo pela referida agência de notação de risco, após um processo de vigilância a que o País esteve submetido, desde Fevereiro passado.
O Ministério das Finanças informa também que, de acordo com as constatações da referida agência, as vulnerabilidades criadas para a posição fiscal e externa, e para o crescimento potencial do País, pela queda estrutural e prolongada do preço do petróleo, e que impactam a matriz da dívida governamental, constituíram os factores centrais indutores da reclassificação do Rating Soberano de Angola para B1.
O comunicado afirma também que fora feita uma reclassificação para B1, “não obstante os elevados esforços em termos de respostas de política, incluindo os de índole estrutural, que o Governo de Angola tem vindo oportunamente a implementar, para a garantia da estabilidade conjuntural até então mantida, e para o aprofundamento da agenda de reformas estruturais de que o País precisa realizar”.
A Moody’s Investors Service é uma das três maiores agências de classificação de risco de crédito, ao lado da Standard & Poor’s e da Fitch Ratings.De acordo com a Moody´s, em comunicado emitido, no dia 29 do mês corrente, os fundamentos para uma perspectiva negativa reflecte, principalmente, as pressões em curso sobre o kwanza e sobre as reservas oficiais de câmbio que provenham de desequilíbrios no mercado de câmbio, e que suscitam tanto o risco de uma crise da balança de pagamentos. As opções do governo para reabastecer as reservas têm diminuído, segundo a agência, no entanto, as discussões estão em curso com o FMI para um empréstimo possível, que se bem sucedida poderia dar um impulso às reservas.
“Enquanto Angola pretende reformas que aumentem o crescimento da economia não petrolífera e aumentar a sua flexibilidade do balanço, esses planos não são susceptíveis de dar frutos a curto prazo e não compensam os riscos de deterioração colocados pelas pressões externas”, alerta a Moody´s.
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