Segundo o governador, que falava num encontro de auscultação aos empresários nacionais, é necessário que o empresariado crie estratégias para que as reservas internacionais cresçam a médio prazo, de forma a ajudar o crescimento económico nacional.
“O BNA quer disponibilizar as divisas às empresas que garantam credibilidade e sustentabilidade na economia nacional, de forma a dar sustentabilidade às famílias e criarem poupanças que tragam benefícios para Angola”, disse.
Para isso, prosseguiu, o Banco Central vai criar um ambiente financeiro bom que vai requerer sacrifícios na gestão das divisas, ao mesmo tempo que irá investir em áreas que promovam o bem-estar das populações, como a saúde e a alimentação.
Por outro lado, Valter Filipe fez saber que o BNA está a criar regras que vão passar pela identidade empresarial, a fim de dar um novo funcionamento ao sector financeiro nacional e implementar no mercado nacional um sistema monetário credível.
“ Entendemos que as regras devem passar pela entidade empresarial para que o nosso sistema financeiro funcione de forma satisfatória, para isso vamos implementar no mercado um sistema credível e contamos com o apoio empresarial, porque são eles que ajudam no crescimento económico”, reconheceu o responsável.
Para o governador do BNA, essas medidas, podem criar alguma contestação, "mas serão benéficas no futuro".
Valter Filipe admite que o BNA tem dificuldades para exercer as funções monetárias no mercado nacional de activos e para fazer controlo de fracção, por isso está a trabalhar para ultrapassar esta situação.
O governador adiantou que neste momento o Banco Central precisa de contar com uma entidade empresarial credível, para poder ser também um agente credível para o Estado e assim trabalhar para o crescimento da economia nacional.
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