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Esboços da Bíblia - Livro de Amós
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7 anos 11 meses atrás #260 por Malaquias
Esboços da Bíblia - Livro de Amós foi criado por Malaquias
Amós (Am)
A profecia deste livro hebraico da Bíblia foi dirigida primariamente ao reino setentrional de Israel. Pelo que parece, foi primeiro proferida oralmente, durante os reinados de Jeroboão II e de Uzias, respectivamente reis de Israel e Judá, cujos reinados coincidiram entre 829 e cerca de 804 aC. (Am 1:1) Por volta de 804 aC foi assentada por escrito, presumivelmente após o profeta voltar a Judá. Quanto a pormenores sobre o próprio profeta.
A canonicidade deste livro, ou sua reivindicação de um legítimo lugar na Bíblia, jamais foi questionada. Desde os tempos primitivos, foi aceito pelos judeus, e aparece nos mais antigos catálogos cristãos. Justino, o Mártir, do segundo século EC, citou Amós em seu Dialogue With Trypho, a Jew (Diálogo com Trífon, um Judeu, cap. XXII). O próprio livro se acha em completo acordo com o restante da Bíblia, conforme indicado pelas muitas referências do escritor à história bíblica e às leis de Moisés. (Am 1:11; 2:8-10; 4:11; 5:22, 25; 8:5) Os cristãos do primeiro século aceitavam os escritos de Amós como Escritura inspirada. Por exemplo, o mártir Estêvão (At 7:42, 43; Am 5:25-27), e Tiago, meio-irmão de Jesus (At 15:13-19; Am 9:11, 12), mencionaram o cumprimento de algumas das profecias.
Outros eventos históricos atestam, de forma similar, a veracidade do profeta. É fato histórico que todas as nações condenadas por Amós foram, no devido tempo, devoradas pelo fogo da destruição. A própria grandemente fortificada cidade de Samaria foi sitiada e capturada em 740 aC, e o exército assírio levou os habitantes “para o exílio além de Damasco”, conforme predito por Amós. (Am 5:27; 2Rs 17:5, 6) Judá, ao sul, recebeu igualmente a devida punição quando foi destruída em 607 aC. (Am 2:5) E, fiel à palavra de Deus mediante Amós, descendentes cativos tanto de Israel como de Judá voltaram em 537 aC para reconstruir sua terra natal. Am 9:14; Ed 3:1.
A arqueologia bíblica também confirma Amós como historiador fiel do seu tempo, quando, ao descrever o luxo ostentoso dos ricos, referiu-se a suas “casas de marfim” e a seus “leitos de marfim”. (Am 3:15; 6:4) Comentando algumas destas descobertas, Jack Finegan declara: “É de grande interesse que se descobriram numerosos marfins na escavação de Samaria. Estes se acham, na maioria, em forma de placas ou pequenos painéis de relevo, e, presumivelmente, estavam certa vez presos à mobília e embutidos em painéis de parede.” Light From the Ancient Past (Luz do Passado Remoto), 1959, pp. 187, 188.
O Espírito de Deus moveu Amós a usar linguagem simples, direta e pitoresca de maneira dignificada, própria para um profeta de Deus. Palavras simples, palavras poderosas, palavras cheias de significado, foram escolhidas para que tanto os enaltecidos como os humildes pudessem entender e compreender o sentido do que ele disse. Ele usou uma variedade de ilustrações, algumas com sabor rural, para dar vitalidade e vigor à sua mensagem. (Am 2:13; 4:2; 9:9) Eventos históricos são lembrados com exatidão. (1:9, 11, 13; 4:11) Fazem-se alusões a práticas e costumes familiares do povo. (2:8; 6:4-6) O todo constitui uma composição bem ordenada, com forma e objetivo definidos.
Como um dos servos de Deus, Amós magnificou a palavra e o nome, a justiça e a soberania do Todo-poderoso. Ele descreve como “o Soberano Senhor, Deus dos exércitos”, é infinitamente grande, que nada está além do Seu alcance ou poder. (Am 9:2-5) Até mesmo o sol, a lua, as constelações e os elementos estão sujeitos às ordens de Deus. (5:8; 8:9) Portanto, para Deus é uma questão pequena demonstrar sua supremacia sobre as nações. 1:3-5; 2:1-3; 9:7.
Em harmonia com o significado de seu nome, Amós levou uma mensagem de peso, carregada de ais e de denúncias contra as nações pagãs, bem como contra Judá e Israel. Ele levou também uma consoladora mensagem de restauração, em que os fiéis a Deus poderiam depositar sua esperança.
DESTAQUES DE AMÓS
Profecia dirigida especialmente a Israel, o reino setentrional de dez tribos, que tinha seus centros de adoração do bezerro em Dã e em Betel.
Escrito por volta de 804 aC, enquanto Jeroboão II era rei em Israel.
A execução do julgamento de Deus é certa, não só contra as nações circunvizinhas, mas especialmente contra Israel. (1:12:16)
Síria, Filístia e Tiro, pelo tratamento cruel dado a Israel.
Edom (aparentado por meio de Esaú) e Amom (aparentado por meio de Ló), por odiarem e maltratarem seus irmãos israelitas; Moabe, por queimar os ossos do rei de Edom para virarem cal.
Judá, por rejeitar a lei de Deus.
Israel, por oprimir os pobres, por imoralidade, também por tratar com desrespeito os profetas e os nazireus suscitados por Deus; não há escapatória da punição divina.
A mensagem de julgamento de Deus contra Israel. (3:16:14)
Israel fora especialmente favorecido por Deus; isto resulta em responsabilidade especial.
Quando Deus revela seu propósito aos seus servos, estes profetizam; assim, Amós adverte que Deus ajustará contas pelas práticas religiosas falsas em Betel e pelas defraudações feitas pelos amantes do luxo em Samaria.
Israel não retornou a Deus, apesar das punições já sofridas; agora advertido: “Apronta-te para te encontrares com o teu Deus.”
Mesmo ao advertir sobre ais vindouros, Deus exorta: “Buscai-me e continuai vivendo”, “odiai o que é mau e amai o que é bom”.
Visões e profecias mostram que está próximo o fim de Israel. (7:18:14)
Visão de desolação causada por gafanhotos; o profeta intercede.
Visão de fogo destrutivo; Amós novamente intercede.
Deus testará Israel com um prumo; não há mais desculpa para Israel.
Sacerdote de Betel manda Amós parar de profetizar ali; Amós profetiza calamidade para ele.
Cesto de perecíveis frutas de verão, indicando que o fim de Israel está próximo.
Fome de ouvir as palavras de Deus.
Punição e restauração. (9:1-15)
Não há lugar para onde escaparem; nada está fora do alcance do Soberano Senhor Deus.
A barraca (casa real) de Davi será reconstruída; cativos reajuntados usufruirão segurança duradoura.
A profecia deste livro hebraico da Bíblia foi dirigida primariamente ao reino setentrional de Israel. Pelo que parece, foi primeiro proferida oralmente, durante os reinados de Jeroboão II e de Uzias, respectivamente reis de Israel e Judá, cujos reinados coincidiram entre 829 e cerca de 804 aC. (Am 1:1) Por volta de 804 aC foi assentada por escrito, presumivelmente após o profeta voltar a Judá. Quanto a pormenores sobre o próprio profeta.
A canonicidade deste livro, ou sua reivindicação de um legítimo lugar na Bíblia, jamais foi questionada. Desde os tempos primitivos, foi aceito pelos judeus, e aparece nos mais antigos catálogos cristãos. Justino, o Mártir, do segundo século EC, citou Amós em seu Dialogue With Trypho, a Jew (Diálogo com Trífon, um Judeu, cap. XXII). O próprio livro se acha em completo acordo com o restante da Bíblia, conforme indicado pelas muitas referências do escritor à história bíblica e às leis de Moisés. (Am 1:11; 2:8-10; 4:11; 5:22, 25; 8:5) Os cristãos do primeiro século aceitavam os escritos de Amós como Escritura inspirada. Por exemplo, o mártir Estêvão (At 7:42, 43; Am 5:25-27), e Tiago, meio-irmão de Jesus (At 15:13-19; Am 9:11, 12), mencionaram o cumprimento de algumas das profecias.
Outros eventos históricos atestam, de forma similar, a veracidade do profeta. É fato histórico que todas as nações condenadas por Amós foram, no devido tempo, devoradas pelo fogo da destruição. A própria grandemente fortificada cidade de Samaria foi sitiada e capturada em 740 aC, e o exército assírio levou os habitantes “para o exílio além de Damasco”, conforme predito por Amós. (Am 5:27; 2Rs 17:5, 6) Judá, ao sul, recebeu igualmente a devida punição quando foi destruída em 607 aC. (Am 2:5) E, fiel à palavra de Deus mediante Amós, descendentes cativos tanto de Israel como de Judá voltaram em 537 aC para reconstruir sua terra natal. Am 9:14; Ed 3:1.
A arqueologia bíblica também confirma Amós como historiador fiel do seu tempo, quando, ao descrever o luxo ostentoso dos ricos, referiu-se a suas “casas de marfim” e a seus “leitos de marfim”. (Am 3:15; 6:4) Comentando algumas destas descobertas, Jack Finegan declara: “É de grande interesse que se descobriram numerosos marfins na escavação de Samaria. Estes se acham, na maioria, em forma de placas ou pequenos painéis de relevo, e, presumivelmente, estavam certa vez presos à mobília e embutidos em painéis de parede.” Light From the Ancient Past (Luz do Passado Remoto), 1959, pp. 187, 188.
O Espírito de Deus moveu Amós a usar linguagem simples, direta e pitoresca de maneira dignificada, própria para um profeta de Deus. Palavras simples, palavras poderosas, palavras cheias de significado, foram escolhidas para que tanto os enaltecidos como os humildes pudessem entender e compreender o sentido do que ele disse. Ele usou uma variedade de ilustrações, algumas com sabor rural, para dar vitalidade e vigor à sua mensagem. (Am 2:13; 4:2; 9:9) Eventos históricos são lembrados com exatidão. (1:9, 11, 13; 4:11) Fazem-se alusões a práticas e costumes familiares do povo. (2:8; 6:4-6) O todo constitui uma composição bem ordenada, com forma e objetivo definidos.
Como um dos servos de Deus, Amós magnificou a palavra e o nome, a justiça e a soberania do Todo-poderoso. Ele descreve como “o Soberano Senhor, Deus dos exércitos”, é infinitamente grande, que nada está além do Seu alcance ou poder. (Am 9:2-5) Até mesmo o sol, a lua, as constelações e os elementos estão sujeitos às ordens de Deus. (5:8; 8:9) Portanto, para Deus é uma questão pequena demonstrar sua supremacia sobre as nações. 1:3-5; 2:1-3; 9:7.
Em harmonia com o significado de seu nome, Amós levou uma mensagem de peso, carregada de ais e de denúncias contra as nações pagãs, bem como contra Judá e Israel. Ele levou também uma consoladora mensagem de restauração, em que os fiéis a Deus poderiam depositar sua esperança.
DESTAQUES DE AMÓS
Profecia dirigida especialmente a Israel, o reino setentrional de dez tribos, que tinha seus centros de adoração do bezerro em Dã e em Betel.
Escrito por volta de 804 aC, enquanto Jeroboão II era rei em Israel.
A execução do julgamento de Deus é certa, não só contra as nações circunvizinhas, mas especialmente contra Israel. (1:12:16)
Síria, Filístia e Tiro, pelo tratamento cruel dado a Israel.
Edom (aparentado por meio de Esaú) e Amom (aparentado por meio de Ló), por odiarem e maltratarem seus irmãos israelitas; Moabe, por queimar os ossos do rei de Edom para virarem cal.
Judá, por rejeitar a lei de Deus.
Israel, por oprimir os pobres, por imoralidade, também por tratar com desrespeito os profetas e os nazireus suscitados por Deus; não há escapatória da punição divina.
A mensagem de julgamento de Deus contra Israel. (3:16:14)
Israel fora especialmente favorecido por Deus; isto resulta em responsabilidade especial.
Quando Deus revela seu propósito aos seus servos, estes profetizam; assim, Amós adverte que Deus ajustará contas pelas práticas religiosas falsas em Betel e pelas defraudações feitas pelos amantes do luxo em Samaria.
Israel não retornou a Deus, apesar das punições já sofridas; agora advertido: “Apronta-te para te encontrares com o teu Deus.”
Mesmo ao advertir sobre ais vindouros, Deus exorta: “Buscai-me e continuai vivendo”, “odiai o que é mau e amai o que é bom”.
Visões e profecias mostram que está próximo o fim de Israel. (7:18:14)
Visão de desolação causada por gafanhotos; o profeta intercede.
Visão de fogo destrutivo; Amós novamente intercede.
Deus testará Israel com um prumo; não há mais desculpa para Israel.
Sacerdote de Betel manda Amós parar de profetizar ali; Amós profetiza calamidade para ele.
Cesto de perecíveis frutas de verão, indicando que o fim de Israel está próximo.
Fome de ouvir as palavras de Deus.
Punição e restauração. (9:1-15)
Não há lugar para onde escaparem; nada está fora do alcance do Soberano Senhor Deus.
A barraca (casa real) de Davi será reconstruída; cativos reajuntados usufruirão segurança duradoura.
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