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Domingo, dez.

O APOCALIPSE

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7 anos 11 meses atrás #218 por Malaquias
O APOCALIPSE foi criado por Malaquias
Texto para a Leitura: Ap. 1.1-3; 22.8-20

Texto para a Memorização: Ap. 22.20, “Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém. Ora vem, Senhor Jesus.”

Introdução

A razão deste livro de profecia, além de revelar Cristo, inclui o descobrimento dos propósitos de Deus para com o Seu povo e a relação das nações do mundo em relação ao povo de Deus ate o fim do mundo.

Há uma benção especial no estudo deste livro: Ap. 1.3, “Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.”

A. Um esboço natural do livro: Ap. 1.19

• Coisas Passadas, “as coisas que tens visto” - Capítulo 1

• Coisas Presentes, “as coisas que são” - Capítulos 2,3

• Coisas Futuras, as coisas “que depois destas hão de acontecer” - Capítulos 4-22

B. Mensagem: Ap. 1.1, “Revelação de Jesus Cristo, ... para mostrar as coisas que brevemente devem acontecer”

C. Autor: O Apóstolo João, Ap. 1.4 (o mesmo que escreveu o Evangelho de João e as três epístolas de João).

I. As Coisas Passadas - Capítulo 1

A. João em Patmos, Ap. 1.9, Patmos é uma ilha no Mar Mediterrâneo, no sul de Turquia. Ele estava sendo perseguido por causa da Palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo – v. 9.

B. Jesus foi revelado a João e as coisas que “devem acontecer” foram dadas por ‘notificação’.Notificar quer dizer: dar sinal, significar, indicar, fazer conhecer (Strong’s, # 4591)

C. Recebeu missão, Ap. 1.19, “Escrever as coisas”

II. Coisas Presentes - Capítulo 2,3

A. As sete cartas às sete igrejas que estão na Ásia (1.4). As igrejas podem representar épocas de espiritualidade do tempo de Cristo até a tribulação. Parece que estamos hoje na era de Laodicéia, Ap. 3.14-22 (apatia para com as coisas de Deus, rica no que não importa, ou, espiritualmente fria e em geral, uma condição miserável).

B. Propósito das cartas

1. Corrigir problemas nas igrejas na época de João

2. Descrever o futuro da Cristandade até a tribulação

3. Instruir e avisar os crentes de todas as épocas - II Tm. 3.16,17

III. Coisas Futuras - Capítulos 4-22

A. O Arrebatamento . Capítulo 4.1,2

1. “Porta aberta no céu” (a próxima vez que o céu ficará aberto é quando Cristo vier com os Seus, Ap. 19.11).

2. Uma voz “como de trombeta ouvira falar comigo” - I Tess 4.16,17; João 5.28

3. “Sobe aqui” - o arrebatamento, I Cor 15.51-53 (depois do arrebatamento, e até Cristo voltar com os Seus à terra, o ajuntamento do povo de Deus não é mais na terra, Ap. 19.1-14).

B. A Tribulação - Capítulos 4.2-19.11

1. Capítulo 5 - No céu, “um livro escrito ... selado com sete selos”. Relata tudo o que acontecerá na Tribulação, ou seja, como Deus toma de volta o que é Seu.

2. Capítulo 6 - 1-8, na terra com os primeiros quatro selos; Ap. 9-11 no céu com o quinto selo; Ap. 12-17 na terra com o sexto selo. Antes que seja aberto o sétimo selo haverá um intervalo (cap. 7)

3. Capítulo 7 – haverá um intervalo entre a abertura dos selos. Vs. 1-8, os 144.000 judeus que serão salvos durante a tribulação (Dt. 33.29, “Bem-aventurado tu, ó Israel! Quem é como tu? Um povo salvo pelo SENHOR, o escudo do teu socorro, e a espada da tua majestade; por isso os teus inimigos te serão sujeitos, e tu pisarás sobre as suas alturas.”; Is. 45.17, “Porém Israel é salvo pelo SENHOR, com uma eterna salvação; por isso não sereis envergonhados nem confundidos em toda a eternidade.”; Jr. 23.6, “Nos seus dias Judá será salvo, e Israel habitará seguro; e este será o seu nome, com o qual Deus o chamará: O SENHOR JUSTIÇA NOSSA.”; Rm. 9.27, “Também Isaías clama acerca de Israel: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo.”; Rm. 11.26, “E assim todo o Israel será salvo, como está escrito: De Sião virá o Libertador, E desviará de Jacó as impiedades.”; Vs. 9-17, os gentios salvos, os judeus selados, e todos os salvos antes do arrebatamento ao redor do trono.

4. Capítulo 8 - vs. 1, a abertura do sétimo selo, que mostra sete trombetas (vs. 2-6).

5. Capítulos 8.7-11.19 os juízos das sete trombetas. Capítulo 10-11.12 haverá um intervalo entre a sexta e a sétima trombeta para falar do livro e das duas testemunhas. Capitulo 11.13-19, o juízo da sétima trombeta. Metade da tribulação já aconteceu até agora

6. Capítulos 12,13 - um intervalo que explica os grupos que comporão a tribulação

7. Capítulo 14 - acontece no céu; vs. 1-5 uma descrição dos 144.000 judeus; vs. 6-20 os quatro anjos e seu trabalho. Os versículos nos dão um panorama geral de todos os eventos finais da última metade da tribulação. Capítulos 15-19 mostram em detalhes o que é brevemente descrito em Ap. 14.1-20.

8. Capítulo 15 - acontece no céu, preparação da última metade da tribulação, uma introdução aos julgamentos das taças.

9. Capítulo 16 - os últimos 3 ½ anos da tribulação com os julgamentos das taças.

10. Capítulo 17 - intervalo na cronologia para descrever o fim do governo civil do mundo

11. Capítulo 18 - intervalo na cronologia para descrever o fim da religião mundial

12. Capítulo 19.1-10 - intervalo na cronologia para descrever as bodas do Cordeiro (o fim do período da tribulação; a reação dos santos sobre a tribulação)

13. Capítulo 19.11-21- volta à cronologia com a Batalha em Armagedom no fim da tribulação (16.16) com a volta de Cristo ao mundo

14. Capítulo 20 - vs. 1-6, o milênio (o reino de Cristo na terra com Seus santos), vs. 7-10, a conclusão do milênio (a batalha de Gogue e Magogue e a condenação de Satanás), vs. 11-15, o julgamento final.

15. Capítulos 21-22.17. Ap. 21.1-8 acontece no céu com visão do lar eterno com avisos aos pecadores; 21.9-27, no céu, descrição da Nova Jerusalém (vs. 9-23) e da família de Deus (vs. 24-27); 22.1-5, no céu, descrição da Nova Jerusalém; 22.6,7, uma mensagem de conforto; 22.8-17, conclusão do livro com resposta de João ao que viu (v. 8,9), aviso da vinda de Cristo (vs. 10-12) convite e promessas (vs. 13-17);

16. Capítulo 22.18-21, conclusão do livro.
Terminologia

O Arrebatamento

1. É a vinda de Cristo para Seus santos - I Tess 4.16,17

2. Poderá acontecer em qualquer momento, não há eventos que precisam precedê-lo (Ap. 22.20, “cedo venho”; II Pe. 3.10; parábolas das dez virgens - Mat. 25).

3. Haverá uma ressurreição dos que morreram em Cristo (I Tess 4.16; João 5.28).

4. Os Cristãos vivos serão arrebatados, transformados e subirão para encontrar Cristo nos ares (I Tess 4.16,17; I Cor 15.51-52.).

5. Os não salvos ficarão na terra (Lucas 17.34-36; Mat. 24.37-43).

6. O acontecimento do arrebatamento iniciará o período que conhecemos com a tribulação

A Tribulação

1. Um período de sete anos. Na primeira metade haverá uma forma de paz (Dan 9.27). Na segunda metade (42 meses ou 1.260 dias) haverá um tempo de grande tristeza e aflição na terra - Ap. 13.5

2. Deus derramará a Sua ira sobre todos na terra (Ap. 8.1). Sete selos (Cap. 6, 8); sete julgamentos das trombetas (Ap. 8,9 e 11); sete julgamentos das taças (cap. 16); homens clamarão para morrer mas não podem (Ap. 6.15-17; 9.6)

3. O tempo para estar pronto é hoje (Lucas 21.36; Mat. 25.1-13).

4. Os que estão salvos antes deste período não passarão pela tribulação (Rm. 5.9; I Tess 5.9; Ap. 3.10).

5. Ap. 6.12-17 nos dá uma descrição geral deste período
Significado de Algumas Figuras

Águas – povos, multidões e nações, Ap. 17.15

Animais: Leão – Força, Pv. 30.30; bezerro – servo Ez. 1.10; face de um homem – humanidade, Ap. 4.7; águia – agilidade, Dt. 28.49; II Sm. 1.23; Besta – poder político, Ap. 17.7.

Antiga Serpente – Engano, Gn. 3.1-6.

Cabeças – montes, Ap. 17.9. Montes apontam a um lugar de poder, Is. 2.2; Ap. 21.10

Castiçais – as igrejas (Ap. 1.20)

Chave – Administração, Poder e Autoridade (Ap. 1.18; 3.7; 9.1; 20.1; Is 22.22; Mt. 16.19)

Chifres – poder; soberania e o poder para reinar; sete chifres (5.6) onipotência; dez chifres (Da. 7.7, 20-24 ; Ap. 17.12, 16); reis, Ap. 17.12.

Cor Branca – justiça,

Cristal – pureza absoluta da santidade, Ap. 3.6

Diabo – Acusador, Ap. 12.9-10

Dragão – maldade, II Co. 6.15

Espada – a Palavra de Deus, Ap. 1.16.

Espada – Palavra de Deus, Is 11.4; Jo. 12.48; II Ts. 2.8; Hb. 4.12

Estrelas – anjos das igrejas (Ap. 1.20)

Mão Direita – poder e autoridade, Gn. 48.17-19

Mãos – atividade; Mão direita – autoridade e favor, At. 7.56; Ap. 13.16; “na Mão”, posse, Jo. 10.27-29; Ap. 6.5.

Mar de vidro – Mar, instável, mas de vidro, firmeza: os propósitos de Deus são imutáveis.

Olhos – discernimento, Ap. 3.8; olhos em todo lugar – onisciência; olhos por dentro – discernimento intrínseco.

Ouro – Divindade

Pés – julgamento aplicado, Ap. 1.15

Prostituta – religião apóstata, Ap. 19.2

Relâmpagos, trovões e vozes – os juízos de Deus, Ap. 3.5; Ex 19.16-19

Satanás – Adversário Ap. 12.9; I Pe. 5.8.

Vestes – caráter, I Tm. 2.9-10; Ap. 3.5, 18; 4.47; 6.11; 7.9, 13.
O Significado dos Números pela Bíblia D. W. Huckabee

Muitos dos números usados nas Escrituras têm um significado e importância definidos, de modo que muitas vezes o próprio número indicará o assunto geral do contexto em que é usado. Essa é só mais uma das muitas provas infalíveis de que Deus não faz nada descuidadamente ou por mero acaso, mas que tudo é feito de modo que fique em harmonia com o grande plano e programa totalmente abrangente de Deus.

Se, pois, em nossa interpretação das Escrituras, sempre tivermos em mente o significado de cada número, isso nos ajudará a confirmar nossas interpretações. A numerologia das Escrituras não é tanto para ser usada para interpretar as Escrituras, quanto para confirmar as interpretações logo que tiverem sido feitas, utilizando-se as precedentes Leis de Interpretação. Dizemos isso como um aviso, pois temos lido de alguns indivíduos que se esforçaram para tornar a numerologia das Escrituras a única regra para interpretar as Escrituras. Eles até tentaram determinar quais versículos eram genuínos e quais eram adições ou alterações posteriores examinando o valor numérico que até mesmo as letras têm. Mas isso é um engano que levará a mais erros. Apesar disso, onde as Escrituras apresentam um número definido, geralmente tem um significado definido como as próprias palavras têm.

Como ilustração do significado dos números das Escrituras, citamos o uso do número quarenta. Quando aparece sozinho é quase sempre usado de tal modo que está de alguma maneira relacionado com um período de provação ou teste, depois do qual há julgamento ou aprovação. Assim, houve chuva na terra por quarenta dias e quarenta noites antes que a terra fosse finalmente destruída pelo dilúvio, Gênesis 7:4,12. E assim os filhos de Israel comeram maná por quarenta dias no deserto, Êxodo 16:35. O propósito expressamente declarado disso é provar se eles andariam de acordo com as leis de Deus ou não, Êxodo 16:4. E assim Moisés esteve no monte com o Senhor por quarenta dias e quarenta noites para testar os israelitas, se eles obedeceriam a Deus conforme eles haviam dito que fariam, Êxodo 34:28. Cf. Êxodo 19:5-8. Assim Jesus foi tentado por quarenta dias e quarenta noites no deserto antes dEle entrar em Seu ministério, Mateus 4:2; Marcos 1:13; Lucas 4:2. E assim Jesus foi visto pelos discípulos quarenta dias após a ressurreição antes dEle ser elevado ao céu, Atos 1:3. Essa característica sobre esse número é tão comum nas Escrituras que há pouca necessidade de um argumento para demonstrar esse fato.

Esse fato se mantém válido para muitos outros números, embora aparentemente não para todos os números que aparecem na Palavra de Deus. Ao menos alguns números não têm tal aparente significado como outros têm. Os seguintes são alguns dos números mais comuns, e seu significado habitual.

Um – Unidade; união. Dois serão um; terá um pastor e um rebanho, Jo. 10.16; Eu e Meu Pai somos um, Jo. 10.30; sejam um em nós, Jo. 17.21.

Dois – Divisão, no segundo dia da criação Deus fez separação das águas, Gn 1.6-10; não pode servir dois senhores Mt. 6.24; contraste entre dois, Gl. 4.24; também numero de testemunho, Mt. 18.16, 19.

Três – manifestação. Deus se manifesta em três pessoas (I Jo. 5.6-8; na sua ressurreição também: Mt. 12.40).

Quatro – A Terra: quatro cantos Ap. 7.1; 20.8, quatro pontos cardeais na rosa-dos-ventos, quatro elementos (terra, ar, fogo e água), quatro estações, etc.

Cinco – Graça, Ex 27.1-2

Seis – homem, Gn 1.26, 31; Ex 20.9-11; Ap. 13.18 (múltiplas vezes depravado; o pior homem; parte da trindade impiã)

Sete – perfeição, completo; Gn 2.2; Em Apocalipse se encontra: sete igrejas, sete, espíritos de Deus; sete estrelas; sete chifres; sete olhos; sete anjos; sete trombetas; sete pragas; sete taças douradas; sete montanhas, sete reis; etc.

Oito – novo começo, depois do sétimo dia recomeçará uma nova semana, ou seja, no oitavo dia há um novo começo. Por exemplo note que dia que Cristo ressuscitou, o primeiro dia da semana, no dia de uma nova semana começar; Noé, a oitava pessoa, II Pe. 2.5, começou uma nova geração na terra;

Nove – Finalidade ou Julgamento; o último dígito, portanto a conclusão.

Dez – Responsabilidade do homem, Dez Mandamentos; dez leprosos curados Lc. 17.12-18; Dez virgens, Mt. 25.1; Dez pragas sobre Egito.

Onze – não há como afirmar, mas a combinação de números para somar onze pode ser útil, Ex 26.9 (5+6=11: graça para com o homem)

Doze – Governo Divino, Ap. 12.1.

HUCKABEE, D. W. Hermeneutica, www.palavraprudente.com.br/english/dw_hu...meneutics/cap14.html

Lembre-se: O livro de Apocalipse não foi dado a nós para sermos apenas didáticos, mas para sermos obedientes nas responsabilidades que temos. Deus é longânime, mas as Suas promessas abundantes sobre as consequências da rejeição da Verdade e da corrupção das concupiscências têm o seu dia de cumprimento. Estar em Cristo pelo arrependimento e a fé em Cristo Jesus é a única salvação. Adorar a Deus em espírito e em verdade é o caminho das bênçãos espirituais agora e no além.

Como as profecias da primeira vinda revelam o decreto de Deus para aquela época, as profecias da segunda vinda revelam o decreto de Deus para o futuro. Da mesma maneira que os detalhes das profecias da primeira vinda foram todos cumpridos assim será com as profecias da segunda vinda de Cristo.

“E temos, mui firme, a palavra dos profetas à qual bem fazeis em estar atentos”, II Pe. 1.19-20.

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