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O REINO DE DEUS NO FUTURO - I O ARREBATAMENTO – PRIMEIRA PARTE
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7 anos 11 meses atrás #202 por Malaquias
O REINO DE DEUS NO FUTURO - I O ARREBATAMENTO – PRIMEIRA PARTE foi criado por Malaquias
Leitura: I Ts. 4.13-18
Versículo para Memorizar: I Ts. 4.16, “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.”
Introdução – Por entrarmos nas fases da segunda vinda de Jesus Cristo, uma área que parece ser preferida entre diversos grupos de religiosos e, portanto com várias explicações, a sabedoria pede que lembremos que Deus é o Autor da Bíblia e o espírito da profecia contida nela é o Seu Filho (Ap. 19.10). Não é propício buscar entendimento além daquele que engrandece Cristo nem deleitar naquilo que não promove a submissão dos Seus súditos a Ele. Infelizmente muitos estão zelosamente interessados nos eventos e detalhes do futuro Reino de Deus, mas, estão sem nenhum desejo de submeter-se ao Rei deste Reino no presente tempo. Como sempre, Deus deseja a submissão interna mais do que as aparências exteriores (I Sm. 16.7, “Porém o SENHOR disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o SENHOR não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o SENHOR olha para o coração.”) Não seja levado pelo embalo de sensacionalismo escatológico. Procure o entendimento que leva a maior submissão a Cristo e melhor obediência à Palavra de Deus.
O Literalismo e A Espiritualização
A maneira da sua interpretação da profecia determina a sua preparação para os eventos dela. Se a profecia é espiritualizada, a responsabilidade prática será minimizada. Porém, se a profecia for interpretada literalmente, a obediência ativa é estimulada. Somos literalistas, ou textualistas, por que cremos que quando Deus deu a revelação, Ele a deu para ser observada. O Pastor Huckabee salientou na primeira lição “cremos que a obscuridade deliberada é impensável numa revelação”. Se para Deus pertencem as coisas encobertas e se as reveladas pertencem a nós e a nossos filhos para sempre (Dt. 29.29) devemos procurar o entendimento que Ele deixou para nós, ou seja, aquilo que é claramente revelado. O oposto da interpretação literal é a espiritualização. Essa não sempre faz jus ao intento do Autor pois envolve interpretação particular. Mas, sabemos que “nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação” (II Pe. 1.20). É observado que a prática de preferir a espiritualização das passagens bíblicas tende a encher o ego do pregador e muitas vezes é a causa da sua popularidade. O pregador que faz a espiritualização do seu método preferível de interpretar as Escrituras incentiva a sua própria popularidade. Logo ele é conhecido como alguém que percebe o conhecimento que não foi descoberto por todos os eruditos na antiguidade. A popularidade de um pregador não é uma base adequada para incentivar qualquer estilo de estudo bíblico (I Co. 2.1-5; Gl. 1.10, “Porque, persuado eu agora a homens ou a Deus? ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo.”). Uma base melhor é a fidelidade Àquele que deu a Palavra. Portanto, busque a Jesus Cristo na profecia e procure conformar-se à Sua imagem, pronto para obedecer-lhe e incentivar os outros a obedecer também.
Mesmo entendendo que Deus nos revelou a Si mesmo e a Sua vontade ao homem usando termos que o homem pode entender, não descartamos a verdade que a interpretação dessa clara revelação de Deus não é sempre imediata. É necessário olhar o contexto, as situações culturais e históricas do instrumento humano bem como fazer investigações gramaticais do texto. Sensitividade às regras e aos princípios de interpretação que levam à consideração da totalidade das Escrituras não deve ser inimiga de literalismo.
Como fomos relembrados antes “se o sentido comum de uma palavra faz sentido, então não busque outro sentido” queremos entender que pode ter aplicações individuais em textos literais que são edificantes, mas “o senso divino prevalece primeiro e a nossa aplicação deve ser respeitada somente se estiver em harmonia com outras porções das Escrituras Sagradas” (C. H. Spurgeon, tradução livre).
Existem fases, ou estágios na segunda vinda de Cristo. A ordem correta destes estágios não sempre é aceitável entre os irmãos. As convicções fortes não devem ofuscar, ou eliminar o amor Cristão para com os que não concordam conosco. Se o testemunho de Jesus é o espírito da profecia (Ap. 19.10), devemos procurar-lO em tudo e não a concordância de outros à nossa interpretação.
O Arrebatamento – O próximo e grande evento escatológico é o arrebatamento dos Cristãos. Cristo virá nas nuvens para levar os Cristãos mortos e vivos ao Seu encontro nos ares antes do período da tribulação.
O que Significa a Palavra “Arrebatamento” - O verbo “arrebatar” é usado na Bíblia não menos que sessenta e três vezes (41 no Velho Testamento e 22 no Novo Testamento). No Velho Testamento existem várias palavras hebraicas traduzidas para as diferentes conjugações do verbo ‘arrebatar’. Uma dessas palavras hebraicas é o verbo ‘nasa’ que significa ‘levantar’ (#5375, Strong’s, Is. 64.6). No Novo Testamento o verbo em português “arrebatar”, de uso em I Ts. 4.17, vem de uma palavra grega (#726, arpazw, Strong’s), que significa a mesma coisa do verbo ‘arrebatar’ em português, ou seja, tirar com violência ou força; arrancar; levar, desprender, de um ímpeto (Dicionário Aurélio Eletrônico). Portanto, o arrebatamento dos santos é caracterizado pelo levantamento súbito de algo. Pelas Escrituras sabemos que os Cristãos serão tirados com ímpeto quando Jesus vier para receber o Seus nos ares.
O Ensino do Arrebatamento - Essa posição escatológica é claramente ensinada pelo Espírito Santo nos ensinos do Velho e do Novo Testamento. O Apóstolo Paulo menciona algo sobre a segunda vinda de Cristo em cada capítulo das suas epístolas à igreja em Tessalônica. Particularmente sobre o arrebatamento ele diz: “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.”, I Ts. 4.16-18.
Quando Será o Arrebatamento - Na passagem de I Ts. 4.16-18 o apóstolo Paulo liga a consolação dos Cristãos ao evento do arrebatamento. Isso indica que o arrebatamento será antes da tribulação. Desde que a tribulação é um período da ira de Deus sendo derramada sobre os que não são convertidos e aguda perseguição contra os que vierem a ser convertidos durante esta fase difícil, pouca consolação teria o arrebatamento dos Cristãos se passassem por ela. A consolação é entendida pois os que estão em Cristo estarão com Ele nesse período de tribulação.
Depois da conversão temos oportunidades de servir a Cristo. As dificuldades dessa fase presente são amenizadas pela esperança da vinda de Cristo que “nos livra da ira futura” (I Ts. 1.7-10). Mesmo que somos salvos da eterna ira de Deus sobre os nossos pecados pelo sangue de Cristo, somos também livres da ira que Deus derramará sobre essa terra durante a tribulação pela vinda do Nosso Salvador no ar para recolher os Seus.
No livro de Apocalipse, João foi comissionado a escrever “as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer” (Ap. 1.19). Portanto, o conteúdo do livro de Apocalipse trata das coisas que revelam Jesus Cristo nessa ordem: o passado, o presente e o futuro. O capítulo primeiro de Apocalipse fala do passado, o “que tens visto”; os capítulos dois e três tratam do presente, “das que são”, ou seja, o tempo da igreja na terra, e os capítulos quatro até o fim do livro tratam do futuro, as coisas “que destas devem acontecer” (Ap. 4.1). É notável observar o fato que entre os capítulos seis e dezenove, o período da tribulação, a igreja não é mencionada ou incluída nos acontecimentos relatados na terra. Esse fato deixa claro que as igrejas de Cristo não estarão presentes neste período. Pode ser que a chamada de João ao céu, pela voz “como de trombeta” (Ap. 4.1) seja uma alegoria do arrebatamento dos santos quando “com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus” são arrebatados a encontrar o Senhor nas nuvens para assim estar “sempre com o Senhor” (I Ts. 4.17).
Mais Três Razões Por Que o Arrebatamento Será Antes da Tribulação - Vamos estudar mais particularmente as duas fases da Vinda de Cristo depois, mas, convém considerar três razões observadas pelo Pastor Tom Ross por que os santos serão levados à casa do Pai antes da tribulação.
Primeiramente para evitar todas estas coisas que hão de acontecer na terra durante a tribulação (Lc. 21.25-36, v. 36, “Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do homem.”). Ap. 3.10 também ensina como Deus guardará os Seus fiéis “da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo”. É aceitável considerar que esta profecia aponta à tribulação que veio no ano 70 d. C. quando o general Tito destruiu a Jerusalém. Todavia, uma passagem pode ter alvos duplos e assim apontar à profecia que tem cumprimento tanto imediato quanto futuro.
Em segundo lugar, são levados para a casa do Pai no céu para serem julgadas as suas obras diante do Tribunal de Cristo. Nota que Lc. 21.36 ensina o propósito dos fiéis sendo arrebatados é para estarem “em pé diante do Filho do Homem”. Estarão em pé diante de Cristo para que cada um dos Seus “receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal.” (II Co. 5.10; Rm. 14.10). Os galardões dos Fieis são guardados no céu (Mt. 5.12, “Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.”). No céu as obras dos Cristãos serão julgadas e não no julgamento do trono branco (Ap. 20.6, 11-15). No Tribunal de Cristo, os participantes da primeira ressurreição terão as suas obras de obediência à Palavra de Deus julgadas (I Co. 3.10-15)..
A terceira razão que os santos são levados para a casa do Pai antes da tribulação é para participarem nas bodas do Cordeiro onde a Sua Noiva será revelada aos exércitos nos céus. Um grande número dos santos nos céus será chamado à ceia para testemunhar as bodas do Cordeiro com a Sua Noiva (Ap. 19.6-9). Os que compõem a Noiva de Cristo são os Cristãos que perseveraram durante seu tempo na terra (Ap. 3.4, “Mas também tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram suas vestes, e comigo andarão de branco; porquanto são dignas disso.”) Essa ceia será no céu logo antes da segunda fase da vinda de Cristo. Portanto, precisam estar lá.
Quando Cristo vem para estabelecer o milênio na terra, virá com os exércitos no céu que são vestidos de linho fino, branco e puro (Ap. 19.14). Estes virão com Ele por que estão com Ele, e estão com Ele pois foram arrebatados da terra antes deste tempo (T. Ross, pgs. 70-72).
Portanto - Há muitos benefícios eternos fazer parte do Reino de Deus. Este Reino está na terra agora. Há tempo para fazer parte dele. Arrependei-vos e creia no Evangelho, ou seja, em Jesus Cristo.
O Reino de Deus no futuro dará galardões baseados na sua fidelidade ao Rei na fase do Reino de Deus no tempo presente. Há tempo para servir em obediência amorosa ao Rei Jesus pela Sua igreja local (Hb. 10.25), amando mais e mais os irmãos e os de fora (I Ts. 3.12-13). Há tempo para orar sem cessar e ainda pregar o Evangelho aos perdidos (Rm. 13.11-13). Há tempo para andar “com sabedoria para com os que estão de fora, remindo o tempo.” Cl 4:5. Há tempo para purificar-se ainda mais assim como Ele é puro (I Jo. 2.28; 3.3).
“Porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas. Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos, e sejamos sóbrios”, I Ts. 5.5-6,
Versículo para Memorizar: I Ts. 4.16, “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.”
Introdução – Por entrarmos nas fases da segunda vinda de Jesus Cristo, uma área que parece ser preferida entre diversos grupos de religiosos e, portanto com várias explicações, a sabedoria pede que lembremos que Deus é o Autor da Bíblia e o espírito da profecia contida nela é o Seu Filho (Ap. 19.10). Não é propício buscar entendimento além daquele que engrandece Cristo nem deleitar naquilo que não promove a submissão dos Seus súditos a Ele. Infelizmente muitos estão zelosamente interessados nos eventos e detalhes do futuro Reino de Deus, mas, estão sem nenhum desejo de submeter-se ao Rei deste Reino no presente tempo. Como sempre, Deus deseja a submissão interna mais do que as aparências exteriores (I Sm. 16.7, “Porém o SENHOR disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o SENHOR não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o SENHOR olha para o coração.”) Não seja levado pelo embalo de sensacionalismo escatológico. Procure o entendimento que leva a maior submissão a Cristo e melhor obediência à Palavra de Deus.
O Literalismo e A Espiritualização
A maneira da sua interpretação da profecia determina a sua preparação para os eventos dela. Se a profecia é espiritualizada, a responsabilidade prática será minimizada. Porém, se a profecia for interpretada literalmente, a obediência ativa é estimulada. Somos literalistas, ou textualistas, por que cremos que quando Deus deu a revelação, Ele a deu para ser observada. O Pastor Huckabee salientou na primeira lição “cremos que a obscuridade deliberada é impensável numa revelação”. Se para Deus pertencem as coisas encobertas e se as reveladas pertencem a nós e a nossos filhos para sempre (Dt. 29.29) devemos procurar o entendimento que Ele deixou para nós, ou seja, aquilo que é claramente revelado. O oposto da interpretação literal é a espiritualização. Essa não sempre faz jus ao intento do Autor pois envolve interpretação particular. Mas, sabemos que “nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação” (II Pe. 1.20). É observado que a prática de preferir a espiritualização das passagens bíblicas tende a encher o ego do pregador e muitas vezes é a causa da sua popularidade. O pregador que faz a espiritualização do seu método preferível de interpretar as Escrituras incentiva a sua própria popularidade. Logo ele é conhecido como alguém que percebe o conhecimento que não foi descoberto por todos os eruditos na antiguidade. A popularidade de um pregador não é uma base adequada para incentivar qualquer estilo de estudo bíblico (I Co. 2.1-5; Gl. 1.10, “Porque, persuado eu agora a homens ou a Deus? ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo.”). Uma base melhor é a fidelidade Àquele que deu a Palavra. Portanto, busque a Jesus Cristo na profecia e procure conformar-se à Sua imagem, pronto para obedecer-lhe e incentivar os outros a obedecer também.
Mesmo entendendo que Deus nos revelou a Si mesmo e a Sua vontade ao homem usando termos que o homem pode entender, não descartamos a verdade que a interpretação dessa clara revelação de Deus não é sempre imediata. É necessário olhar o contexto, as situações culturais e históricas do instrumento humano bem como fazer investigações gramaticais do texto. Sensitividade às regras e aos princípios de interpretação que levam à consideração da totalidade das Escrituras não deve ser inimiga de literalismo.
Como fomos relembrados antes “se o sentido comum de uma palavra faz sentido, então não busque outro sentido” queremos entender que pode ter aplicações individuais em textos literais que são edificantes, mas “o senso divino prevalece primeiro e a nossa aplicação deve ser respeitada somente se estiver em harmonia com outras porções das Escrituras Sagradas” (C. H. Spurgeon, tradução livre).
Existem fases, ou estágios na segunda vinda de Cristo. A ordem correta destes estágios não sempre é aceitável entre os irmãos. As convicções fortes não devem ofuscar, ou eliminar o amor Cristão para com os que não concordam conosco. Se o testemunho de Jesus é o espírito da profecia (Ap. 19.10), devemos procurar-lO em tudo e não a concordância de outros à nossa interpretação.
O Arrebatamento – O próximo e grande evento escatológico é o arrebatamento dos Cristãos. Cristo virá nas nuvens para levar os Cristãos mortos e vivos ao Seu encontro nos ares antes do período da tribulação.
O que Significa a Palavra “Arrebatamento” - O verbo “arrebatar” é usado na Bíblia não menos que sessenta e três vezes (41 no Velho Testamento e 22 no Novo Testamento). No Velho Testamento existem várias palavras hebraicas traduzidas para as diferentes conjugações do verbo ‘arrebatar’. Uma dessas palavras hebraicas é o verbo ‘nasa’ que significa ‘levantar’ (#5375, Strong’s, Is. 64.6). No Novo Testamento o verbo em português “arrebatar”, de uso em I Ts. 4.17, vem de uma palavra grega (#726, arpazw, Strong’s), que significa a mesma coisa do verbo ‘arrebatar’ em português, ou seja, tirar com violência ou força; arrancar; levar, desprender, de um ímpeto (Dicionário Aurélio Eletrônico). Portanto, o arrebatamento dos santos é caracterizado pelo levantamento súbito de algo. Pelas Escrituras sabemos que os Cristãos serão tirados com ímpeto quando Jesus vier para receber o Seus nos ares.
O Ensino do Arrebatamento - Essa posição escatológica é claramente ensinada pelo Espírito Santo nos ensinos do Velho e do Novo Testamento. O Apóstolo Paulo menciona algo sobre a segunda vinda de Cristo em cada capítulo das suas epístolas à igreja em Tessalônica. Particularmente sobre o arrebatamento ele diz: “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.”, I Ts. 4.16-18.
Quando Será o Arrebatamento - Na passagem de I Ts. 4.16-18 o apóstolo Paulo liga a consolação dos Cristãos ao evento do arrebatamento. Isso indica que o arrebatamento será antes da tribulação. Desde que a tribulação é um período da ira de Deus sendo derramada sobre os que não são convertidos e aguda perseguição contra os que vierem a ser convertidos durante esta fase difícil, pouca consolação teria o arrebatamento dos Cristãos se passassem por ela. A consolação é entendida pois os que estão em Cristo estarão com Ele nesse período de tribulação.
Depois da conversão temos oportunidades de servir a Cristo. As dificuldades dessa fase presente são amenizadas pela esperança da vinda de Cristo que “nos livra da ira futura” (I Ts. 1.7-10). Mesmo que somos salvos da eterna ira de Deus sobre os nossos pecados pelo sangue de Cristo, somos também livres da ira que Deus derramará sobre essa terra durante a tribulação pela vinda do Nosso Salvador no ar para recolher os Seus.
No livro de Apocalipse, João foi comissionado a escrever “as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer” (Ap. 1.19). Portanto, o conteúdo do livro de Apocalipse trata das coisas que revelam Jesus Cristo nessa ordem: o passado, o presente e o futuro. O capítulo primeiro de Apocalipse fala do passado, o “que tens visto”; os capítulos dois e três tratam do presente, “das que são”, ou seja, o tempo da igreja na terra, e os capítulos quatro até o fim do livro tratam do futuro, as coisas “que destas devem acontecer” (Ap. 4.1). É notável observar o fato que entre os capítulos seis e dezenove, o período da tribulação, a igreja não é mencionada ou incluída nos acontecimentos relatados na terra. Esse fato deixa claro que as igrejas de Cristo não estarão presentes neste período. Pode ser que a chamada de João ao céu, pela voz “como de trombeta” (Ap. 4.1) seja uma alegoria do arrebatamento dos santos quando “com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus” são arrebatados a encontrar o Senhor nas nuvens para assim estar “sempre com o Senhor” (I Ts. 4.17).
Mais Três Razões Por Que o Arrebatamento Será Antes da Tribulação - Vamos estudar mais particularmente as duas fases da Vinda de Cristo depois, mas, convém considerar três razões observadas pelo Pastor Tom Ross por que os santos serão levados à casa do Pai antes da tribulação.
Primeiramente para evitar todas estas coisas que hão de acontecer na terra durante a tribulação (Lc. 21.25-36, v. 36, “Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do homem.”). Ap. 3.10 também ensina como Deus guardará os Seus fiéis “da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo”. É aceitável considerar que esta profecia aponta à tribulação que veio no ano 70 d. C. quando o general Tito destruiu a Jerusalém. Todavia, uma passagem pode ter alvos duplos e assim apontar à profecia que tem cumprimento tanto imediato quanto futuro.
Em segundo lugar, são levados para a casa do Pai no céu para serem julgadas as suas obras diante do Tribunal de Cristo. Nota que Lc. 21.36 ensina o propósito dos fiéis sendo arrebatados é para estarem “em pé diante do Filho do Homem”. Estarão em pé diante de Cristo para que cada um dos Seus “receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal.” (II Co. 5.10; Rm. 14.10). Os galardões dos Fieis são guardados no céu (Mt. 5.12, “Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.”). No céu as obras dos Cristãos serão julgadas e não no julgamento do trono branco (Ap. 20.6, 11-15). No Tribunal de Cristo, os participantes da primeira ressurreição terão as suas obras de obediência à Palavra de Deus julgadas (I Co. 3.10-15)..
A terceira razão que os santos são levados para a casa do Pai antes da tribulação é para participarem nas bodas do Cordeiro onde a Sua Noiva será revelada aos exércitos nos céus. Um grande número dos santos nos céus será chamado à ceia para testemunhar as bodas do Cordeiro com a Sua Noiva (Ap. 19.6-9). Os que compõem a Noiva de Cristo são os Cristãos que perseveraram durante seu tempo na terra (Ap. 3.4, “Mas também tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram suas vestes, e comigo andarão de branco; porquanto são dignas disso.”) Essa ceia será no céu logo antes da segunda fase da vinda de Cristo. Portanto, precisam estar lá.
Quando Cristo vem para estabelecer o milênio na terra, virá com os exércitos no céu que são vestidos de linho fino, branco e puro (Ap. 19.14). Estes virão com Ele por que estão com Ele, e estão com Ele pois foram arrebatados da terra antes deste tempo (T. Ross, pgs. 70-72).
Portanto - Há muitos benefícios eternos fazer parte do Reino de Deus. Este Reino está na terra agora. Há tempo para fazer parte dele. Arrependei-vos e creia no Evangelho, ou seja, em Jesus Cristo.
O Reino de Deus no futuro dará galardões baseados na sua fidelidade ao Rei na fase do Reino de Deus no tempo presente. Há tempo para servir em obediência amorosa ao Rei Jesus pela Sua igreja local (Hb. 10.25), amando mais e mais os irmãos e os de fora (I Ts. 3.12-13). Há tempo para orar sem cessar e ainda pregar o Evangelho aos perdidos (Rm. 13.11-13). Há tempo para andar “com sabedoria para com os que estão de fora, remindo o tempo.” Cl 4:5. Há tempo para purificar-se ainda mais assim como Ele é puro (I Jo. 2.28; 3.3).
“Porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas. Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos, e sejamos sóbrios”, I Ts. 5.5-6,
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