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Domingo, dez.

O REINO DE DEUS E AS PARÁBOLAS – III

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7 anos 11 meses atrás #197 por Malaquias
O REINO DE DEUS E AS PARÁBOLAS – III foi criado por Malaquias
O Semeador

Leitura: Mateus 13.18-2

Versículo para Memorizar: Tiago 5.7, “Sede pois, irmãos, pacientes até à vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a chuva temporã e serôdia”.

Introdução: Geralmente não pensamos da diferença entre aquilo que os discípulos sabiam naquela época e o que nós sabemos hoje. Para eles alguns fatos destas parábolas não eram facilmente entendidos. Porém, depois de dois mil anos de história, nós deveríamos entender melhor, pois a história nos revela as lições dadas pelas parábolas aos discípulos. Por exemplo, nós temos a Bíblia completa com o relatório do que aconteceu no dia de Pentecostes e os ensinos do Apóstolo Paulo. Todos aqueles a quem as parábolas foram ditas não tinham a história para lhes ensinarem como temos nem a Bíblia completa. Estes fatos devem nos ajudar a entender melhor as lições dadas naquela época pelas parábolas.

Temos de lembrar que a submissão é um princípio chave no assunto do Reino de Deus. Por isso esta virtude aparece nas parábolas freqüentemente. As parábolas dos vinhateiros, dos despenseiros e outras ensinam como é errado e vil clamar igual aos reis da terra: Rompamos as suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas (Sl. 2.1-3; Mc 12.1-7). Aquela época não era diferente de hoje. Hoje a filosofia popular visa satisfazer a nossa vontade como importância principal! Todavia, se você deseja fazer parte do Reino de Deus a submissão é primordial! Como você vê a sua submissão? Você será submisso ao Rei Jesus? Não basta pensar que Jesus é o melhor salvador, um refúgio ou o amigo mais chegado do que um irmão. Como está a sua submissão a Ele? Você concede que Ele sempre reine sobre você? Sobre tudo?

O Semeador

Quando Cristo foi rejeitado pelos ‘muitos’, Ele não ficou chocado ou desnorteado. Ele sabia que seriam poucos que entrariam pela porta estreita. Poderíamos ficar menos desapontados se entendêssemos as lições da parábola do Semeador.

O Alvo - Trata particularmente dos resultados da pregação da “palavra do reino” (v. 19). Essa mensagem é a nossa mensagem também. A palavra do Reino é o evangelho (“evangelho do reino”, Mt 4.23; 9.35; 24.14; Mc 1.14). Cristo ensinou aos Seus discípulos em todas as épocas: A nossa pregação do Evangelho não será 100% entendida. A história Bíblica nos mostra como é verdadeira essa lição: Mesmo que Jerusalém e toda a Judéia, e toda a província adjacente ao Jordão ia ter com João o Batista (Mt 3.5); mesmo que Jesus fizesse e batizasse mais discípulos do que João (Jo 4.1), no dia da subida de Jesus ao céu, o numero da multidão junta seria apenas cento e vinte pessoas (At 1.15).

Por causa da doutrina forte muitos dos discípulos tornaram para trás, e já não andavam mais com Ele (Jo 6.66). Por isso, Jesus ensinava aos Seus discípulos que o sucesso dEle não era grande nem sempre óbvio, e também não seria o sucesso deles, nem será o nosso. Muitas atribulações seriam prevenidas se contemplássemos o ministério de Jesus e as lições das parábolas.

O Ensino: A pregação da Palavra do Reino produz quatro resultados diferentes aos que a ‘ouviram’: 1. Os que não entendem (Mt 13.19). 2. Os que respondem apenas emocionalmente (Mt 13.20,20). 3. Os que importam mais com as coisas do mundo e, mesmo tendo ‘vida’, não têm fruto (Mt 13.22). 4. Os que ouvem, compreendem e dão fruto.

É triste quando a preciosa Palavra de Deus que opera eternos benefícios tão grandes para necessitados tão depravados é desprezada, mal entendida, e menosprezada. Mas, devemos tomar esses fatos tristes como normais e não abnormais.

Todavia, para o semeador experiente e sábio, mesmo não desejando desperdício de tempo, oportunidade e esforço, o fruto é que importa ao semeador. Como o sábio pregador observou: “Quem observa o vento, nunca semeará, e o que olha para as nuvens nunca segará”, (Ec 11:4), assim, se focalizamos demasiadamente como a nossa pregação é recebida, nunca semearemos e, portanto, não ceifaremos. Para o semeador sábio, o fruto é o desejado; o mais importante, aquilo que recompensa todo o seu trabalho (Tg 5.7, “Sede pois, irmãos, pacientes até à vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a chuva temporã e serôdia”).

Portanto: A responsabilidade do semeador é de semear. Ele então espera em Deus ceder o fruto que lhe agrada (I Co 3.6). E, se eles não entendem o Evangelho? Mesmo assim pregue a Palavra a toda criatura! Se eles não continuam alegres com a Palavra? Continue pregando a Palavra! Se eles só têm aparências e nenhum fruto? Insiste em pregar a Palavra a todos! Somente semeando continuamente a todos é garantido o fruto almejado, ou seja, o fruto que agrada a Deus pois este é dado por Deus.

Devemos ser avisados a não sermos criativos com a Palavra para que seja mais atrativa, mais agradável, mais bem sucedida. A Palavra de Deus não precisa de melhores métodos, mas precisa de mais pregadores que são consagrados a Cristo e que são satisfeitos em semear a Semente! Ela não necessita de pragmatismo. A Palavra de Deus só precisa de ser comunicada, proclamada, falada, testemunhada, propagada, declarada, anunciada e pregada.

Pastor, não meça a sua espiritualidade pelos tipos de ouvintes que você tem, mas, semeia a verdade “instes a tempo e fora de tempo” (II Tm 4.2). Ore a Deus que Ele dê o crescimento em nossas famílias, bairros, cidades, e ao redor do mundo, pois, tudo depende dEle. Fique perseverante em oração (Lc 18.1-6; Rm 8.31,32; Ef 6.18). Seja fiel no seu testemunho (I Pe 3.1,2; 4.14). Faça o que deve fazer (Lc 17.10). Os ouvintes prestarão contas a Deus como cada um reagiu a Sua Semente.

Lembre-se do Rei deste Reino! No tempo dos apóstolos um foco exagerado era dado ao Reino de Deus. Muitos eram atenciosos e indagavam: A profecia estava sendo cumprida? Será que o reino será estabelecido? Por quem e quando? Hoje é igual, ou seja, muitos estão esquentando a cabeça, bem preocupados sobre os mistérios, cronologias e outros fatos do reino. Todavia não dão tanta importância ao Rei.

Muitos hoje querem decifrar as profecias, mas esquecem que o espírito da profecia é Cristo (Ap 19.10). Cristo é o assunto, a importância maior! Terá Cristo como Rei para reinar sobre você? O reino milenar tem Cristo exaltado, o Rei dos reis e Senhor dos senhores (I Tm 6.15; Ap 19.6). Não somos nós que fazemos Cristo ser Rei. Deus já o fez assim (At 2.36). O Evangelho é o que Cristo fez pelo pecador para agradar Deus. Cristo veio, morreu pelos nossos pecados, foi sepultado, ressurgiu e está assentado à destra do Pai (I Co. 15. 1-5). Cristo foi exaltado e lhe dado todo o poder (Fl. 2. 8-10; Mt. 28.19). Ele é a nossa Semente para semear em todo lugar deste mundo. Existem e existirão os que não entendem, os que pendam apenas para a emoção, os que têm cuidado demais das coisas do mundo, e os que têm apenas aparências; todavia, terão os que produzem fruto.

Você deseja que Ele tenha o Seu fruto na sua vida? Submete-se a Ele arrependendo dos seus pecados e crendo em Cristo pela fé. Prostre diante dEle como seu Salvador e Senhor!

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