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Doutrina do Espírito Santo
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7 anos 9 meses atrás #303 por Malaquias
Doutrina do Espírito Santo foi criado por Malaquias
Deus tem um plano para cada um de nós, com propósitos bem definidos (Pv 16.4). O plano é perfeito e inclui a salvação em Cristo (2 Ts 2.13) e a capacitação para lhe servirmos (2 Co 5.18-20; Rm 1.5; 1 Pe 2.9).
O plano de Deus é que sejamos muito produtivos na sua obra (Jo 15., dendo muitos frutos (Mt 7.19; 21.19; Lc 13.6-9). Essa é uma das características dos discípulos de Cristo. Para que possamos ser produtivos e cumprir a vontade de Deus, ele nos capacitou para isto, dando-nos os Dons Espirituais.
Os Dons Espirituais são para todos (1 Pe 4.10; 1 Co 12.7; Ef 4.16). Cada um de nós que fazemos parte do Corpo de Cristo, a Igreja, possui ou pode possuir pelo menos um dom espiritual.
Deus espera que cada salvo produza frutos para Ele e, certamente, nos capacitou para este fim. Deus não nos pediria para fazer algo que não pudéssemos fazer. Ele não faz acepção de pessoas (Rm 2.11), Ele não capacitou alguns somente e deixou outros sem dons. Portanto, os dons são para todos.
Devemos conhecer melhor os dons espirituais, aprender a desenvolvê-los (2 Tm 1.6;1 Tm 4.14) e então usá-los com amor, na unção do Espírito Santo, para glória de Deus e crescimento do Seu reino.
O Que São Dons Espirituais?
São habilidades especiais concedidas pelo Espírito Santo a cada membro de Corpo de Cristo, segundo a graça de Deus, para serem usadas na edificação mútua deste Corpo. Os dons são concedidos pelo Espírito Santo, segundo a sua vontade (1 Co 12.11, 18) e não de acordo com o nível espiritual, o número de anos passados na igreja ou pelo cargo que alguém ocupe. A Bíblia fala de sete filhos do sumo-sacerdote em Éfeso que tentaram usar dons que não possuíam e passaram por grande vexame (At 19.13-16). Não é possível adquirir os dons espirituais (At 8.20). É Deus quem os dá.
Deus tem vários propósitos para conceder os dons à igreja, alguns deles são:
Promover a edificação da igreja (1 Co 14.26; Ef 4.12)
Tornar os crentes mais produtivos (1 Co 12.7)
Promover a unidade da igreja (Ef 4.13, 1 Co 12.25)
Para proteger a igreja de falsas doutrinas (Ef 4.14)
Para que Ele seja glorificado (1 Pe 4.11)
Deus repartiu com os membros dons diferentes (1 Co 12.29,30), para que haja diversidade na realização da Sua obra (1 Co 12.4-6), atendendo a cada necessidade do Corpo de Cristo (Rm 12.4-8; 1 Co 12.17-20). Esta diversidade dos dons também promove a inter-dependência entre os membros, para que ninguém se julgue superior ou auto-suficiente (1 Co 12.21,22).
Os dons são dados por Deus para serem utilizados em sua obra. Não são simplesmente acessórios para enfeitar o trabalho de Deus, mas ferramentas para realizá-lo e devem ser utilizados da melhor forma, pois somos apenas despenseiros deles (1 Pe 4.10). Os dons pertencem ao Espírito Santo.
Todos os dons são igualmente importantes (1 Co 12.22,23). Não existem dons melhores ou maiores. Em 1 Co 12.31 Paulo orienta a “procurar com zelos os melhores dons”. Entretanto, isto deve ser entendido como “dar grande valor”. Ademais, o verbo e o objeto estão no plural. Portanto, Paulo dirige-se ao Corpo como um todo e não a indivíduos isoladamente.
Os dons capacitam o crente a fazer o serviço de Deus da melhor forma, mas isto não significa que o homem não possa cometer erros. Os dons devem ser praticados para adquirir-se experiência e maturidade no seu uso. Os dons são distribuídos em intensidades diferentes: uns mais, outros menos, segundo a vontade de Deus (1 Co 12.11), independente do nível espiritual do crente. Entretanto, cada um deve procurar desenvolver seus dons (2 Tm 1.6) e trabalhar com afinco para cumprir seu ministério (2 Tm 4.5). Os crentes não devem comparar-se com outros, pois cada um tem dons diferentes e todos são igualmente úteis. Devemos trabalhar alegremente com o que Deus nos deu. Se não estivermos satisfeitos com os dons que temos, seremos desobedientes, mas não eliminaremos a nossa responsabilidade. Devemos valorizar os dons que Deus nos deu e também os que Ele deu aos outros membros do Corpo de Cristo.
Qual a importância de descobrir os dons?
Paulo diz aos coríntios que eles não deveriam ser ignorantes acerca dos dons espirituais. Isto mostra a importância que ele dava ao bom uso destas gloriosas ferramentas divinas na igreja. Existem muitos benefícios em se descobrir os dons espirituais:
Para o crente: Ele será mais produtivo e mais capacitado para fazer a vontade de Deus na Sua obra. Assim torna-se mais feliz e realizado por descobrir aquilo que o Senhor quer que ele realize na Sua igreja e humildemente reconhece que é importante para Deus. Não fica em confusão, pois reconhece aquilo para o qual Deus o capacitou e pode direcionar seus esforços para um trabalho específico, alegremente trabalhando em conjunto com outros irmãos para expandir a causa do Mestre.
Para a igreja: A igreja experimenta um maior envolvimento de seus membros na obra de Deus, traduzindo-se em maior eficiência no seu serviço e em crescimento, tanto em quantidade quanto em qualidade de seus membros. O uso dos dons promove uma maior harmonia e unidade na igreja e diminui grandemente a possibilidade de que hajam áreas improdutivas, dada a diversidade dos dons.
Para a liderança: Uma vez que há um maior envolvimento dos membros no trabalho, o pastor e a liderança da igreja ficam mais aliviados, repartindo suas cargas e podendo dedicar-se especificamente aos seus ministérios (At 6.4).
Para Deus: Quando a igreja usa os seus dons, pessoas são salvas e isto alegra o Senhor (Lc 15.7,10,32). Por causa da eficaz aplicação dos dons, Deus é glorificado (para isto existimos – Is 43.21) e a Sua vontade é realizada.
Algumas coisas que às vezes são confundidas com os Dons:
1. Talentos naturais
Tanto os dons espirituais como os talentos são dados por Deus. Os talentos naturais, quando nascemos. Entretanto, os dons espirituais são concedidos somente aos que aceitaram Jesus como seu Senhor e Salvador, ou seja, a partir do seu novo nascimento (Jo 3.7). Os talentos podem ser consagrados a Deus para uso na Sua obra.
Os talentos geralmente chamam a atenção das pessoas para aquele que o possui, atraindo elogios e louvor, enquanto que o dom espiritual deve chamar a atenção para Deus, dando-lhe glória. Assim como os dons espirituais, os talentos também variam quanto a diversidade e intensidade.
2. Cargos
Os cargos nem sempre possuem relação direta com os dons. Os cargos mostram a posição das pessoas no organograma da igreja, enquanto os dons mostram a capacitação para realizar tarefas. A igreja deveria analisar os dons de seus membros antes de colocá-los nos cargos, mas vendo a necessidade da obra e não propriamente a relação entre os dons e o cargo.
3. Dever cristão
Independente dos dons que possuímos, temos deveres como servos de Jesus e não podemos deixar de cumprir os mandamentos que recebemos dele. Nem todos temos o dom de Evangelista, mas todos recebemos o mandamento “Ide por todo o mundo” (Mc 16.15) e não podemos deixar de falar o evangelho. Não temos todos o dom de serviço, mas a Bíblia nos adverte: “Sirvam uns aos outros mediante o amor” (Gl 5.13). Mesmo que não tenhamos o dom da Exortação, não podemos deixar de cumprir o mandamento: “Encorajem uns aos outros todos os dias” (Hb 3.13).
Problemas no Uso dos Dons
1. Exaltação de um dom
Todos os dons são necessários e possuem o mesmo valor (1 Co 12.4,20,22) pois provêm da mesma fonte: Deus. Assim, não podemos valorizar exageradamente um dom, em detrimento dos demais. Paulo orienta os irmãos de Corinto (1 Co 14) a não valorizarem excessivamente o dom de Línguas, mas buscarem também a profecia e a interpretação de línguas.
Outros dons, como o de Pastor ou Evangelista, são especialmente valorizados por conferirem um certo “status” aos que os possuem. Não há nenhum problema em desejarem-se estes dons (1 Tm 3.1), mas o objetivo de quem os busca deve ser a glorificação de Deus e não do homem.
2. Projeção de Dons
Alguém que possui certo dom torna-se muito eficiente na execução de determinada tarefa e sente forte chamado para trabalhar nisto. Todavia, por não reconhecer que esta “paixão” por este trabalho e a eficiência para realiza-lo provem do dom que possui, acredita que todos deveriam fazer o mesmo.
Geralmente este problema acontece em decorrência de ignorância quanto aos dons espirituais. Se todos possuíssem os mesmos dons, o corpo seria aleijado (1 Co 12.15-17) e sentiríamos falta de dons que muitas vezes consideramos menores (1 Co 12.24,25).
3. Imitação dos Dons
O nosso adversário sempre trabalha para fazer com que os homens percam a confiança em Deus, desde o princípio (Gn 3.4). Assim, ele concede aos seus seguidores poderes para imitar a obra do Espírito Santo de Deus, como os magos do Egito imitavam os sinais operados por Deus através de Moisés (Ex 7.11). Os dons espirituais são imitados pelo adversário no intuito de confundir os homens. O dom de profecia é imitado pelos adivinhadores, o discernimento de espíritos pelos que usam de clarividência, os dons de curar pelos curandeiros que recebem supostos espíritos de médicos do passado e até o dom de línguas é imitado, por vezes, até dentro das igrejas, para promover confusão entre os irmãos.
4. Uso dos dons para proveito próprio
Quantos são os dons espirituais?
1 Coríntios 12 (9 dons)
Palavra da sabedoria
Palavra da ciência
Dom da Fé
Dons de curar
Operação de maravilhas
Profecia
Discernimento
Variedade de línguas
Interpretação
Efésios 4 (5 dons)
Apóstolos
Profetas
Evangelista
Pastor
Ensino
Romanos 12 (5)
Ministério
Exortação
Contribuição
Administrar
Misericórdia
1 Coríntios 12.28-30 (2 outros)
Dom de socorro
Ajuda
Outros dons:
Dom do Artesanato ou Habilidade Manual (Ex 31.2-5)
Dom da Comunicação Criativa (música, teatro, etc) (1 Cr 15.22)
Dom do Martírio (1 Co 13.3).
Dom da Pobreza Voluntária (1 Co 13.3).
Que devo fazer quanto aos dons?
Pedir a Deus, segundo a Sua vontade
Descobrir os dons que já tem, pela experimentação
Desenvolver os dons recebidos
Usá-los com amor para glória de Deus
Aquele que sabe a vontade de Deus e não a cumpre será julgado com mais rigor do que aqueles que a desconhecem (Lc 12.47,48). Temos que trabalhar enquanto podemos (Jo 9.14).
Obras Consultadas:
BUGBEE, Bruce, BISPO, Armando. Como Descobrir seu ministério no Corpo de Cristo. São Paulo: Editora Vida, 1997.
O plano de Deus é que sejamos muito produtivos na sua obra (Jo 15., dendo muitos frutos (Mt 7.19; 21.19; Lc 13.6-9). Essa é uma das características dos discípulos de Cristo. Para que possamos ser produtivos e cumprir a vontade de Deus, ele nos capacitou para isto, dando-nos os Dons Espirituais.
Os Dons Espirituais são para todos (1 Pe 4.10; 1 Co 12.7; Ef 4.16). Cada um de nós que fazemos parte do Corpo de Cristo, a Igreja, possui ou pode possuir pelo menos um dom espiritual.
Deus espera que cada salvo produza frutos para Ele e, certamente, nos capacitou para este fim. Deus não nos pediria para fazer algo que não pudéssemos fazer. Ele não faz acepção de pessoas (Rm 2.11), Ele não capacitou alguns somente e deixou outros sem dons. Portanto, os dons são para todos.
Devemos conhecer melhor os dons espirituais, aprender a desenvolvê-los (2 Tm 1.6;1 Tm 4.14) e então usá-los com amor, na unção do Espírito Santo, para glória de Deus e crescimento do Seu reino.
O Que São Dons Espirituais?
São habilidades especiais concedidas pelo Espírito Santo a cada membro de Corpo de Cristo, segundo a graça de Deus, para serem usadas na edificação mútua deste Corpo. Os dons são concedidos pelo Espírito Santo, segundo a sua vontade (1 Co 12.11, 18) e não de acordo com o nível espiritual, o número de anos passados na igreja ou pelo cargo que alguém ocupe. A Bíblia fala de sete filhos do sumo-sacerdote em Éfeso que tentaram usar dons que não possuíam e passaram por grande vexame (At 19.13-16). Não é possível adquirir os dons espirituais (At 8.20). É Deus quem os dá.
Deus tem vários propósitos para conceder os dons à igreja, alguns deles são:
Promover a edificação da igreja (1 Co 14.26; Ef 4.12)
Tornar os crentes mais produtivos (1 Co 12.7)
Promover a unidade da igreja (Ef 4.13, 1 Co 12.25)
Para proteger a igreja de falsas doutrinas (Ef 4.14)
Para que Ele seja glorificado (1 Pe 4.11)
Deus repartiu com os membros dons diferentes (1 Co 12.29,30), para que haja diversidade na realização da Sua obra (1 Co 12.4-6), atendendo a cada necessidade do Corpo de Cristo (Rm 12.4-8; 1 Co 12.17-20). Esta diversidade dos dons também promove a inter-dependência entre os membros, para que ninguém se julgue superior ou auto-suficiente (1 Co 12.21,22).
Os dons são dados por Deus para serem utilizados em sua obra. Não são simplesmente acessórios para enfeitar o trabalho de Deus, mas ferramentas para realizá-lo e devem ser utilizados da melhor forma, pois somos apenas despenseiros deles (1 Pe 4.10). Os dons pertencem ao Espírito Santo.
Todos os dons são igualmente importantes (1 Co 12.22,23). Não existem dons melhores ou maiores. Em 1 Co 12.31 Paulo orienta a “procurar com zelos os melhores dons”. Entretanto, isto deve ser entendido como “dar grande valor”. Ademais, o verbo e o objeto estão no plural. Portanto, Paulo dirige-se ao Corpo como um todo e não a indivíduos isoladamente.
Os dons capacitam o crente a fazer o serviço de Deus da melhor forma, mas isto não significa que o homem não possa cometer erros. Os dons devem ser praticados para adquirir-se experiência e maturidade no seu uso. Os dons são distribuídos em intensidades diferentes: uns mais, outros menos, segundo a vontade de Deus (1 Co 12.11), independente do nível espiritual do crente. Entretanto, cada um deve procurar desenvolver seus dons (2 Tm 1.6) e trabalhar com afinco para cumprir seu ministério (2 Tm 4.5). Os crentes não devem comparar-se com outros, pois cada um tem dons diferentes e todos são igualmente úteis. Devemos trabalhar alegremente com o que Deus nos deu. Se não estivermos satisfeitos com os dons que temos, seremos desobedientes, mas não eliminaremos a nossa responsabilidade. Devemos valorizar os dons que Deus nos deu e também os que Ele deu aos outros membros do Corpo de Cristo.
Qual a importância de descobrir os dons?
Paulo diz aos coríntios que eles não deveriam ser ignorantes acerca dos dons espirituais. Isto mostra a importância que ele dava ao bom uso destas gloriosas ferramentas divinas na igreja. Existem muitos benefícios em se descobrir os dons espirituais:
Para o crente: Ele será mais produtivo e mais capacitado para fazer a vontade de Deus na Sua obra. Assim torna-se mais feliz e realizado por descobrir aquilo que o Senhor quer que ele realize na Sua igreja e humildemente reconhece que é importante para Deus. Não fica em confusão, pois reconhece aquilo para o qual Deus o capacitou e pode direcionar seus esforços para um trabalho específico, alegremente trabalhando em conjunto com outros irmãos para expandir a causa do Mestre.
Para a igreja: A igreja experimenta um maior envolvimento de seus membros na obra de Deus, traduzindo-se em maior eficiência no seu serviço e em crescimento, tanto em quantidade quanto em qualidade de seus membros. O uso dos dons promove uma maior harmonia e unidade na igreja e diminui grandemente a possibilidade de que hajam áreas improdutivas, dada a diversidade dos dons.
Para a liderança: Uma vez que há um maior envolvimento dos membros no trabalho, o pastor e a liderança da igreja ficam mais aliviados, repartindo suas cargas e podendo dedicar-se especificamente aos seus ministérios (At 6.4).
Para Deus: Quando a igreja usa os seus dons, pessoas são salvas e isto alegra o Senhor (Lc 15.7,10,32). Por causa da eficaz aplicação dos dons, Deus é glorificado (para isto existimos – Is 43.21) e a Sua vontade é realizada.
Algumas coisas que às vezes são confundidas com os Dons:
1. Talentos naturais
Tanto os dons espirituais como os talentos são dados por Deus. Os talentos naturais, quando nascemos. Entretanto, os dons espirituais são concedidos somente aos que aceitaram Jesus como seu Senhor e Salvador, ou seja, a partir do seu novo nascimento (Jo 3.7). Os talentos podem ser consagrados a Deus para uso na Sua obra.
Os talentos geralmente chamam a atenção das pessoas para aquele que o possui, atraindo elogios e louvor, enquanto que o dom espiritual deve chamar a atenção para Deus, dando-lhe glória. Assim como os dons espirituais, os talentos também variam quanto a diversidade e intensidade.
2. Cargos
Os cargos nem sempre possuem relação direta com os dons. Os cargos mostram a posição das pessoas no organograma da igreja, enquanto os dons mostram a capacitação para realizar tarefas. A igreja deveria analisar os dons de seus membros antes de colocá-los nos cargos, mas vendo a necessidade da obra e não propriamente a relação entre os dons e o cargo.
3. Dever cristão
Independente dos dons que possuímos, temos deveres como servos de Jesus e não podemos deixar de cumprir os mandamentos que recebemos dele. Nem todos temos o dom de Evangelista, mas todos recebemos o mandamento “Ide por todo o mundo” (Mc 16.15) e não podemos deixar de falar o evangelho. Não temos todos o dom de serviço, mas a Bíblia nos adverte: “Sirvam uns aos outros mediante o amor” (Gl 5.13). Mesmo que não tenhamos o dom da Exortação, não podemos deixar de cumprir o mandamento: “Encorajem uns aos outros todos os dias” (Hb 3.13).
Problemas no Uso dos Dons
1. Exaltação de um dom
Todos os dons são necessários e possuem o mesmo valor (1 Co 12.4,20,22) pois provêm da mesma fonte: Deus. Assim, não podemos valorizar exageradamente um dom, em detrimento dos demais. Paulo orienta os irmãos de Corinto (1 Co 14) a não valorizarem excessivamente o dom de Línguas, mas buscarem também a profecia e a interpretação de línguas.
Outros dons, como o de Pastor ou Evangelista, são especialmente valorizados por conferirem um certo “status” aos que os possuem. Não há nenhum problema em desejarem-se estes dons (1 Tm 3.1), mas o objetivo de quem os busca deve ser a glorificação de Deus e não do homem.
2. Projeção de Dons
Alguém que possui certo dom torna-se muito eficiente na execução de determinada tarefa e sente forte chamado para trabalhar nisto. Todavia, por não reconhecer que esta “paixão” por este trabalho e a eficiência para realiza-lo provem do dom que possui, acredita que todos deveriam fazer o mesmo.
Geralmente este problema acontece em decorrência de ignorância quanto aos dons espirituais. Se todos possuíssem os mesmos dons, o corpo seria aleijado (1 Co 12.15-17) e sentiríamos falta de dons que muitas vezes consideramos menores (1 Co 12.24,25).
3. Imitação dos Dons
O nosso adversário sempre trabalha para fazer com que os homens percam a confiança em Deus, desde o princípio (Gn 3.4). Assim, ele concede aos seus seguidores poderes para imitar a obra do Espírito Santo de Deus, como os magos do Egito imitavam os sinais operados por Deus através de Moisés (Ex 7.11). Os dons espirituais são imitados pelo adversário no intuito de confundir os homens. O dom de profecia é imitado pelos adivinhadores, o discernimento de espíritos pelos que usam de clarividência, os dons de curar pelos curandeiros que recebem supostos espíritos de médicos do passado e até o dom de línguas é imitado, por vezes, até dentro das igrejas, para promover confusão entre os irmãos.
4. Uso dos dons para proveito próprio
Quantos são os dons espirituais?
1 Coríntios 12 (9 dons)
Palavra da sabedoria
Palavra da ciência
Dom da Fé
Dons de curar
Operação de maravilhas
Profecia
Discernimento
Variedade de línguas
Interpretação
Efésios 4 (5 dons)
Apóstolos
Profetas
Evangelista
Pastor
Ensino
Romanos 12 (5)
Ministério
Exortação
Contribuição
Administrar
Misericórdia
1 Coríntios 12.28-30 (2 outros)
Dom de socorro
Ajuda
Outros dons:
Dom do Artesanato ou Habilidade Manual (Ex 31.2-5)
Dom da Comunicação Criativa (música, teatro, etc) (1 Cr 15.22)
Dom do Martírio (1 Co 13.3).
Dom da Pobreza Voluntária (1 Co 13.3).
Que devo fazer quanto aos dons?
Pedir a Deus, segundo a Sua vontade
Descobrir os dons que já tem, pela experimentação
Desenvolver os dons recebidos
Usá-los com amor para glória de Deus
Aquele que sabe a vontade de Deus e não a cumpre será julgado com mais rigor do que aqueles que a desconhecem (Lc 12.47,48). Temos que trabalhar enquanto podemos (Jo 9.14).
Obras Consultadas:
BUGBEE, Bruce, BISPO, Armando. Como Descobrir seu ministério no Corpo de Cristo. São Paulo: Editora Vida, 1997.
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