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O PODER DO JEJUM BÍBLICO

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7 anos 11 meses atrás #60 por Malaquias
O PODER DO JEJUM BÍBLICO foi criado por Malaquias
Texto Básico: Mateus 6.16-18

Introdução

Jesus abordou esse tema no sermão do monte. A partir do capítulo 5.1 nós vemos que Ele começa a ensinar seus discípulos sobre vários assuntos como: As bem aventuranças; a responsabilidade de sermos sal da terra e luz do mundo; o adultério espiritual e não somente físico; o divórcio; os juramentos; o amor aos inimigos e as praticas da justiça que são esmolas, oração e jejum.

É interessante notar que a oração vem antes do jejum na seqüência de seus ensinos. Isso nos revela que o jejum bíblico tem que ser acompanhado de oração. Jejum sem oração não passa de dieta para emagrecer. É possível orar sem jejuar, como também é possível jejuar sem orar. É possível ainda orar e jejuar com propósitos errados como foi o caso do fariseu de Lucas 18.9-14. Mas, o jejum bíblico sempre vem acompanhado de muita oração, humilhação e confissão de pecados.

"Jejuar envolve também orar, arrepender-se e fazer uma sondagem no coração".
(Jerry Falwell)

O jejum não é uma prática somente do povo de Deus. Não são somente os cristãos que jejuam. Os muçulmanos jejuam durante o dia de Ramada em comemoração a fuga de Maomé de Medina para Meca. Eles jejum durante os 30 dias do mês dessa comemoração. À noite eles se alimentam para no próximo dia continuar seu jejum "sagrado". O Jejum é tão importante para um muçulmano que faz parte do 4º pináculo de sua fé.

Os satanistas também jejuam, mas não a Deus e sim a Satanás, com o objetivo de destruir a igreja do Deus vivo. Os adeptos do vodu na África do Sul fazem cerimônias de purificação que duram 14 dias. Eles não comem nada nesse período. Após essa "consagração", eles são possuídos por espíritos malignos, e são capacitados pelo diabo a andarem em cima das brasas com temperatura acima de 800 C. Enquanto a fogueira é preparada, animais são sacrificados à deusa do sangue. Com um instrumento de corte cego, na forma de facão, eles decepam a cabeça de um bode. Tudo isso em conseqüência de se jejuar à Satanás.

Os mórmons jejuam um domingo por mês. Nessas ocasiões eles não comem nem bebem por duas refeições consecutivas, completando assim vinte e quatro horas de jejum. Quando jantam no sábado, não comem e nem bebem até o jantar de domingo à noite. Eles ainda vão além do jejum, dando ofertas para os pobres de tudo que economizaram dos jejuns. Apesar disso, os mórmons são totalmente alheios ao Deus da Bíblia. Nessa seita a Bíblia não é a única regra de fé e prática. O livro de Mórmon, Doutrinas e Convênios e Pérola de Grande valor são por eles inspirados da mesma maneira que a Bíblia Sagrada.

Infelizmente não são poucos dentro das igrejas chamadas evangélicas que menosprezam a prática do jejum. Muitos hoje estão até na televisão e rádios cristãs, desdenhando tanto da prática bíblica do jejum, como dos que o praticam.

Não conhecemos todos os mistérios que envolvem a prática do jejum. Uma coisa é certa: Quando um homem se dispõe a buscar a Deus com oração e jejum, ele o encontra. Uma outra coisa também é certa: Quando alguém está em caminhos tortuosos, em seitas ou falsa religiões e jejua, ele encontra poderes satânicos e pensa que é o poder de Deus.

O Jejum quando é praticado dentro de ensinos heréticos, produz poder satânico para o mal. Saul perdeu a unção de Deus. Em uma hora de dificuldades ele buscou a face do Senhor, mas Deus não lhe respondeu. Em seu desespero ele vai a En-Dor se consultar com uma médium espírita. Ele não havia se alimentado àquele dia e foi enganado por Satanás, acreditando que quem lhe apareceu na seção foi o profeta de Deus chamado Samuel. Uma pessoa em pecado, ao jejuar, pode ver demônios e pensar que são anjos. Um rebelde, que não quer compromisso com Deus, ao jejuar pode ter experiências sobrenaturais, mas que não provém de Deus, e sim de Satanás.
O jejum quando é praticado dentro de uma fé genuína e cristã, gera poder espiritual para salvar e edificar vidas.

"Acredito que o meio pala qual se obtém, principalmente poder em oração, é jejuar e orar. Quando começamos a jejuar, temos que assumir a atitude mental correta. Não devemos ver o jejum como autopunição, apesar de que a princípio, nosso corpo possa reclamar. O jejum deve ser encarado como uma maravilhosa oportunidade de nos aproximarmos mais de nosso Senhor e mantermos íntima comunhão com ele, sem a preocupação de nos alimentarmos. Devemos ver o jejum também como um meio pelo qual nossa oração se torna mais objetiva". Paul Yonggi Cho

Uma irmã em cristo chamada Dabney era uma crente humilde que se dedica a orar. Seu marido, pastor de uma grande igreja, foi chamado para iniciar uma obra em um subúrbio habitado por pobres. No primeiro culto não havia nenhum ouvinte: somente ele e ela assistiram. Ficaram desenganados. Era um campo dificílimo: o povo não era somente pobre, mas depravado também. A irmão Dabney viu que não havia esperança a não ser clamar ao Senhor, e resolveu dedicar-se persistentemente à oração. Fez um voto a Deus que, se Ele atraísse os pecadores aos cultos e os salvasse, ela se entregaria à oração e jejuaria três dias e três noites, no templo, todas as semanas, durante um período de três anos.

Logo, que essa esposa de um pastor angustiado começou a orar, sozinha, no salão de cultos, Deus começou a operar, enviando pecadores, a ponto de o salão ficar superlotado de ouvintes. Seu marido pediu que orasse ao Senhor e pedisse um salão maior. Deus moveu o coração de um comerciante para desocupar o prédio fronteiro ao salão, cedendo-o para os cultos. Continuou a orar e a jejuar três vezes por semana, e aconteceu que o salão maior também não comportava os auditórios. Seu marido rogou-lhe novamente que orasse e pedisse um edifício onde todos quantos desejassem assistir aos cultos pudessem entrar. Ela orou e Deus lhes deu um grande templo situado na rua principal desse subúrbio. Mo novo templo, também a assistência aumentou a ponto de muitos dos ouvintes serem obrigados a assistir às pregações de pé, na rua. Muitos foram libertos do pecado e batizados.

Respondendo algumas questões

Algumas perguntas precisam ser respondidas diante de um tema como esse. Vejamos:

1) O que é jejum?

R: Segundo o dicionário Aurélio, jejum é abstinência total ou parcial de alimentação em certos dias, por penitência ou prescrição médica ou religiosa. O Dr. David Yonggi Cho define o jejum como a abstinência voluntária e deliberada de alimentos com o objetivo de se dedicar à oração".

2) Como devo jejuar?

Jesus nos responde em Mateus 6.16-18, texto que lemos no início. Não faça cara de santo, seja verdadeiramente um santo. Não procure ter aparência de piedade quando estiver jejuando, seja piedoso em todos os momentos de sua vida. Não divulgue sua espiritualidade. Muitos gostam que todos saibam que ele está jejuando. Sabe qual a recompensa? O elogio dos outros. Não podemos, entretanto, entrar em extremos com respeito a esse assunto. Muitos não comunicam a sua mãe ou a sua esposa que estão jejuando. Isso acaba gerando conflitos dentro do lar. Se Deus colocou em seu coração algo com respeito a um tempo determinado para jejuar e orar, comunique a sua família.

3º A Bíblia nos ordena a jejuar?

Não. O jejum é algo que fazemos voluntariamente à convite do Espírito Santo. Jesus disse "Quando Jejuardes..." O jejum nasce da saudade de Deus. Nós somos convidados pelo próprio Deus a estar buscando mais a sua face. Todos os cristãos verdadeiros recebem esse convite do Espírito Santo, mas nem todos aceitam esse convite. É como os convites que constantemente recebemos para aniversários e casamentos. Muitas vezes recebemos o convite, mas não vamos à festa.

4) Existe recompensa no ato de jejuar?

Todos gostam de ter uma recompensa! Sendo o jejum acompanhado de oração, e feito com propósitos corretos, existe recompensa sim em jejuar. Tudo que fazemos com o objetivo de nos consagrarmos mais ao Senhor, tem sua recompensa. Somos recompensados ao dar esmolas (Mt 6.4), ao orarmos (Mt 6.6) e também ao jejuarmos (Mt 6.18). Até em dar um copo de água gelada a um dos pequeninos de Jesus, temos recompensa (Mt 25.23). A Bíblia diz em 1 Corintios 15.58; "Portanto meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que no Senhor, o vosso trabalho não é vão".

Mateus 6.16-18 nos mostra que em jejuar, existe uma recompensa. Jesus está nos dizendo que vale a pena jejuar. Vamos ver essas recompensas na Bíblia e na história:

a) Moisés subiu o monte Sinai e lá ficou por 40 dias em oração e jejum. Esse tipo de jejum é chamado de sobrenatural, pois humanamente é impossível ser praticado. Quando desceu, seu rosto refletia a glória de Deus. Ele teve experiências marcantes com o Senhor após àquela ocasião. Ele viu a glória de Deus como poucos. Os milagres passaram a ser diários. O ministério se tornou mais dinâmico.

b) Ana ia todos os anos ao templo para orar e pedir a Deus um filho. Sua angustia era tanta que nem sequer alimentava-se. 1 Sm 1.7 diz: "Assim o fazia ele de ano em ano. E todas as vezes que Ana subia à casa do senhor, a outra a irritava, pelo que chorava e não comia".

Sabe qual foi a recompensa dessa atitude de Ana? Deus ouviu suas orações e lhe deu um filho que foi ao mesmo tempo Profeta, Sacerdote e Juiz. Samuel é o seu nome. E mais, Deus lhe acrescentou outros cinco filhos.

c) Josafá, rei de Judá, estava passando por momentos difíceis. Duas nações se juntaram para destruir seu reino, os amonitas e moabitas. Sabe qual foi a sua atitude nesse momento difícil? 2 Cronicas 20.3,4 diz: "Temeu Josafá, e põs-se a buscar o Senhor, e apregoou jejum em todo o Judá. Judá se ajuntou para pedir socorro ao Senhor; também de todas as cidades de Judá o povo veio para buscar ao Senhor". Sabe qual foi a recompensa por essa atitude do povo e do rei?

A Bíblia diz que o Espírito Santo veio sobre a congregação e usou um homem chamado Jaaziel que disse: "Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão. Pois a peleja não é vossa, mas de Deus". V. 17 diz: "Nesta batalha não tereis de pelejar. Parai, estai em pé, e vede a salvação do Senhor para convosco, ó Judá e Jerusalém. Não temais, nem vos assusteis. Amanha saí-lhes ao encontro, e o Senhor será convosco". A batalha foi vencida, por que o povo tomou uma atitude de buscar a Deus com mais fervor.

d) Esdras apregoou um jejum para pedir a Deus uma boa viagem até a terra de Israel. Ele se encontrava na Babilônia e a viagem seria longa e perigosa.

Esdras 8.21 diz: "Então apregoei um jejum junto ao rio Aava, para nos humilharmos diante da face de nosso Deus, a fim de lhe pedirmos jornada segura para nós e para nossos filhos, e para todas as nossas posses". Sabe qual foi a recompensa do jejum e da busca ao Senhor?

Esdras 8.31,32 diz: "Partimos do rio Aava no dia doze do primeiro m~es, a fim de irmos para Jerusalém. A boa mão do nosso Deus estava sobre nós, e ele nos livrou dos inimigos, e dos que nos armavam ciladas pelo caminho. Assim, chegamos a Jerusalém, onde repousamos três dias". Eles chegaram são e salvos.

e) Na época da rainha Ester, o povo de Israel estava ameaçado de extinção nacional. Hamã havia planejado destruir todos os israelitas em determinada dada. Mordecai mandou um recado para Ester para que ela tomasse alguma atitude. Sabe o que ela fez?

Ester 4.15,16 diz assim: "Então mandou Ester que tornassem a dizer a Mordecai: Vai, ajunta todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim. Não comais, nem bebais durante três dias, nem de dia e nem de noite, e eu e as minhas moças também assim jejuaremos. Depois irei ter com o rei, ainda que seja contra a lei. E se perecer, pereci".

Sabe qual foi o resultado, a recompensa desse jejum nacional? Ester teve acesso a presença do rei e não foi morta. Os planos de Hamã foram revelados. A forca que Hamã havia feito para Mordecai, foi usada para a sua própria morte e o povo de Israel não foi destruído.

f) Jonas foi convocado por Deus para proclamar a destruição de Nínive, a capital do império Assírio. Sua mensagem foi: "Em 40 dias Deus vai destruir a cidade". Sabe o que o povo de Nínive fez ao ouvir essas palavras de condenação?

O Livro de Jonas 3.5 diz: "Os ninivitas creram em Deus. Proclamaram um jejum, e vestiram-se de pano de saco, desde o maior até o menor". Sabe qual foi a recompensa deles em Jejuar, em se humilhar e pedir o perdão de Deus?

Capítulo 3.10 diz: "Quando Deus viu as obras deles, e como se converteram do seu mau caminho, Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria, e não fez".

Será que essas intervenções só aconteceram no Antigo Testamento? Não.

g) Ana era uma viúva de 85 anos, que vivia no templo servindo a Deus em jejuns e orações, de noite e de dia (Lc 2.37). A recompensa dessa consagração foi que ela viu com os próprios olhos o filho de Deus, e até o pegou no colo.

h) O Senhor Jesus deu início ao seu ministério sendo levado para o deserto para ser tentado pelo diabo e lá ficou por 40 dias em jejum. Qual foi a recompensa?

Em Lucas 4.13,114 diz: "Tendo o diabo acabado toda a tentação, ausentou-se dele até momento oportuno. Então, pelo poder do Espírito Santo, voltou Jesus para a Galiléia, e sua fama correu por todas as regiões circunvizinhas. O ministério de nosso Senhor, nós conhecemos muito bem". Jesus andou por toda a parte fazendo o bem e libertando a todos os oprimidos do diabo (At 10.38). Curou os enfermos, alimentou os famintos, deu vista aos cegos, aprumou os paralíticos, fez andar os coxos, deu audição aos surdos, purificou os leprosos, libertou os possessos e ressuscitou os mortos.

i) O apóstolo Paulo já se converteu ficando por três dias em oração e Jejum. Olha o que diz Atos 9.9: "Esteve três dias sem ver, e não comeu e nem bebeu". Seu ministério foi o mais frutífero de todos os tempos".

A primeira viagem missionária se deu com muita oração e jejum. Atos 13.2,3 diz: "Servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: "Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra que os tenho chamado. Então, depois de jejuarem e orarem puseram sobre eles as mãos, e os despediram". Quando o homem se humilha com jejum e oração, seus ouvidos espirituais ficam mais aguçados. Ele ouve melhor a voz do Espírito Santo.

Sabe qual foi a recompensa desse ato? Multidões foram convertidas. Toda a Europa e Ásia receberam a Palavra de Deus. Várias epístolas foram escritas nessas viagens, e o plano de Deus se cumpriu na vida de Paulo. Nós somos o resultado dessas primeiras viagens missionárias.

5) Quais os tipos de jejum?

Basicamente, existem três tipos de jejum. O primeiro é o sobrenatural, feito por Moisés (Êx 34.27,28). Ele ficou por quarenta dias e quarenta noites sem comer e sem beber. Humanamente esse tipo de jejum é impossível. O máximo que o corpo humano consegue ficar sem água é três dias.
O segundo tipo de jejum é o jejum total. Esse jejum inclui o beber água. Jesus fez esse tipo de jejum. A Bíblia diz que depois de quarenta dias de jejum teve fome, mas não diz que teve sede (Mt 4.2).O terceiro tipo de jejum é o parcial, quando a pessoa substitui a alimentação. Muitos deduzem esse jejum de Daniel que disse não ter se alimentado de manjar desejável (Dn 10.3). Esse tipo de jejum é recomendado à pessoas que sofrem com algum tipo de enfermidade, não podendo ficar sem alimento algum em seu organismo. Nesses momentos de consagração, a pessoa pode tomar sucos, comer legumes, e outros alimentos leves.

6) O Jejum foi praticado na História da Igreja?

a) Nos dias que precederam a reforma protestante, Martinho Lutero vivia em constante oração e jejum. Certa vez, ao fazer um comentário sobre o salmo 23, ele ficou por três dias trancado em seu quarto, comendo somente pão e sal. Sua esposa contratou uma pessoa para arrombar a porta, e lá estava Lutero mergulhado em suas meditações.

b) Jonatan Edwards ficou três dias em oração e jejum para que Deus intervisse na sua Igreja que era mundana. O sermão pregado naquela noite não foi sobre o amor de Deus, mas sim sobre a ira divina. A mensagem ficou na história. O tema foi "Pecadores nas mãos de um Deus irado". O resultado foi que 500 pessoas se converteram. Durante a madrugada podia se ouvir o choro de muitos em arrependimento por seus pecados.

c) João Wesley depois de voltar da Geórgia decepcionada pela falta de frutos em seu ministério, passou a reunir-se na Faculdade de Oxford com Carlos Wesley e George Whitefield. O propósito desses jovens era consagração total a Deus. Passaram a acordar mais cedo para orar. Programaram algumas vigílias e passaram a jejuar todas as quartas e sextas. O resultado dessa consagração é que John Wesley pregou por mais de 50 anos, ganhou para Cristo Milhares e milhares de almas. Seu irmão, Carlos Wesley escreveu muitos hinos e Deus o fez o maior escritor de hinos da História. George Whitefield era pregador por excelência e não havia prédio onde coubessem os auditórios e, por isso, sempre armava seu púlpito nos campos, fora das cidades. Atravessou treze vezes o Atlântico para pregar nos Estados Unidos. Sem dúvida, ele foi o profeta do metodismo.

c) O que falar de João Calvino e João Knox que passavam períodos longos buscando a Deus com oração e jejum? Davi Branner, Charles Finney, D.L Moody, Spurgeon, todos foram homens de oração e jejum.

O pastor Jerry Falwell diz com razão que a oração e o jejum geram poder espiritual. O reverendo Gordon Lindsay em seu livro "Oração e Jejum, a chave mestra para a vitória" diz também que jejuar modifica a regra, disciplina a alma e, na sua abstinência do mundo, as portas do paraíso são abertas. O reverendo Hernandes Dias Lopes diz que quando se está jejuando, sentimos que fizemos a última coisa. É um clamor a Deus pelo sobrenatural.

Um pastor começou a buscar a Deus para que o número de membros aumentasse na escola dominical. Ele separou algumas pessoas para irem de casa em casa, panfletou os postes próximo a igreja e passou a buscar a Deus com jejum e oração. Ele separou um dia para jejuar e orar. No domingo pela manha, 1000 pessoas estavam na escola dominical. À noite ele pregou e 29 pessoas receberam a Cristo como Senhor e Salvador.

Vale a pena buscar a Deus com oração e jejum. Vale a pena pagar o preço da consagração. Nada acontece por acaso. Vidas precisam ser alcançadas pelo evangelho. Somente pessoas cheias do Espírito Santo poderão ser verdadeiras testemunhas de nosso Senhor Jesus Cristo.


Frases sobre o jejum

1) O jejum é uma abstenção voluntária e deliberada de alimentos, com o objetivo de se dedicar à oração. De um modo geral, no jejum nos abstemos apenas dos alimentos sólidos, mas em algumas ocasiões, nos abstemos de água também, por curto período de tempo. (Paul Yonggi Cho)

2) O jejum cristão nasce da saudade de Deus. (John Piper)

3) Estou convencido de que a maneira de sermos libertos de um pecado que nos assedia insistentemente é praticarmos o jejum. (Jerry Falwell)

4) Quando se esta jejuando, sentimos que fizemos a última coisa. É um clamor a Deus pelo sobrenatural. (Hernandes Dias Lopes)

5) Jejuar modifica a regra, disciplina a alma, e, na sua abstinência do mundo, as portas do paraíso são abertas. (Gordon Lindsay)

6) Através do jejum e a oração o crente se torna mais sensível espitualmente em relação a Deus, e passa a ter mais poder para combater as forças de Satanás. (David Yonggi Cho)

7) Os santos de Deus em todos os tempos e em todos os lugares não só creram, mas praticaram o jejum. (Errol Hulse)

8) Nossas temporadas de oração e jejum no tabernáculo têm sido, na verdade, dias de elevação; nunca a porta do céu esteve mais aberta; nunca os nossos corações estiveram mais próximos da glória. (C.H Spurgeon)

9) Temos jejuado? Aqueles que aspiram a uma vida mais profunda com Deus não podem prescindir do Jejum. Os homens que andaram com o Senhor e triunfaram sobre o poder do inferno, foram pessoas de aração e jejum. (Hernandes Dias Lopes)

10) Os santos de Deus em todos os tempos e em todos os lugares não somente creram no jejum, mas também o praticaram. (John Piper)

11) Jejuar é a chave mestra pela qual o impossível torna-se possível. Porém humildade, arrependimento e sinceridade de coração são a chave para o jejum reconhecido por Deus. (Gordon Lindsay)

12) Se desejamos pregar com poder, o jejum não pode ser esquecido em nossa vida devocional. (Erroll Hulse)

13) Jejum sem sinceridade não poderá mudar nada, como era o caso dos fariseus, porém o jejum e a oração unidos à sinceridade foram a força que moveu o céu para Cornélio. (Gordon Lindsay)

14) O Jejum revela o grau de domínio que o alimento tem sobre nós. (John Piper)

15) Quem jejua está dizendo implicitamente que a volta para Deus é mais importante e mais urgente que o sustento do corpo.O jejum é um instrumento de mudança, não em Deus, mas em nós. Leva-nos ao quebrantamento e a humilhação e a ter mais gosto pelo pão do céu, do que pelo pão da terra. Jejum não é greve de fome, regime para emagrecer ou ascetismo. Também não é meritório. Ele sempre se concentra em finalidades espirituais. (Hernandes Dias Lopes)

16) O Jejum é um recurso pelo qual o espírito protege o corpo de ir-se excedendo nos alimentos. Quando uma pessoa jejua, ela tem o corpo sob controle, e assim pode realizar melhor a obra do mestre. (Jerry Falwell)

17) Muitas pessoas clamam a Deus quando se encontram em apuros. Mas quando estão prontos a jejuar até encontrarem a resposta, mostram que estão levando a sério os seus pedidos. (Gordon Lindsay)

18) Jejum tem o propósito de dirigir o homem do natural para o espiritual. Serve para estimular as faculdades espirituais daqueles que buscam a Deus. Para fortalecer e implementar a oração. Para dar a confiança necessária para expulsar demônios. (Gordon Lindsay)

19) John Piper define jejum como fome de Deus. De acordo com ele, o maior inimigo da fome de Deus não é o veneno mortífero, mas uma torta de maçã. Os maiores adversários do amor de Deus não são seus inimigos, mas seus dons. E os mais mortíferos apetites não são pelos venenos do mal, mas pelos simples prazeres da terra. O jejum revela o grau de domínio que o alimento tem sobre nós. O jejum cristão é um teste para conhecermos qual é o desejo que nos controla.

20) Jejum, no sentido bíblico, é decidir não comer porque sua fome espiritual é tão profunda, sua determinação em interceder tão intensa, ou sua luta espiritual tão exigente que você abandona temporariamente até mesmo as necessidades carnais para decidir-se à oração e meditação. (Wesley Duewel)

21) Jejuar vencerá a batalha e colocará o inimigo para fugir, mesmo quando a derrota no passado tenha-se repetido por muitas vezes. (Gordon Lindsay)

22) Jejum significa Fome de Deus. (Jonh Piper)

23) Assim como o apetite desordenado leva à pobreza espiritual e até ao desastre, então poderemos ver que o verdadeiro jejum e o negar o alimento dão ao homem um novo entendimento de Deus. (Gordon Lindsay)

24) Mais do que outra disciplina, o jejum revela as coisas que nos controlam. O jejum é um maravilhoso beneficio para o verdadeiro discípulo que deseja ser transformado na imagem de Jesus Cristo. Muitas vezes nos encobrimos o que esta dentro de nos com comida e bebida. (Richard Foster)

25) O jejum não pode ser entendido apenas como abstinência de alimento e bebida, mas de qualquer coisa que é legitima em si mesma por amor de algum propósito espiritual. (Martyn Lloyd-Jones)

26) Oração e jejum resultaram num movimento de missões que arrancou o cristianismo da obscuridade para ser a religião dominante do império Romano em dois séculos e meio e hoje calcula-se que temos cerca de um bilhão e trezentos milhões de seguidores da religião crista, com cristãos testemunhando em todos os paises do mundo. (John Piper)

27) Jejum não é fome das bênçãos de Deus, mas fome do próprio Deus. (Hernandes Dias Lopes)

28) Comer e beber não estão errados, caso estes atos se tornem um fim em si mesmos, mas o homem da época do dilúvio fez tanto isso, estava tão voltado a satisfazer o seu apetite, que não prestou atenção no agrupamento das nuvens do julgamento, até que repentinamente foi levado pelas enchentes. (Mt 24.37,38). (Gordon Lindsay)

29) Quem jejua tem mais pressa de desfrutar da intimidade com Deus do que se alimentar. Quem jejua tem mais fome do pão do céu do que do pão da terra. Quem jejua tem mais saldade do pai do que de suas bênçãos. (Hernandes Dias Lopes)

30) O Jejum deve levar-nos à tarefa de ganhar almas, de contribuir sacrificialmente, ou a qualquer outra forma de serviço a Deus. (Jerry Falwell)

31) Que poder existe em jejuar e orar? Liberta o homem do poder de satanás. Poderá expelir demônios. Moverá as montanhas que se colocarem no caminho. Fará o impossível ser possível. Sim, oração e jejum, a chave mestra que transforma o impossível em possível, e o possível em realização. Aleluia. (Hernandes Dias Lopes)

32) Oração e jejum foram a chave mestra que Cristo usou para fazer o impossível, possível. Também são as chaves mestras para que nós possamos ir de encontro às grandes necessidades da humanidade, fazendo o impossível tornar-se possível. (Gordon Lindsay)

33) A oração e o jejum geram poder espiritual. (Jerry Falwell)

34) O jejum associado à oração predispunha a igreja primitiva para ter clareza de mente e espírito, a fim de estabelecer seus fundamentos. (Paul Yonggi Cho)

35) O jejum não prejudica o nosso corpo, mas pelo contrário, pode torna-lo mais sadio. (Jerry Falwell)

36) O resultado prático do jejum e a oração serão a manifestação em nossa vida de uma religião verdadeira e sem mácula. (David Yonggi Cho)

37) O homem que nunca jejua está tão distante do céu quanto o que nunca ora. (John Wesley)

38) Se você disser que vai jejuar quando Deus o fizer sentir essa necessidade, jamais jejuará. (D.L Moody)

39) Você ficará mais pobre espiritualmente e a sua vida de oração jamais será aquilo que Deus quer até que pratique o privilégio de jejuar. (Wesley Duewel)

40) Se nós desejamos pregar com poder, o jejum não pode ser esquecido em nossa vida devocional. (Errol Hulse)

41) Para as causas perdidas, devemos buscar a força de Deus pelo jejum, quebrantando-nos, humilhando-nos na presença de Deus

42) Jejum é fome de Deus, é saudade de Deus, é alimentarmo-nos da essência do Pão do Céu, em vez do símbolo do pão do céu.


VOCÊ PODE INTENSIFICAR SUA ORAÇÃO COM JEJUM

Por Wesley Duewel

Por que a Igreja se cala tantas vezes quanto ao assunto de jejum? De que maneira Satanás conseguiu silenciar tantos líderes cristãos hoje sobre esta questão? Embora o jejum seja claramente ensinado e praticado tanto no Antigo como no Novo Testamento, não me lembro de ter ouvido qualquer pessoa pregar a fundo sobre esse assunto.
Moisés jejuou duas vezes em 40 dias (Dt 9.9,18) até que seu rosto brilhasse com a glória de Deus. Josué jejuou depois da derrota em Aí (Js 7.6). Nos dias dos juizes (Jz 20.26) e nos de Samuel (1 Sm 7.6,12), toa Israel jejuou. Davi jejuou antes de ser coroado, quando seu filho ficou doente, quando seus inimigos estavam doentes (Sl 35.13), e por causa dos pecados do seu povo (Sl 69.9-10). Josafá e seu povo jejuaram até que Deus disse, "neste encontro não tereis de pelejar" (2 Cr 20.17). Eles venceram jejuando e orando, sem uma hora de combate ou derramamento de sangue. Elias, Esdras, Neemias, Ester, Daniel todos ficaram conhecidos pelo seu jejum.
O jejum era uma estratégia poderosa, abençoada por Deus, na primeira igreja e na vida de muitos dos líderes levantados por Deus. Paulo orou com jejum em cada igreja (At 14.23). Não é possível fundar igrejas do Novo Testamento de outro modo.
Epifânio, Bispo de Salamina (nascido em 315 d.c), escreveu: "Quem não sabe que o jejum do quarto e sexto dias da semana é observado pelo cristãos em todo mundo?" no século XIII, Francisco de Assis caminhou pelas ruas da Itália cantando pregando dando testemunho e jejuando até que milhares de jovens foram salvos. Martinho Lutero foi criticado por jejuar demais. João Calvino jejuou e orou até que a maior parte de Genebra foi convertida, e não havia uma única casa sem pelo menos alguém orando. John Knox jejuou e orou até que a rainha Mary disse que temia mais as suas orações do que todos os exércitos da Escócia. Latimer, Ridley, Cranmer e, de fato, a maioria dos reformadores, eram conhecidos pelo seu jejum acrescentado às suas orações.
John Wesley jejuava duas vezes por semana até a hora do chá, a exemplo da primeira igreja. Ele estimulou todos os seus seguidores a fazerem o mesmo. Ele disse que preferia amaldiçoar e jurar do que não jejuar, pois "o homem que nunca jejua está tão distante do céu quanto o que nunca ora". Jonathan Edwards era poderoso no jejum e oração. Alguns dizem que ele jejuava até o ponto de ficar fraco demais para manter-se de pé no púlpito, mas levou a Nova Inglaterra para Deus. Charles G. Finney, poderosamente usado por Deus no avivamento de 1800, jejuava regularmente toda semana. Sempre que notava uma redução da presença do Espírito Santo em suas reuniões, ele passava três dias e três noites em oração e jejum. Finney contou que depois disso o Espírito Santo operava invariavelmente de novo e o reavivamento prosseguia. Dwight L. Moody, sentido as vezes uma necessidade especial em suas campanhas, mandava uma mensagem ao Instituto Bíblico Moody para chamar os professore e alunos para um jejum e oração. Eles muitas vezes oraram até as duas, três, quatro, ou mesmo cinco horas da manha. "Se você disser que vai jejuar quando Deus o fizer sentir essa necessidade, jamais jejuará" disse ele. "Você é demasiado frio e indiferente. Tome sobre si o jugo".
O jejum é bastante praticado em nossos campos missionários hoje. Como qualquer outra prática religiosa ordenada por Deus, o jejum pode ser mal interpretado e abusado. Este assunto será discutido em parágrafos posteriores. Mas o jejum continua sendo a maneira escolhida por Deus para aprofundar e fortalecer a oração. Você ficará mais pobre espiritualmente e a sua vida de oração jamais será aquilo que Deus quer até que pratique o privilégio de jejuar.
Esta é uma época de guerras espirituais entre povos e nações, mas os cristãos carnais preferem uma parada. É hora de união, mas a carnalidade quer que o "eu" vença. Precisamos de ação energizada pelo Espírito; o "eu" carnal continua, no entanto, preferindo discursos. É tempo de jejum, mas o povo prefere festejar (Is 22.12-13).
A era cristã começou com pessoas que não consideravam nada como de sua exclusiva propriedade (At 4.32), mas grande poder e graça desceram sobre a igreja. Nós hoje queremos cada vez mais coisas para nós mesmos. Queremos as últimas comodidades e bens materiais. Não compreendemos o espírito de jejum ou a idéia de carregar a cruz de Cristo. Para alcançar a alegria da colheita, Paulo trabalhou, orou e jejuou, influenciando o império romano para Cristo. Jesus suportou a cruz por causa da alegria que lhe estava proposta. Jesus suportou a cruz (Hb 12.2) e alcançou a salvação eterna para todos os que cressem no seu nome.

O PAPEL ESPIRITUAL DO JEJUM

O jejum bíblico é uma forma de autonegação por causa de Jesus e seu reino. É uma abstinência deliberada de algum ou todo alimento para um propósito espiritual. Ele exige um nível profundo de compromisso e sacrifício. Enquanto o jejum por motivo de saúde pode ser às vezes fisicamente benéfico, não é isso que significa o jejum cristão. Jejum, no sentido bíblico, é decidir não comer porque sua fome espiritual é tão profunda, sua determinação em interceder tão intensa, ou sua luta espiritual tão exigente que você abandona temporariamente até mesmo as necessidades carnais para decidir-se à oração e meditação.

O espírito de jejum pode ser também aplicado ao sono. Cristo muitas vezes jejuava, deixando de dormir, a fim de passar mais tempo a sós com o Pai. Você pode fazer jejum de sono pelas mesmas razões que não se alimenta. Muitas das 105 equipes OMS de implantação de igrejas jejuam, deixando de alimentar-se uma vez por mês ou por semana, mas inúmeros deixam de dormir uma noite inteira para orar pelo menos uma vez por mês. Algumas vezes seus novos convertidos se juntam a eles. A mesma fome, fardo e interesse que inspiram o jejum de alimento subjazem no jejum do sono.

Uma remoção deliberada da companhia dos amigos e da família durante um certo período, a fim de dedicar-se mais completa e exclusivamente à comunhão com Deus e intercessão, representa um verdadeiro jejum. Quando nossos companheiros cristãos na Coréia jejuam durante um período de 40 dias (Bebendo água), eles no geral vão separadamente para uma "casa de oração" ou "centro de retiro de oração" especial na montanha. Ali combinam jejuar de alimento, de confraternização social, e muitas vezes de sono, pelo menos parte do tempo.

Retiros de oração de dia inteiro podem combinar jejum de companhia e de alimento, isto é, se o tempo for usado principalmente para orar. Infelizmente, o único tipo de retiro de oração que muitos conhecem é caracterizado por cânticos, ouvir mensagens e comer, com apenas um período simbólico de intercessão intensa. Cristo mandou seus discípulos embora algumas vezes para dedicar-se exclusivamente à oração (Mt 14.23). Outras vezes Ele excluiu todos menos os três (Pedro, Tiago e João), ou todos, menos os doze (Mt 17.1; Lc 8.18).

Num sentido ainda mais amplo, o jejum é qualquer autonegação e abstinência com o propósito de fortalecer-se espiritualmente e fazer progredir a obra do reino de Deus. Você pode jejuar de suas ambições, desejos e planos, de prazeres legítimos, direitos e alegrias, e de confortos e luxos. John Wesley, enquanto visitava a casa de um nobre, admirou as custosas obras de arte e outros símbolos de riqueza e cultura. "Eu também poderia amar essas coisas" disse ele, "Mas existe um outro mundo".

O evangelho, em sua essência, é uma cruz. O espírito de Cristo é um espírito de auto-sacrifício. A cruz, o auto-sacrifício, a autonegação e o jejum se inter-relacionam. É a disposição de colocar Deus em primeiro lugar, de buscar primeiro o reino de Deus, de dar prioridade à vontade e propósito eterno de Deus, de tomar a sua cruz diariamente e seguir Cristo. No centro da vida santificada está a crise da crucificação, da auto-rendição e da entrega total seguida de uma vida crucificada. O crente cheio do Espírito deveria sentir-se alegre por jejuar pelos alvos do reino.

É POSSÍVEL USAR MAL O JEJUM

Em certos períodos da história da igreja houve ênfase no falso ascetismo e devemos continuar a proteger-nos contra a motivação errada ou até os excessos. As igrejas evangélicas, porém, estão em muito maior perigo de negligenciar a vontade de Deus e as bênçãos do jejum como um meio de graça do que de se excederem nesse terreno. Qualquer meio de graça pode tornar-se perigoso se vier a ser encarado como um fim em si mesmo.

Não jejue para obter bênçãos de Deus. Pode haver um perigo oculto em pensar que se você orar bastante, Deus irá com certeza responder, ou se jejuar bastante, Deus dará ouvidos à sua oração. O ouvido de Deus é sempre gracioso. Você jamais poderá obter a salvação de outrem, a benção de Deus sobre o seu trabalho, ou o reavivamento na igreja, através de esforço próprio. Essas coisas não podem ser obtidas mediante atos rituais ou atividades frenéticas; elas são dons da graça e misericórdia divinas.

Não jejue como substituto para a obediência. Isaías 58.1-11 apresenta claramente a exortação de Deus a seu povo que estava jejuando como um meio de suborna-lo. Em lugar disso, eles foram aconselhados a deixar de brigar, a corrigira injustiça, a ajudar os pobres e necessitados, e a carregar os fardos de outros se quisessem que Deus respondesse quando orassem e jejuassem. "Jejuando assim como hoje não se fará ouvir a vossa voz no alto" (v.4).

Se Deus o convencer de algum pecado de omissão ou comissão, esse pecado irá bloquear sua oração até que você o corrija. O seu jejum não irá subornar Deus para esquecer a desobediência. Deus prefere obediência a sacrifício, mas a obediência juntamente com o sacrifício o agradam ainda mais.

Não jejue para impressionar outros. A mensagem de Zacarias a Israel repetiu a de Isaías: O jejum não produz automaticamente a benção de Deus, e a injustiça e falta de misericórdia e compaixão podem invalidar o jejum. Os filhos de Israel vinham observando essa prática mais para impressionar os homens e a Deus, do que como meio de Ver a Deus.

Cristo ensinou que quando você jejua (note que não é "se" você jejuar, mas "quando" jejuar", deve faze-lo em segredo e não como os fariseus hipócritas que não lavavam o rosto ou colocavam óleo na face para impressionar outros com a sua piedade. O jejum é feito para o Senhor. Outras pessoas podem ficar sabendo ou nunca vir a saber que jejuamos.

Não permita que o jejum se transforme em simples formalidade. Do mesmo modo que o batismo, a observância da Ceia do senhor, a leitura bíblica, ou a oferta podem transformar-se em rituais vazios para muitos cristãos, a oração e o jejum também se tornam as vezes meramente formais. Qualquer meio de graça pode degenerar num fim em si mesmo. O remédio não é interromper a pratica, mas fazer tudo com amor profundo e dedicação ao Senhor.

Não jejua como uma forma de legalismo. Qualquer prática ensinada pela Bíblia pode tornar-se escravidão legalista. Você pode ficar escravo do período de tempo que passa em oração, pela quantia em dinheiro que dá para a causa de Deus, ou até pela sua freqüência aos serviços da igreja. A resposta não está em interromper a prática, mas em amar tanto o Senhor que desejará usar todos os meios possíveis para se aproximar mais Dele.

A autodisciplina não é legalismo. A autodisciplina pode ajuda-lo a estabelecer momentos d específicos de oração, um mínimo de tempo aproximado gasto em oração, o uso de lista de oração, e períodos para acrescentar o jejum à oração. Esteja também preparado para períodos de jejum e oração orientados pelo Espírito, que não serão programados e sim inesperados. Essas podem estar entre as suas experiências mais ricas. Se você ora apenas quando sente disposição, ou jejua quando tem vontade, ficará espiritualmente fraco e perderá as grandes bênçãos que Deus deseja conceder-lhe.

COMO JEJUAR PARA O SENHOR

Jejuar para agradar o Senhor. Jejue porque deseja aproximar-se do Senhor. Jejue porque Ele é tão precioso para você que deseja dar-lhe um presente caro. Jejue porque Ele sofreu tanto por você que decida então alegremente entrar no espírito da sua cruz. Jejue porque o ama e deseja amá-lo cada vez mais. Em Zacarias 7.5, Deus perguntou, "Acaso foi para mim que jejuaste?" Deus se agrada do seu jejum quando você jejua para comprazê-lo.

Jejue em resposta ao chamado de Deus. Tanto no Antigo como no Novo Testamento, o jejum tem sido um sinal de piedade entre homens e mulheres, leigos e servos especiais de Deus. No Antigo Testamento o profeta Joel exortou: "Promulgai um santo jejum" (Joel 1.14; 2.15). No Novo Testamento, o próprio Jesus tornou claro que Ele espera que seu povo jejue (Lc 5.33-35). Somos chamados para adorar a Deus e o jejum é especificamente chamado de "adoração" em Lucas 2.37 e Atos 13.2. se você jamais jejua, algo pode estar faltando na sua adoração.

Jejue para humilhar-se diante de Deus. Na Bíblia, o jejum é freqüentemente associado ao arrependimento (1 Rs 21.27; Sl 35.13). Mas o jejum representa mais do que seu uso no estágio inicial do arrependimento; você precisará humilhar-se repetidamente diante do Senhor como fez Davi (Sl 35.13). O jejum pode capacitar você a sentir o vazio de seu coração, sua insuficiência, sua necessidade de Deus. "Deus... dá graça aos humildes" (Tg 4.6). O jejum é um meio de você humilhar-se sob a mão poderosa de Deus (1 Pe 5.6).

Jejue para buscar melhor o rosto de Deus. Você deve amar a Deus como todo o seu ser: seu coração, sua alma, seu entendimento e sua força (Mc 12.30,33). "Buscar-me-ei, e me achareis, quando me buscares de todo o vosso coração" (Jr 29.13). O jejum é um meio sagrado de buscar a Deus de todo o coração. Cristo nos ensinou que, a fim de receber respostas dos céus, devemos "pedir... buscar...bater" (Mt 7.7). cada palavra indica um nível maior de intensidade. O jejum também indica um desejo intenso de buscar a Deus. A ânsia de ver Deus e sua obra poderosa pode ser tão grande que a pessoa perde a vontade de comer. É também possível, mediante o jejum deliberado, intensificar o desejo do seu coração, embora você possa sentir fome física.

Jejue como uma disciplina santa da sua alma. John Wesley também acreditava e ensinava que podemos buscar a face de Deus através da oração e jejum. Ele deu tanta ênfase ao uso de um método em nosso andar com Deus que os primeiros seguidores de Wesley foram chamados de "Metodistas". |Um discípulo de Jesus é um seguidor disciplinado. Hábitos regulares de oração e jejum são uma parte natural da vida espiritual daqueles que o seguem. Eles fornecem um método regular para achegar-se a Deus, examinando-se a si mesmo diante de Deus, e entrando mais plenamente na vida de intercessão. É um modo precioso de tomar a sua cruz e seguir Jesus (Mt 16.24).

Lembre-se de que os métodos apostólicos são ainda válidos hoje. Satanás odeia o jejum, mas Deus dá-lhe honra. Nesta era missionária em que uma igreja militante deve vencer batalhas estratégicas para o Senhor, aceite novamente a estratégia de Deus de acrescentar o jejum à oração.

UM JEJUM DE VINTE E TRÊS DIAS POR REAVIVAMENTO

(Segue a história do jejum de vinte e três dias feito pelo coronel Len Jones, Ex-capitão das forças armadas australianas. Nós acreditamos que o relato do dia-a-dia do jejum feito por este editor e evangelista poderá nos dar muita informação e visão da melhor maneira de se jejuar; também nos mostra os resultados do seu jejum. Gordon Lindsay)

Este é o diário de um jejum de vinte e três dias. Se existe algo que Deus tem contra o jejum e a oração, e o ato de dar esmolas, é quando nós os fazemos "para sermos vistos pelos homens". Por esta razão me sinto hesitante em colocar esta experiência no papel. Porém, quando leio nas Escrituras e os inúmeros testemunhos de jejum, sou levado a sentir que é da vontade de Deus que eu relate esta experiência. Estou convencido de que existem casos em que podemos dar testemunho, não para receber honra de homens, mas sim para levar bênçãos a outros.
Este foi um jejum completo. Nenhum alimento foi ingerido, somente água. Durante este jejum eu estava liderando reuniões evangelisticas todas as noites, com exceção de segundas-feiras e duas reuniões nos domingos. Eu fiquei na África do sul por um ano e, durante este tempo, milhares se ajoelharam perante o altar para a salvação, restauração, cura e consagração de suas vidas para o serviço do senhor.
Quando cheguei à África do Sul, a nação toda se abriu para que se fizesse campanhas evangelisticas, porém eu me sentia totalmente inadequado para a situação. Em primeiro lugar, eu estava consciente de uma tremenda necessidade espiritual, de uma experiência mais profunda com Deus de minha parte; em segundo, de um ministério para esse país.
Algo deveria ser feito! A necessidade era desesperadora! Eu fui levado a me sentir contra a parede; a menos que Deus viesse ao meu encontro, eu sabia que seria um fracasso. Somente a oração parecia não remover o fardo. Eu não podia ver nenhuma outra saída a não ser jejuar e orar. Era um chamado de Deus! Era a minha única esperança!
Eu não sabia por quanto tempo eu jejuaria, eu não planejei, pois se você marca um prazo e não consegue cumprir, pode haver certa frustração, podendo prejudicar um pouco o recebimento das bênçãos.

PRIMEIRO DIA:
O MAIS DIFÍCIL

Tudo estava escuro e sem esperança! Foi um dia pesado. O primeiro dia geralmente é o mais difícil de todos. A maior parte do dia foi passada em oração (tais condições freqüentemente nos levam a orar)

SEGUNDO DIA:
A PRIMEIRA BENÇÃO FOI RECEBIDA

Hoje me senti mais vivo no espírito e mais confiante. Eu não estava com muita fome, mas bebi bastante água. É bom beber bastante água enquanto se jejua. Eu me senti fraco, mas isto é exatamente o que eu esperava, pois é o que acontece nos primeiros três dias do jejum, e explica o que Jesus disse quando alimentou os quatro mil: Tenho compaixão desta gente, porque há três dias que permanecem comigo e não têm o que comer. Se eu os despedir para as suas casa em jejum desfalecerão pelo caminho; e alguns deles vieram de longe (Mc 8.2,3).
Durante o dia eu me sentia muito a presença do Senhor, as suas bênçãos e paz, e nas primeiras horas da manha tive um glorioso momento na presença de Deus. O Senhor me deu fé de que todas as coisas que estavam sendo pedidas em oração seriam respondidas - esta foi uma maravilhosa força de intercessão.

TERCEIRO DIA:
SENTIDA A FRAQUEZA

Me senti fraco esta manha, como era de se esperar. Minha língua estava coberta e havia um gosto ruim na minha boca. A tarde eu fiz uma caminhada de mais de 6 quilômetros, visitando e orando. À noite eu tive uma maravilhosa reunião com o poder de Deus em evidência.

QUARTO DIA:
Esta noite tive um encontro maravilhoso, onde o assunto foi fé. Toda a congregação estava no altar para orar. Deixe-me dizer que, caso o jejum fosse interrompido neste ponto, os cultos que fizemos teriam valido a pena.

QUINTO DIA:
A FRAQUEZA COMEÇA A SE AFASTAR

Hoje eu estava bastante vivo de corpo e espírito. A sensação de fraqueza experimentada nos últimos dias se foi e eu me sinto ótimo. O encontro à noite foi o melhor. Quem pode dizer que jejum e oração não valem a pena?

SEXTO DIA:
MAIS BENÇÃOS

Quando acordei esta manha eu em senti melhor e mais forte do que quando comecei o jejum. Hoje é domingo e eu tenho duas reuniões. Que reunião maravilhosa foi a da manha. Desde o início a presença e o poder de Deus estavam na reunião. Sem serem chamados muitos vieram à frente para a oração. Fisicamente eu senti uma certa fraqueza após as longas reuniões. Contudo, eu me senti calmo e em paz, com uma contínua confiança em Deus.

SÉTIMO DIA:
ORAÇÃO NECESSÁRIA

Hoje vi claramente a necessidade de jejuar e orar e não jejuar somente. Ambos são necessários! No início da primeira semana eu me pesei e notei que perdi quase 6 quilos, que é o esperado. Você perde mais peso na primeira semana. Com o prosseguimento do jejum, perde-se maio quilo por dia.

OITAVO DIA:
ALGUMA REAÇÃO FÍSICA

Quando acordei esta manha havia mais desconforto físico, porém é isto que nos leva a orar. Havia uma sensação de tontura, mas a benção era maravilhosa. Havia tanta paz, e eu sentia que possuía discernimento das coisas, eu sentia que poderia me encontrar com qualquer um com facilidade e autoridade. No espírito estava tudo bem, parecia que eu havia passado do físico para o espiritual e isto era maravilhoso.
Hoje eu iniciei uma campanha em outra igreja e tive que ficar com pessoas novas. Uma das maiores provas durante o jejum é com as pessoas com as quais vivemos, especialmente as que nos amam e nos são queridas, pois elas ficam muito preocupadas.
A vontade de parar veio a mim esta manha. O Senhor abençoou e respondeu às minhas orações, talvez isto baste. À tarde me senti muito vivo e me questionei por ter pensado em parar com o jejum. Existem mudanças de humor no jejum. Vigie e ore.

NONO DIA:

Este foi um dia em que estive de pé por toda a manha. Sinto-me muito feliz no Senhor e bem, fisicamente. 'reguei com muitas benções à noite.

DÉCIMO DIA:
AUTO-ANÁLISE
Assim como meu corpo tem eliminado toxinas, venenos e lixo acumulado, como também outras coisas ofensivas que me compelem a interromper o jejum, eu também percebo agora o meu espírito querendo eliminar coisas desagradáveis para Deus e que forçam-me a parar.
Esta é uma luta para a morte de tudo em mim (espiritual e física) que seja contrário à vontade de Deus. E que luta. Como o espírito resiste. Não existe engano quando Deus mostra você a você mesmo - leva embora todo o seu sentido de direito próprio.
Em tempo de oração e jejum, você pode se ver como os outros e Deus podem vê-lo. Esta é uma excelente oportunidade de confessar e tratar destas coisas. Enquanto continuo o jejum eu espero que mais venha à tona e eu possa tratar e lidar com todas estas coisas.

DÉCIMO PRIMEIRO DIA:

Tudo vai bem espiritualmente e fisicamente. Sinto que estou de férias no céu. Fisicamente não há mais os sinais de desconforto que havia há uma semana. Muitos estão sendo abençoados e encorajados a jejuar e orar. Um trabalho maravilhoso tem sido feito. Esta noite senti que o jejum teve a sua finalidade e há uma vontade forte de parar. Porém eu não estou só dedicado a parar, mas também preparado a continuar se este for o plano de Deus.

DÉCIMO SEGUNDO DIA:
FORÇAS RENOVADAS

Hoje foi um dia muito fácil. Todos os que jejuam testificam a sensação de fraqueza, náusea e tremura na primeira semana, porém com o passar dos dias esta sensação se vai, por volta do décimo primeiro, décimo segundo e décimo terceiro dias. Só aqueles que já jejuaram podem crer que por volta do décimo quarto dia você se sentirá mais forte com o passar do tempo.

DÉCIMO TERCEIRO DIA:
REVELAÇÃO DE EGOÍSMO

Hoje o Senhor esteve lidando comigo mais de uma vez sobre ganância, cobiça e egoísmo. Enquanto vejo como fui uma pessoa tão egoísta, sempre interessado em mim mesmo - interessado na obra de Deus, sim, porém, também muito interessado nas minhas próprias necessidades e conforto. Que experiência eu tive esta manha.
Que maravilhosa foi a reunião na noite passada, e de novo nesta manha. Muitos testificaram de curas como resultado da oração por elas na noite passada.

DÉCIMO QUARTO DIA

Hoje eu estive de pé por todo o dia até às quatro horas da tarde. Como me sinto bem! É inacreditável como nos sentimos melhores e mais fortes após a terceira semana. Há uma semana, quando fazia minha mala preparando-me para mudar para esta casa, eu me sentia muito fraco. Enquanto arrumava a mala, tive que me sentar e descansar. Porém, hoje, apesar de ter sido um dia bastante atarefado, eu me sinto ótimo, é incrÍvel.

DÉCIMO QUINTO DIA

Não há relatos desse dia no livro pesquisado.

DÉCIMO SÉTIMO DIA:
NASCENDO UMA GRANDE FÉ

Hoje eu me sinto maravilhoso. Jejuar não é mais uma aflição, os dias vêm e vão suavemente. Espiritualmente eu me sinto em outro mundo. É uma experiência maravilhosa e o fim ainda não chegou. Um homem, veio a minha casa com dor no estômago. Eu senti tanta fé quando impus minhas mãos sobre ele que a cura foi instantânea e ele saiu regozijando-se. Isto tem acontecido com freqüência nas reuniões noturnas.

DÉCIMO OITAVO DIA:
MINISTÉRIO DE CURA SENDO DESENVOLVIDO

Este não foi um dia muito bom. Eu fui para o culto sentindo que não havia buscado a Deus o suficiente. Sem, devemos orar assim como jejuamos. Porém, assim que comecei a pregar, todo o cansaço tinha-me deixado. Depois de orar por várias pessoas me senti melhor do que havia sentido por todo o dia. Foi encorajador ouvir uma dúzia de testemunhos de pessoas que haviam sido curadas na noite anterior.

DÉCIMO NONO DIA:

Hoje eu tive ataque no meu corpo, remanescente dos dias do exército, provavelmente proveniente da comida e das condições. Estou grato que tenha acontecido agora, pois tive oportunidade de orar sobre isto.

VIGÉSIMO DIA:
MAIS BENÇÃOS

Que culto maravilhoso estamos tendo. Uma grande multidão se ajuntou ontem à noite no auditório da cidade. Muitos testemunharam de libertação instantânea de vários males.

VIGÉSIMO PRIMEIRO DIA:

Uma das razões deste jejum é o encorajamento de outras pessoas a orar e jejuar, e convencer pelo exemplo que não há danos físicos como resultado de um jejum. Quando as pessoas me vêem todas as noites a pregar sem nenhuma alteração aparente, elas se inspiram a jejuar e orar também.

VIGÉSIMO SEGUNDO DIA:

Não há registro no relato do livro consultado.

VIGÉSIMO TERCEIRO DIA
O JEJUM TERMINA

O apetite que temos por comida é, muitas vezes, um hábito, não uma necessidade verdadeira. Assim como um fumante prefere um cigarro a uma refeição, ele tem um apetite, um apetite real, mas não uma verdadeira necessidade. Este falso apetite por alimento se vai após três dias. Somente muitos dias mais tarde é que o verdadeiro apetite vem.
É aí, então, que o jejum termina e vem a fome. Este é o momento de parar, quando então a língua se limpa, a boca e o hálito se adoçam e a fraqueza retorna. É por isto que lemos sobre Jesus: E depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome (Mt 4.2), o que nos sugere que ele não teve fome antes.
Há dois ou três dias eu havia notado uma cor diferente na minha face e hoje percebo que a minha língua e o meu hálito estão doces. Juntamente com estes sinais, eu tenho muita fome. Por esta razão decidi esta tarde terminar o jejum. Ao pesar-me, noto que perdi 13 quilos.

FINDANDO O JEJUM

É óbvio que após tanto tempo sem comida seria o máximo da falta de cuidado interromper o jejum de forma desapropriada. Muito cuidado ao interromper o jejum. Impaciência pode ser prejudicial.
É bom interromper tal jejum com suco de frutas, diluído em 3 partes de água. Qualquer suco de frutas é bom, mas laranja é a melhor. No primeiro dia tome apenas suco de laranja diluído em água, três ou quatro vezes durante todo o dia. Dobre esta quantidade no segundo dia (é melhor tomar morno). No terceiro dia você poderá se alimentar de frutas sólidas. No quinto dia beba leite de duas em duas horas. No sexto dia você poderá se alimentar de tomates, cenouras e alfaces. De agora em diante você poderá aos poucos retornar a sua dieta habitual.
Interromper o jejum é mais difícil do que o próprio jejum. Não seria nada sábio interromper bruscamente o jejum: Poderia ser fatal.
De todo o meu coração eu sou grato a Deus por estes vinte e três dias. Não tenho palavras para expressar as bênçãos que recebi espiritualmente e fisicamente, e creio que os resultados que se seguirão ao jejum serão maiores do que os que aconteceram durante o jejum.

ATENÇÃO! NOSSO OBJETIVO AO INCLUIR ESSE RELATO NA APOSTILA NÃO É DE MANEIRA NENHUMA INCENTIVAR A NINGUÉM A FICAR VINTE E TRÊS DIAS DE JEJUM. A MELHOR COISA NA VIDA CRISTÃ É O EQUILÍBRIO. TODO EXTREMO LEVA A UM ABISMO. SE VOCÊ NÃO ESTÁ ACOSTUMADO JEJUAR, COMECE AOS POUCOS. COMECE SE ABSTENDO DE UMA REFEIÇÃO PELA MANHÃ. DEPOIS DO ALMOÇO, E A MEDIDA QUE O SENHOR TE ORIENTAR, PROSSIGA. MAS VÁ DEVAGAR. AMÉM

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