A cidade de Arnsberg, em Renânia do Norte-Vestfália, emitiu normas em diversas línguas proibindo a venda de foguetes e fogos para moradores de acampamentos de refugiados, disse um porta-voz ao jornal Neue Westfaelische.
O departamento de bombeiros de Arnsberg também recomendou que os moradores da cidade considerassem não soltar fogos de artifício "para evitar recordar memórias nas pessoas que fugiram da guerra e ainda estão em conflito com os horrores que as ameaçaram".
Soltar fogos de artifício à meia-noite para celebrar o início do novo ano é tradicional e um grande show no Portão de Brandeburgo, em Berlim, televisionado aoa vivo. No ano passado, foram gastos certa de 120 milhões de euros na queima de fogos, de acordo com a indústria pirotécnica.
No entanto, "pessoas que vêm de uma zona de guerra conectam altos barulhos de explosões mais com tiros e bombas do que com fogos", disse o porta-voz, de acordo com o jornal.
Ginásios, hotéis desabrigados e prédios vazios foram transformados em abrigos para algumas das milhões de pessoas que buscaram asilo na Alemanha neste ano, muitas fugindo de conflitos no Oriente Médio e África.
(Reportagem de Madeline Chambers)
Fornecido por: 2015 Reuters.( STOP)