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Mark Hamill: “Fazer Carrie Fisher rir era sempre uma honra”

O ator lembrou que conheceu Fisher quando ela tinha apenas 19 anos, pouco antes de rodar o primeiro filme de "Star Wars"

Celebridades
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“Carrie Fisher se entregava à alegria, à diversão e a aproveitar a vida (…). Eu fazia coisas loucas para diverti-la no set de filmagem. Fazê-la rir era sempre uma insígnia de honra”, afirmou Hamill no texto divulgado hoje pelo site especializado “The Hollywood Reporter”.

O ator lembrou que conheceu Fisher quando ela tinha apenas 19 anos, pouco antes de rodar o primeiro filme de “Star Wars”, mas destacou que então já lhe chamou a atenção a honestidade e a doçura da amiga.

“Carrie e eu ocupamos um lugar único em nossas respectivas vidas. Foi como se estivéssemos juntos em uma banda de garagem que, de algum modo, teve um sucesso enorme”, acrescentou.

Neste sentido, Hamill lembrou que o fenômeno de “Star Wars: Uma Nova Esperança” (1977) lhes pegou desprevenidos.

Um dia chegaram a Chicago, nos Estados Unidos, durante a divulgação do filme, e viram uma multidão de pessoas no aeroporto esperando “alguém famoso”.

“Estava olhando quem poderia ser e então, entre a multidão, vi um menino vestido com o colete de Han Solo (Harrison Ford). E depois vi uma menina vestida como a princesa Leia (Fisher). E disse: ‘Oh, meu Deus, Carrie, há alguém que se veste exatamente como você. Tem um penteado com coques!'”, escreveu o ator.

Hamill opinou, além disso, que as loucuras que Fisher fazia eram, de certo modo, “um mecanismo de autodefesa”: “Parte do que era tão comovente nela era sua vulnerabilidade”.

Além disso, o ator se mostrou agradecido por terem continuado sendo amigos ao longo dos anos e por terem se reencontrado no relançamento da saga com “Star Wars: O Despertar da Força” (2015).

Hamill terminou seu texto dizendo que, embora tenha passado por períodos bons e ruins, sua vida “teria sido muito mais apagada e teria sido menos interessante se ela não tivesse sido a amiga que foi” para ele.

Carrie Fisher, a eterna princesa Leia de “Star Wars”, morreu na terça-feira passada em Los Angeles aos 60 anos após sofrer um ataque cardíaco em um avião.

Sua mãe, Debbie Reynolds, a inesquecível protagonista de “Cantando na Chuva” (1952), morreu apenas um dia depois, aos 84 anos, devido a um derrame cerebral quando também se encontrava na cidade californiana.

 

 

 

 

Fonte:EFE

Reditado para:Noticias do Stop 2016

Fotografias:Getty Images/Reuters/EFE/AFP

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