RESTOS MORTAIS DE JJ FORAM A ENTERRAR

O velório do antigo capitão da selecção nacional de futebol e do Ferroviário de Maputo decorreu no Paços do município de Maputo

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O velório do antigo capitão da selecção nacional de futebol e do Ferroviário de Maputo decorreu no Paços do município de Maputo, onde muitas mensagens se uniram em torno da grande figura de JJ.

Gente do futebol, do basquetebol, do andebol, do atletismo, da natação, do boxe, figuras da política e do empresariado, homens, mulheres, jovens e crianças, gente anónima de lágrimas nos olhos, chorava a partida do futebolista que conquistou muitos corações.

Outras qualidades do jogador, treinador, dirigente e amigo, foram destacadas nas mensagens lidas por diversas individualidades e instituições. O Governo moçambicano, por exemplo, reiterou a sua determinação no sentido de tudo fazer para dar continuidade aos ensinamentos transmitidos por Joaquim João.

«Neste momento difícil, o seu desaparecimento entristece não só os desportistas moçambicanos, mas a toda a nação. Ficam connosco os ensinamentos que ele nos deu durante a sua vida. Descanse em paz, Joaquim João, que nós continuaremos com a sua obra», disse o ministro da Juventude e Desporto, Alberto Nkutumula.

De nome completo, Joaquim João Fernandes, o antigo central dos locomotivas nasceu em 1952, no distrito de Mopeia, em Quelimane, cidade onde representou o Ferroviário local. Em 1969, veio a então Lourenço Marques, representou o Ferroviário e, mais tarde, o Maxaquene. Nos relvados, JJ assumiu-se como um dos melhores defesas da história do futebol moçambicano.

Foi 62 vezes internacional pela selecção nacional e esteve ligado ao futebol quarenta e dois anos ininterruptos, especificamente aos Clubes Ferroviários de Moçambique.

No período colonial, chegou a ser convidado a representar o Benfica de Portugal. Mas, pouco tempo depois, teve de regressar ao país para cumprir a tropa colonial.

JJ era um jogador forte a marcar golos de cabeça. Por isso, o público chamou-o de “homem elástico”, “crónico” ou “o insubstituível”.

Quando abandonou a carreira de jogador de futebol, o antigo capitão dos locomotivas de Maputo e da selecção nacional abraçou a carreira de técnico de futebol, tendo treinado Ferroviário de Maputo (1986), Ferroviário da Beira (1994 – 1996), Selecção de Sub-20 (2000 – 2002), Selecção de Sub-17 (2002 – 2004) e Ferroviário de Inhambane (2008 – 2011). 

 

 

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