“O objetivo é elevar a eficiência de conversão da luz direta até que volte a ter mais, gerando energia suficiente em condições de pouca luminosidade tais como chuva, nevoeiro, bruma ou na noite”, explicou ao jornal o professor Tang Qunwei, da Universidade Oceânica da China, uma das responsáveis do projeto.
Outra equipe liderada pelo professor Yang Peizhi, da Universidade Pedagógica de Yunnan, também participa do desenvolvimento destas placas solares, que segundo a imprensa oficial chinesa podem representar uma “revolução fotovoltaica”.
A principal inovação destes painéis é o uso de um novo material chamado LPP (sigla em inglês de “fósforo de longa persistência”) que pode armazenar energia solar durante o dia para que esta seja colhida durante a noite.
“Só a luz parcialmente visível pode ser absorvida e transformada em eletricidade, mas o LPP pode armazenar energia solar a partir de luz não absorvida e perto da infravermelha”, explicou Tang, “permitindo a geração de energia contínua de dia e de noite”.
Estes avanços foram publicados em revistas científicas dos Estados Unidos e Europa, que destacaram a queda de custos que a energia solar poderia ter graças a este tipo de painéis.
Boa parte da energia consumida na China procede de combustíveis fósseis (carvão e petróleo), mas ao mesmo tempo a segunda economia mundial é o país com mais centrais solares instaladas (com capacidade para mais de 77 gigavats).
Fonte:EFE
Reditado para:Noticias do Stop 2017
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