Homens e mulheres interessados devem ter entre 30 e 60 anos, dispor do tipo 2 da doença, não utilizar insulina e apresentar descontrole metabólico (colesterol e triglicérides acima de 200 mg/dL).
O tratamento consiste em controlar a diabete por meio de uma dieta personalizada rígida. “Nós vamos de encontro à indústria farmacêutica, que sempre entra com remédio. Nós não entramos com remédio”, afirmou o pesquisador Rafael Ferraz, do Departamento de Endocrinologia da FMRP/USP.
Segundo Ferraz, que coordena o estudo ao lado da professora Maria Cristina Foss-Freitas, a pesquisa desenvolveu um protocolo alimentar capaz de reduzir a ingestão de calorias a um patamar que ativa o metabolismo energético sem causar desnutrição.
“A gente conseguiu achar uma fórmula matemática e transformá-la em alimento, em macronutrientes ideais para cada paciente e reverter a diabete”, explicou o pesquisador USP de Ribeirão. “Dados preliminares de sete pacientes mostram que conseguimos controlar a diabete e a dislipidemia, além de reduzir os níveis de pressão a índices saudáveis.”
Para avaliar a evolução clínica dos pacientes, os pesquisadores realizam diversos exames bioquímicos, clínicos e moleculares e observam em tempo real a melhora do organismo.
O tratamento dura 27 dias e é realizado no Hospital das Clínicas da FMRP/USP, em Ribeirão. Há 33 vagas disponíveis para voluntários. Os interessados devem entrar em contato com a Faculdade de Medicina pelo e-mail
Os pesquisadores pedem que os voluntários enviem os resultados de glicose, colesterol e triglicérides atualizados para confirmar se os pacientes se enquadram nos critérios de inclusão do protocolo de pesquisa.
Fonte:Estadão Conteúdo
Reditado para:Noticias do Stop 2017
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