O fenômeno estará visível entre as 8h12 e as 15h42, mas é preciso ter cuidado para observá-lo, pois a radiação solar pode prejudicar, de maneira permanente, a visão humana em poucos instantes.
Devido à distância e ao seu tamanho menor do que o da Terra, Mercúrio poderá ser observado em um tamanho 158,4 vezes menor do que o do sol. Com isso, somente 1/25.000 do astro da nossa galáxia será ocultado – daí o nome de minieclipse.
O trânsito de Mercúrio acontece cerca de 13 vezes por século. A última foi em 2006 e a próxima será em 11 de novembro de 2019. Já o trânsito de Vênus acontecerá antes, em 2017.
"Nos próximos cem anos os trânsitos de Mercúrio ocorrerão entre os dias 7 e 12 de maio e 7 e 15 de novembro, sendo estes últimos muito mais frequentes. O intervalo entre dois trânsitos consecutivos pode variar de 3,5 a 13 anos", escreve Oscar Matsuura, pesquisador e professor aposentado do IAG/USP (Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas), em um artigo no site da Sociedade Brasileira de História da Ciência.
Como observar
Uma das maneiras seguras de observar a passagem de Mercúrio a frente do sol é utilizar um telescópico com o protetor adequado contra a radiação solar.
Se você não tem um equipamento desses em casa, outra solução é observar o fenômeno projetando-o com binóculos em um anteparo, como uma folha de papel (sem olhar diretamente para o sol com os binóculos, apenar projetando a imagem no papel). Dessa forma, é possível ver o pequeno ponto preto atravessando o disco solar.
O site do Observatório Astronômico de Lisboa tem um artigo em que detalha as formas seguras de observação de fenômenos solares, como o trânsito de Mercúrio.
Fonte: EXAME
Reditado por: STOP 2016
Tópicos:Astronomia, Ciência, Eclipses, Espaço, Planetas