Isso torna o “quase encontro” o terceiro mais próximo da história recente – ele só perde para o Lexell D/1770 L1, que passou a 2,2 milhões de quilômetros da Terra e o C/1983 H1.
Em termos de distância no universo, o cometa passou muito perto do planeta. No entanto, ele é relativamente pequeno (230 metros de diâmetro) e, por isso, não pode ser visto a olho nu.
Os cientistas da agência espacial acreditam que o pequeno tamanho do astro se deve ao seu possível despreendimento de outro cometa, o 252P / LINEAR, que passou ontem (21) perto da Terra.
"Talvez durante uma passagem pelo sistema solar ou durante uma aproximação por Júpiter, um pedaço possa ter se desmembrado do 252P e originado o BA14", comenta a Nasa em um comunicado.
Isso pode ter acontecido, pois cometas são feitos, basicamente, de pedaços de gelo, rocha e compostos orgânicos. "Nós descobrimos que os cometas são coisas relativamente frágeis em 1993, quando o cometa Shoemaker-Levy 9 foi encontrado e seus pedaços foram ligados a um sobrevoo de Júpiter”.
A Nasa confirmou que a aproximação do P/2016 BA14 não foi uma ameaça para a humanidade. “Em vez disso, é uma excelente oportunidade para o avanço científico no estudo de cometas”.
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