Em comunicado divulgado em seu site, a fonte explica que a operação segue ainda aberta e que durante a mesma os soldados apreenderam cinco fuzis, três metralhadoras, uma pistola automática, dois veículos e grande quantidade de munição.
A operação ocorre três dias depois que a Organização da Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI) atacou com foguetes a jazida de Krechba, no centro sul do país, sem causar danos e nem vítimas.
O ataque é o primeiro lançado contra instalações energéticas na Argélia desde o ataque à refinaria de In Amenas, em 2013, no qual morreram dezenas de terroristas e de reféns durante a intervenção de resgate das forças argelinas.
O Ministério informou hoje, além disso, sobre a detenção no domingo de um suposto jihadista, apreendido na cidade de Borj Bayi Mokhtar, fronteiriço com Mali, em posse de várias armas.
A atividade jihadista está presente na Argélia, instigada pela instabilidade política e econômica no país, mas também pela guerra na Líbia e o aumento do radicalismo na Tunísia.
A fronteira entre os três países se transformou em lugar de passagem e reunião para jihadistas de todo o Sahel que buscam se unir ao autodenominado Estado Islâmico e Al Qaeda tanto na Líbia como na Síria e Iraque.
Na semana passada, o vice-ministro da Defesa, Ahmad Gaïd Salah, que soa como possível sucessor de presidente e ministro da Defesa, Abdelaziz Bouteflika, admitiu que a Argélia tem um problema de segurança na fronteira sudeste, com Mali, Níger, Tunísia e Líbiamaioria dos palestinos mortos foi autor de ataques contra israelenses. Esses ataques vem ocorrendo quase diariamente ao longo dos últimos cinco meses.
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