declarou Rickard Sandberg, membro da Assembleia Nobel do Instituto Karolinska.
Colegas de longa data na universidade de Pensilvânia, tanto Katalin Karikó, 68 anos, como Weissman, 64 anos, receberam no passado numerosas e prestigiosas recompensas pelas suas pesquisas, nomeadamente o Lasker Award, em 2021, frequentemente considerado como a etapa que antecede o Nobel.
As suas descobertas relativas ao ARN mensageiro que já datam de 2005 facilitaram o desenvolvimento das vacinas que foram subsequentemente utilizadas contra a covid-19 nestes últimos anos.
Em termos concretos, Katalin Karikó e Weissman encontraram um meio de impedir o sistema imunitário de desencadear uma reacção inflamatória contra o ARN fabricado em laboratório, o que anteriormente era considerado o principal obstáculo à utilização desta tecnologia.
Naquela época, esta pesquisa não recebeu o eco que acabou por ter quando se tratou de encontrar uma vacina contra a covid-19.
A cientista húngara que ocupou até 2022 o cargo de Vice-Presidente da BioNTech, entidade que desenvolveu com a Pfizer uma vacina de ARN contra o coronavírus e que agora é consultora para a empresa, mostrou-se surpreendida com a atribuição do Nobel de Medicina ao trabalho que efectuou com Drew Weissman. Ao ser questionado pela imprensa, este último também disse ter pensado num primeiro tempo que se tratava de uma piada.
Ambos inauguram hoje a semana da atribuição anual dos prémios Nobel. Amanhã, será atribuído o Nobel de física, na quarta-feira, o de química, literatura n
Fonte:da Redação e da RFI
Reeditado para:Noticias do Stop 2023
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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