“É sempre um problema quando um parceiro — um parceiro dinâmico — enfrenta este tipo de problemas”, destacou Mário Centeno, acrescentando que os “problemas económicos de Angola são uma preocupação para Portugal não só no setor bancário, mas para toda a atividade económica”, face ao estreitar de relações económicas entre os dois países na última década e apesar daquele país representar, atualmente, menos de 3% das exportações.
A atividade financeira constitui um problema ainda maior “face à volatilidade típica deste setor”, adiantou Mário Centeno, considerando, no entanto, que o risco de Angola “tem sido gerido” nos últimos meses e dando como exemplo o caso do BPI. “Mesmo assim é algo que precisamos de acompanhar, nesta dupla perspetiva: é um país que tem uma importância crescente para nós, para a nossa economia, para as nossas empresas e precisamos de conseguir de lidar com isso nesta perspetiva”, frisou.
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