cataloniae. Outras podem sumir a qualquer momento, como a planta carnívora brasileira Drosera magnifica.
O Instituto Internacional para a Exploração de Espécies, da Universidade do Arizona, divulgou recentemente o seu “Top 10” de novas espécies de animais, plantas e fungos que mais causaram frenesi no ano passado. Tão vasta quanto surpreendente, a lista é mais uma prova da necessidade urgente de se preservar a rica biodiversidade do Planeta e todos os mistérios que nela se encerram. Confira nas fotos.
As redes sociais mudaram nossas vidas em muitos aspectos, mas quem diria que elas também revelariam novas espécies? Pois, segundo os cientistas, tudo indica que a carnívora Drosera magnifica é a primeira espécie de planta descoberta através de fotografias publicadas no Facebook. Ela também é considerada a maior do gênero drosera (que engloba mais de 200 espécies), crescendo mais de 123 centímetros. Como outras droseras, a nova espécie segrega um muco espesso na superfície de suas folhas que aprisiona insetos. Apesar de ser nova para a ciência, essa espécie já é considerada criticamente ameaçada de extinção. Segundo os cientistas, a Drosera magnifica vive isolada no alto do Pico de Padre Ângelo, situado 1.530 metros acima do nível do mar, em Minas Gerais.
Medindo pouco mais de 9 milímetros, este pequeno animal despigmentado com múltiplas "pernas" representa uma nova espécie de isópode (crustáceos que vivem na água ou em terra), descobertos em uma caverna no município de Iuiú, na Bahia. Ele constrói abrigos de lama, um comportamento nunca antes visto em outras espécies. O “tatuzinho” das cavernas foi descrito com a participação direta do Centro de Estudos em Biologia Subterrânea da Universidade Federal de Lavras (UFLA).
O Homo naledi, uma antiga espécie do gênero humano, foi descoberto recentemente em uma caverna da África do Sul, onde foram exumados os ossos de 15 hominídeos. Ele é semelhante em tamanho (entre 144,5 e 147,8 cm) e peso a um humano moderno, e tem mãos e pés humanóides. Segundo os cientistas, a nova espécie tem uma caixa craniana mais similar às de seus antepassados que viveram de 2 a 4 milhões de anos atrás. Era capaz de se movimentar tanto pelas árvores quanto de andar sobre duas pernas e utilizar ferramentas. A idade exata dos restos mortais, uma vez determinada, terá implicações para o início da história do gênero humano.
Esta espécie de peixe foi descoberta durante uma avaliação de danos ambientais realizada pela Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA, após o derramamento de petróleo em águas profundas do Golfo do México, provocado pela explosão da plataforma Deepwater Horizon, da BP, em 2010. Diferentes espécies de tamboril podem ser distiguidas visualmente apenas por detalhes no filamento incomum que se projeta sobre sua cabeça como uma vara de pesca. Na ponta, há uma fonte luminosa, chamada "esca", que funciona como uma armadilha na escuridão do mar e é lar de bactérias simbióticas que são bioluminescentes
Esta nova libélula é apenas uma das 60 espécies recém-descobertas na África e reveladas em um único artigo de 2015. A maioria delas são coloridas e tão distintas que é possível identificá-las facilmente a partir de fotografias. Levando em conta que o nome do gênero é Umma, os cientistas não tiveram dificuldade em encontrar um nome para a espécie em destaque - e um bem familiar aos fãs de rock: Ummagumma é o nome do álbum duplo que o Pink Floyd lançou em 1969 ( e também é uma gíria da cidade britânica de Cambridge para sexo).
Fonte:Exame
Reditado por:Noticias Stop 2016
Fotografias:Getty Images
Tópicos:Biodiversidade, Ciência, Espécies, Meio ambiente, Planeta Terra, Planetas