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Delegação do Conselho de Segurança da ONU chega a Goma, na RDC

Africa
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O presidente congolês, Félix Tshisekedi, esteve reunido nesta sexta-feira (10) com uma delegação das Nações Unidas em Kinshasa, capital do país. Esta visita ocorre num momento em que confrontos pesados entre o grupo rebelde M23 e o exército congolês continuam no leste do país, aumentando o número de deslocados.


O chefe de Estado congolês, Félix Tshisekedi, acolheu nesta sexta-feira a chegada de uma delegação chefiada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, para além da representante da MONUSCO (Missão das Nações Unidas na República Democrática do Congo), em Kinshasa, capital do país.

O mandatário começou o seu discurso desejando as “boas vindas ao Congo, um país agredido”, e voltou a acusar o Ruanda de financiar o grupo rebelde M23. Tshisekedi pediu reiteradas vezes à ONU para que sancionasse o país vizinho, mas esta última prefere manter uma certa prudência.

Os membros do Conselho de Segurança da ONU chegam a Goma neste sábado (11), para avaliar a situação humanitária no Kivu do Norte, no leste do país. A delegação reiterou o seu apoio à Monusco, uma das maiores e mais caras missões das Nações Unidas no mundo, que conta com mais de 16.000 capacetes azuis estacionados nas regiões afectadas.

Esta visita ocorrerá num contexto particular, pois o cessar-fogo acordado em Luanda e que deveria ter entrado em vigor na passada terça-feira não foi respeitado. Os confrontos violentos entre o exército congolês e o grupo rebelde retomaram, nomeadamente nas proximidades de Sake, uma grande cidade situada a cerca de 20 km de Goma, e o número de deslocados não para de aumentar.


De acordo com uma publicação das Nações Unidas, somente no mês de Fevereiro cerca de 300.000 pessoas foram obrigadas a fugir de suas casas devido à violência no leste do país.

Primeiro avião de ajuda humanitária da União Europeia (UE)

O primeiro avião com ajuda humanitária da União Europeia (UE), em colaboração com a UNICEF, para a República Democrática do Congo também chegou nesta sexta-feira à noite em Goma, segundo anunciou o embaixador da UE neste país africano. O material deverá ser usado para socorrer as vítimas dos combates.

Esta ajuda chega num momento crucial visto que a maioria das rotas de abastecimento por terra até à capital estão cortadas e Goma encontra-se praticamente encurralada entre o Ruanda, a leste, o lago Kivu, a sul, e os rebeldes, a norte e oeste.

Jean-Marc Châtaigner, o representante da União Europeia, que esteve no local para receber o primeiro carregamento, chamou à atenção para esta crise humanitária, que segundo ele, permanece “desconhecida em todo o mundo”.

"Na província do Kivu Norte, existem hoje 2,3 milhões de pessoas deslocadas. Não vamos resolver tudo, mas é também uma forma de colocarmos em destaque uma situação que nos parece ser bastante desconhecida em África, na Europa e que nos parece ser bastante desconhecida no mundo. Portanto, esta é realmente uma forma de chamar a atenção e dizer: precisamos realmente de nos mobilizar porque a situação é realmente muito grave e, para nós, hoje, a RDC é a maior crise humanitária em África e provavelmente uma das maiores no mundo, depois da Ucrânia e depois da situação na Turquia e na Síria".

 

 

Fonte:da Redação e da RFI
Reeditado para:Noticias do Stop 2023
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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