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Ter., Abr.
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Salvar vidas sob bombas em Kherson

Ucrânia
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De dois em dois minutos ouve-se uma explosão em Kherson. Algumas mais próximas, outras mais longe, sempre o som de fundo de qualquer conversa aqui nesta cidade reconquistada - ou libertada como lhe chamam - pelos ucranianos a 11 de Novembro. O Rio Dniepre é a barreira natural que faz a linha da frente. Todas as horas são horas de bombardeamento - de ataque e resposta - entre russos e ucranianos.

A cidade está vazia de gente, poucos andam na rua. Quando alguém precisa de ajuda, como em todas as cidades do mundo, os paramédicos seguem para o local, prestando os primeiros socorros em caso de ataque. Para que nenhuma vida se perca, os serviços de emergência ensinam civis e polícias a reanimar uma vítima enquanto não chegam as ambulâncias.

"Tudo pode acontecer e temos que trabalhar em qualquer lado. Por exemplo, a margem direita do Dniepre foi libertada, mas há muitas aldeias ao pé do rio. E temos que lá ir ajudar as pessoas correndo o risco de sermos atingidos por disparos de tanques ou por ataques de morteiros” diz Leonid, de 73 anos , agora já remetido à formação em primeiros socorros.

Leonid, paramédico ucraniano de 73 anos.
Leonid, paramédico ucraniano de 73 anos. © José Pedro Frazão
No início da guerra, uma ambulância foi atacada e um dos membros de uma equipa de emergência foi morto a tiro.

Há também situações em que os socorristas podem ser apanhados em emergências que causam agora desconfiança. Há uma semana, por exemplo, os russos atingiram uma paragem de autocarros fazendo numerosos feridos. Os ucranianos acusam os russos de atingirem o mesmo local minutos depois, quando estava a ser prestado apoio de emergência.


“Não temos descanso. Vamos a vários locais de bombardeamentos mas o pior foi há um mês e meio quando atingiram o centro da cidade”, diz Vitali , um médico de 46 anos.

Vitali, médico nos serviços de emergência de Kherson, Ucrânia.
Vitali, médico nos serviços de emergência de Kherson, Ucrânia. © José Pedro Frazão
Os ucranianos sustentam que quando os russos ocuparam Kherson, ameaçaram várias vezes os médicos de morte se não socorressem alguns dos seus soldados. Nessa altura, os paramédicos, como outros habitantes, compraram novos telemóveis com números russos para protegerem os seus telefones. É nisso que pensam os socorristas quando imaginam os colegas paramédicos do outro lado do rio com quem pouco conseguem falar.


Na parte da região ocupada pelos russos, os serviços de emergência também não param, garantem do lado ucraniano.

 

 

Fonte:da Redação e da rfi
Reeditado para:Noticias do Stop 2023
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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