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ICM vai trabalhar no desenho de estratégias junto dos armazenistas

Niassa
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O Instituto de Cereais de Moçambique, ICM, vai trabalhar no desenho de estratégias junto dos armazenistas visando travar a saída do milho produzido na província do Niassa, para a venda no vizinho Malawi.

No pacote de medidas em vista, o ICM vai potenciar e colocar os agentes de comercialização agrícola locais nas zonas estrategicamente definidas visando permitir que todo o produto seja canalizado e comercializado nos armazéns moçambicanos.

A decisão foi a anunciada pelo director-geral do ICM, João Macaringue, na recente visita àquela província onde constatou, com preocupação, a saída de enormes quantidades de excedentes de milho dos distritos fronteiriços de Ngaúma e Mandimba, para a comercialização no Malawi.

Naqueles distritos, é notória a constante movimentação de pessoas com carregamentos de milho para o comércio transfronteiriço do Malawi, onde o preço de venda é mais aliciante daí a preferência dos produtores de comercializar os excedentes da produção.

Na óptica dos produtores, a ideia é bem-vinda na medida em que foi sempre vontade presente estabelecer transacções comerciais com o governo e não com o Malawi, para o efeito exigem a criação de critérios claros que vão nortear o intercâmbio.

Os administradores distritais confirmam a saída, na presente safra, de largas quantidades de milho para o vizinho Malawi e disseram ser difícil reter o produto em território nacional, pelo facto de os agentes comerciais daquele país estarem a comprar o produto a um preço que supera a oferta no país. 

“Temos tido problemas de invasão dos malawianos. Temos uma fronteira com cerca de 55 quilómetros e temos algumas vias que muita das vezes não temos capacidade de controlar o movimento dos nossos produtos”, disse o administrador de Ngaúma.

“Temos que accionar, em primeira instância, a possibilidade de se montar uma estação de compra para ver se, o mais cedo possível, iniciamos o processo e gradualmente vamos dar a confiança que os produtores precisam ter de que há capacidade interna a para aquisição da sua produção”, disse Macaringue. 

A província do Niassa tem uma vasta linha de fronteira comum, com mais de mil quilómetros, com o Malawi e Tanzânia, através dos distritos de Mecula, Sanga, Lago, Ngaúma, Mandimba, Necanhelas e Chimbonila.

 

 

Fonte:RM

Reditado para:Noticias do Stop 2017

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