O líder da Renamo, Afonso Dhlakama, anunciou hoje ter prorrogado para dois meses o período da cessação das hostilidades militares,Falando em teleconferência, Dhlakama explicou que os sessenta dias são para criar um ambiente favorável para o diálogo
entre o Governo e a Renamo.
“Isto é tranquilizar ambos lados, Renamo e o governo de Moçambique, para que as coisas possam correr bem e por outro lado, também oferecer a paz para os moçambicanos. Eu pude escutar, quando anunciei a trégua, na semana passada, escutava a Rádio Moçambique, havia gente, cidadãos que até diziam [queremos o número desse Dhlakma para lhe pedir para prorrogar]. Por isso que eu também sou chefe de família, sou moçambicano e estamos a fazer, realmente, para diminuir as mortes em Moçambique”, frisou Dhlakama.
Disse que a prorrogação do período do fim da trégua, é resultado da conversa telefónica que ontem manteve com o Presidente da República, Filipe Nyusi.
Na teleconferência, o Líder da Renamo disse estar cansado de ver moçambicanos a morrerem injustamente, daí ter afirmado que tudo está ser feito para manter uma pez efectiva no país.
“Estamos á procura de caminhos, porque Moçambique não pode ficar permanentemente assim. Deus não condenou, não criou Moçambique para ficarmos sempre nas matas, moçambicanos a matarem-se. Por isso essa possibilidade, é uma soluções que estamos a procurar ensaiar, se falharmos pronto, falhamos; se acertamos vamos acertar”, acrescentou.
Questionado sobre o conteúdo das conversas telefónicas que tem mantido com o Presidente da República, Dhlakama respondeu que nem tudo que fala com o Chefe do Estado deve ir para a imprensa.
“Agora, quanto as conversas que tenho tido com o Presidente da República, revelá-las, nem tudo pode ir para a imprensa, porque combinamos que algumas coisas ficam entre nós….., isto é não preciso que se dêem detalhes, poderá haver um dia que algumas coisas bem separadas possam ir para a imprensa e outras coisas ficam entre nós “, disse o Líder da Renamo.
A prorrogação da trégua inicia, esta terça-feira, até ao dia quatro de Março próximo.
Fonte:RM
Reditado para:Noticias do Stop 2016