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Parlamento do Equador aprova a expulsão da Odebrecht do país

Plenário também aprovou o início do processo para convocar o julgamento político do chefe da Controladoria Geral, Carlos Pólit, envolvido no caso Odebrecht

Parlamento
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A Assembleia Nacional (Parlamento) do Equador aprovou nesta terça-feira um conjunto de ações imediatas para prevenir e combater a corrupção, entre as que se incluem a chamada “morte civil”, um julgamento politico ao controlador, Carlos Pólit, e o pedido

de expulsão da construtora Odebrecht.
Com 106 votos a favor, de um total de 128 legisladores presentes na sessão plenária, a Assembleia aprovou uma moção apresentada pelo grupo governista Aliança País para executar ações imediatas contra a corrupção, em meio a um intenso debate com a oposição sobre as consequências do caso de subornos no país por parte da Odebrecht.
O Legislativo decidiu formar uma delegação com representantes de vários grupos parlamentares, incluindo a oposição, que vai mudar para os Estados Unidos e o Brasil para solicitar informações sobre essa suposta trama de corrupção.
Além disso, o plenário aprovou o início do processo para convocar o julgamento político do chefe da Controladoria Geral do Estado, Carlos Pólit, envolvido no caso Odebrecht e que está fora do país por razões médicas, segundo informações de seu advogado.
A Assembleia também convocou, de maneira imediata, o procurador-geral do Estado, Carlos Baca, que viajou na segunda-feira para o Brasil, que compareça diante da Comissão legislativa de Controle, e explique o avanço das investigações.
Eles também exigiram maior rapidez na investigação e no início dos processos contra todas as pessoas, públicas ou privadas, com ligações em casos de corrupção desde o ano de 1987 e em todos os níveis de governo.
O Parlamento exigiu a “reparação integral dos danos e prejuízos causados ao Equador por parte da Odebrecht” e, em seguida, realizar sua expulsão.
Além disso, ordenaram o término dos contratos que o país tenha com a Odebrecht e que não volte a contratar nenhum projeto da construtora.
Em dezembro do ano passado, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos informou que a Odebrecht pagou cerca de US$ 788 milhões em propinas em 12 países, entre eles o Equador.
O relatório mostrou que no país, entre os anos de 2007 e 2016, a construtora pagou propinas no valor de mais de US$ 35,5 milhões a “funcionários do Governo “, que supostamente gerou benefícios de US$ 116 milhões.

 

 

 

 

Fonte:da Redação e Por EFE
Reditado para:Noticias do Stop 2017
Fotografias:Getty Images/Reuters/EFE/AFP

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