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Empresa francesa lidera megaprojeto hidroelétrico

Economia
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Moçambique entregou o megaprojeto hidroelétrico de Mphanda Nkuwa a um consórcio liderado pela Eletricidade de França de que também faz parte a multinacional Total Energies. Analista alerta para riscos.
Mphanda Nkuwa deverá ser a segunda maior hidroelétrica de Moçambique, depois de Cahora Bassa, podendo produzir 1.500 megawatts. O megaprojeto tem um custo estimado de 4,5 mil milhões de dólares e foi agora entregue a um consórcio

liderado pela Eletricidade de França.

Em conferência de imprensa, esta sexta-feira (26.05), o diretor-geral do gabinete de implementação do projeto destacou os ganhos para Moçambique.
O projeto vai procurar uma estrutura competitiva que tenha a maior segurança energética, a maior competitividade da tarifa final de geração, para que, em particular, Moçambique possa capitalizar as valências do mercado internacional dentro da estruturação do projeto", disse Carlos Yum.

Setor nas mãos de empresas francesas?

O consórcio liderado pela Eletricidade de França - de que também faz parte a Total Energies – detém uma participação de 70% no projeto de Mphanda Nkuwa. As empresas públicas moçambicanas Eletricidade de Moçambique e Hidroelétrica de Cahora Bassa têm apenas 30%.

Em declarações à DW África, Borges Nhamirre, investigador do Centro de Integridade Pública (CIP), assinala a crescente inserção de empresas francesas no setor energético de Moçambique. E alerta para o risco da falta de diversificação das ofertas neste domínio.

"Quer dizer que a Total está a controlar muito o mercado energético em Moçambique", refere Nhamirre. "Isso pode ser bom, se a Total for um bom parceiro, mas, se houver falhas ou desentendimentos nessa parceria, pode representar um descalabro para Moçambique."
O analista do CIP, disse, entretanto, que o projeto da barragem sobre o rio Zambeze é de extrema importância, a avaliar pelas crises energéticas que os países da África Austral enfrentam: "Mphanda Nkuwa é mais para servir o mercado regional - a África do Sul, que enfrenta uma das piores crises de energia elétrica, ou a Zâmbia."

O projeto hidroelétrico está, no entanto, envolto em polémica, devido aos possíveis danos ambientais e impactos para as populações locais, que têm a agricultura e pesca como atividades de subsistência.

 

 


Fonte:da Redação e da DW
Reeditado para:Noticias do Stop 2023
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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